Fator humano no processo de controle
Por: juliobrilhante • 7/12/2015 • Trabalho acadêmico • 1.939 Palavras (8 Páginas) • 2.522 Visualizações
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1 – O fator humano no processo de controle.
2 – Os efeitos comportamentais do controle nas organizações.
O comportamento burocrático.
O comportamento tático.
Resistência ao controle.
3 - Abordagens estratégicas ao controle comportamental
Imposição externa:
Motivação interna:
4 - Controle Comportamental nas Organizações
CONCLUSÃO
REFERENCIAS
INTRODUÇÃO
Toda organização é composta por pessoas, que são os recursos mais preciosos para que possa alcançar os resultados que a empresa traça para obter lucros e sobreviver no mercado consumidor, além de torna-se um concorrente competitivo, mas por serem pessoas elas traçam expectativas individuais, são abarrotadas de anseios, temores, sentimentos que devem ser analisados minuciosamente, para que se colham as informações necessárias e factuais sobre o indivíduo e o desempenho que este vem atingindo no decorrer de suas atividades, para elaborar um melhor planejamento estratégico de controle, no qual são indispensáveis para as organizações. Sendo assim, para pessoas se relacionarem entre si e trabalharem em sintonia visando o bem da organização, é feito um estudo profundo para aproveitar o melhor desse recurso para as organizações, como serão mostrados no trabalho, diversos temas abordando as melhores maneiras de se desenvolver técnicas que moldem as pessoas de acordo com as necessidades da organização.
1 – O fator humano no processo de controle.
Toda organização é formada por pessoas dos mais diversos tipos de culturas, costumes e comportamentos. Para que uma empresa obtenha sucesso em suas atividades, torna-se necessário o planejamento de mecanismos de controle afim de que os colaboradores executem suas atividades de produção conforme o planejado. Controlar o comportamento das pessoas da organização não é um trabalho fácil, a pesar de existirem diversos programas que auxiliam a administração do comportamento das pessoas, os gestores assumem papel importantíssimo no processo de controle, pois um sistema de controle de pessoas só será bem sucedido caso exista a aceitabilidade por parte dos avaliados, ou seja, o fator humano assume o papel mais importante para um bom e adequado sistema de controle a fim de possibilitar o alcance dos objetivos da organização.
2 – Os efeitos comportamentais do controle nas organizações.
As organizações hoje dependem cada vez mais de recursos para melhoria dos sistemas de controle da empresa, contudo o fator humano é quem garantirá o sucesso ou insucesso desse sistema de controle, ou seja, são os indivíduos da organização que definirão se o sistema será eficaz ou não, respeitando ou desrespeitando o processo de controle da organização.
Quando as organizações utilizam uma atividade como centro de um sistema de controle, evidencia-se a melhoria do desempenho do individuo, pois fica claro a este o grau de importância dos seus trabalhos para que a empresa alcance seus objetivos, sendo assim o funcionário através desse sistema poderá direcionar seus esforços para cumprir as metas estabelecidas, além de corrigir seu comportamento com o intuito de melhorar seu desempenho dentro da organização. O sistema de controle também estabelece uma relação entre desempenho e remuneração capaz de incentivar o funcionário, na maioria das vezes, a executar as atividades mensuradas por um sistema de controle com mais energia, proporcionando uma satisfação pessoal por sua melhoria de desempenho nas tarefas.
Os sistemas de controles proporcionam a melhoria do individuo na organização, porém esses sistemas de controle podem acarretar comportamentos disfuncionais que nada mais é do que agir de forma contraria ao sistema de controle. Esses comportamentos disfuncionais podem aparecer de três formas: O comportamento burocrático, o comportamento tático e a resistência ao controle.
O comportamento burocrático.
Esse tipo de comportamento os indivíduos se preocupam apenas em realizar as atividades que estão inseridas no sistema de controle da organização, ou seja, os funcionários apresentam um bom desempenho diante nas atividades inclusos no processo de controle, entretanto não se preocupam na resolução de outras atividades que possibilitam na melhoria do desempenho da organização em sua totalidade, preocupam-se apenas em cumprir atividades dentro do sistema de controle, sendo inflexíveis.
O comportamento tático.
Nada mais é do que a tentativa de burlar o sistema de controle. As pessoas da organização, sejam os gerentes ou subordinados, buscam manipular os resultados alcançados na organização através de parâmetros de desempenho irrealista ou excessivos, o sistema deixa de ser uma boa analise de desempenho para seus usuários e passa a ser usado como melhor convém aos avaliados.
Resistência ao controle.
O controle vem com medidas que inibam a autonomia dos funcionários da organização, por este fato, as pessoas exercem um instinto de resistência ao sistema naturalmente devido os funcionários não se sentirem livres e o sistema de controle mostrar aos avaliadores os erros e faltas cometidas pelos que desempenham a atividade, o que gera um medo/receio aos avaliados, faz com que os avaliados criem uma competição entre eles, o que acaba fazendo que a satisfação dos membros da organização diminuam suas satisfações na empresa.
O sistema de controle sempre terá duas faces, positivas e negativas, mas a forma como esse será administrado fará total diferença na organização, podendo ter sucesso ou simplesmente aumentar o problema dentro da organização, por isso tanto o gestor como os que serão controlados devem saber da importância do sistema de controle na organização e serem flexíveis para alcançarem o sucesso da organização.
3 - Abordagens estratégicas ao controle comportamental
O controle é uma ferramenta utilizada como forma de monitorar e avaliar as atividades das organizações, para tanto, as empresas adotam determinadas estratégias de controle comportamental. Assim, de acordo com suposições que os gestores formulam acerca do que motiva seus funcionários podemos considerar duas abordagens: a imposição externa e a motivação interna.
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