Etnografia urbana
Por: karolgaspar • 27/4/2015 • Trabalho acadêmico • 383 Palavras (2 Páginas) • 3.748 Visualizações
Aluno (a): Karoliny Thayse Pinheiro Gaspar
RGM: 1402501 Disciplina: Diversidade Étnico Cultural
Tutor: Hedney Carlos Gomes
A primeira corrente da etnografia urbana estuda os problemas dos países da periferia do capitalismo, onde, segundo ela, localiza-se os maiores problemas da urbanização.
O crescimento acelerado das cidades causa diversos problemas, entre eles, o trânsito, que, devido à grande quantidade de veículos nas ruas o tráfego fica cada vez pior. A falta de transporte público de qualidade é um dos principais motivos para esse excesso de veículos nas ruas, pois, na maioria das vezes, o transporte disponível deixa a desejar devido a precária situação em que se encontra ou a falta de opções para o usuário.
Outro problema frequente hoje é a saúde, que encontra-se em estado de calamidade devido à falta de investimentos que deveriam ser realizados pelas entidades responsáveis, pois, levando-se em consideração que nem todos têm acesso a um plano de saúde, o serviço público de saúde é a única opção, mas só quem depende dele sabe o que deve passar para conseguir um atendimento, péssimo atendimento, falta de estrutura, falta de médicos, entre outros.
A desigualdade é um fator alarmante, pois nas grandes cidades onde localizam-se famílias de classe média e alta, mas logo ao lado está a pobreza das favelas onde as pessoas moram situação precária, barracos, na maioria das vezes construídos de pôr madeiras e que raramente possuem saneamento básico. Os próprios moradores passaram a ter um certo comodismo e não buscam por seus direitos junto as autoridades responsáveis.
O alto índice de violência também é preocupante, há um certo tipo de discriminação com quem mora em favelas, acarretando assim o crescimento da violência.
Os aspectos desagregadores do processo de urbanização refletem o quão traumático pode ser o crescimento urbano para aqueles que o experimentam. Enquanto o lócus mostra a realidade da periferia presente no sistema capitalista, onde a distribuição de renda é visivelmente desigual, acarretando no auto número da população pobre e cada vez menor a quantidade de ricos.
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