FORD, O HOMEM E A MÁQUINA.
Por: Erica Christina Profissional • 13/6/2018 • Trabalho acadêmico • 914 Palavras (4 Páginas) • 321 Visualizações
FORD, O HOMEM E A MÁQUINA.
Esse filme mostra de maneira detalhada a trajetória de Henry Ford, que revolucionou a indústria automotiva pondo em prática conceitos extraídos da Administração Científica, onde era praticada o Taylorismo (de Frederick Winslow Taylor), que tinha como enfoque a Produção; mas desenvolvendo novas maneiras para execução do trabalho. Como as plataformas rolantes e a criação dos postos de trabalho, nos quais os empregados se mantinham em suas posições, movimentando-se na fábrica o mínimo possível, aumentando-se assim consideravelmente a produtividade.
O objetivo maior de Ford era a popularização de seus veículos e para isso ele implantou a produção em larga escala, conseguindo diminuir custos pela comercialização de apenas um único modelo, o Ford Bigode, conseguindo tornar seus veículos mais baratos e acessíveis às classes mais baixas. Isso posteriormente tornou-se um de seus maiores problemas, pois sua linha de produção não se diversificou pelo fato de não haver uma pessoa com ideias flexíveis e Ford não ser um homem do qual aceitava bem as críticas, o que acabou fazendo com que mantivesse as mesmas práticas administrativas, não se preocupando em estudar as novas tendências e necessidades, fornecendo assim aos seus concorrentes oportunidades de inserção no mercado, como foi o caso da Chevrolet.
Com relação à Administração Científica pode-se citar alguns pontos relevantes que foram observados no filme, como a adoção de uma postura centralizadora e intransigente que Ford demonstrava nas tomadas de decisões tendo por base a racionalidade absoluta, achando que possuía todo o conhecimento necessário para as resoluções de conflitos e também a valorização apenas da linha de montagem desprezando os demais departamentos.
Com relação aos trabalhadores, tinha-se como base o homo economicus em que eram desprezadas as necessidades relacionadas às melhores condições de trabalho. Em que esses empregados despendiam exaustivas horas exercendo as mesmas atividades, exigindo-se cada vez mais elevados índices de desempenho e como recompensa era utilizado apenas o incentivo monetário, isso era motivo de competição entre os empregados, porque estes ganhavam por produtividade, como foi demonstrado na cena do filme em que trabalhadores com elevado índice de estresse protagonizaram uma cena de violência, gerando um clima tenso na organização, sendo o posicionamento de Ford para a resolução desse conflito a diminuição da jornada de trabalho para oito horas com a criação de três turnos e a concessão de melhores salários. Mas com relação às condições ambientais, nada foi melhorado.
A utilização do homem apenas como uma ferramenta de trabalho posteriormente foi bastante combatida na Escola de Relações Humanas, em que ele passou a ser foco de estudos.
PRINCIPAIS PONTOS DAS TEORIAS CLÁSSICA E CIENTÍFICA.
FREDERICK WINSLOW TAYLOR
Seleção científica do trabalhador.
– o trabalhador deve desempenhar a tarefa mais compatível com suas aptidões; a maestria da tarefa, resultado de muito treino é importante para o funcionário e para a empresa.
Plano de incentivo salarial
– a remuneração dos funcionários deve ser proporcional ao número de unidades produzidas.
Divisão do trabalho.
– quanto menor e mais simples a tarefa, maior será a habilidade do operário em desempenhá-la. Ao realizar um movimento simples, repetidas vezes, o funcionário ganha velocidade na sua atividade, aumentando o número de unidades produzidas e elevando seu salário de forma proporcional ao seu esforço.
Ênfase na eficiência.
– existe uma única maneira certa de executar uma tarefa. Para descobri-la, a administração deve empreender um estudo de tempos e métodos, decompondo os movimentos das tarefas executadas pelos trabalhadores.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
A abordagem humanística da administração surge como reação lógica ao sistema excessivamente mecanizado proposto nas Teorias Clássica e Científica, no momento em que os princípios econômicos vigentes estavam passando por uma reformulação radical, consequente da crise de 1929.
Integração e comportamento sociais.
– mesmo dotado de excelentes condições físicas, o trabalhador socialmente desajustado terá baixa eficiência. Isso porque os aspectos sociológicos, psicológicos e emocionais são mais importantes do que os técnicos.
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