Fgv Jogo de negocios

FGV – Pós Graduação em Administração de Empresas

Pós Adm 2013.1 – Jogos de Negócios        

Alunos:        Flavio

        Leonardo de Oliveira Capodifóglio

        Luis Gustavo Martins

        Nicole Povel

        Tainara Santos

Professor: Beno

Turma: 79

        O curso de pós-graduação em Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas oferece, quase ao final, uma disciplina chamada “Jogos de Negócios”. O objetivo é simular um mercado real no qual há diversas empresas competindo com os mesmos produtos, sempre em busca de conquistar mais espaço num mercado restrito. Assim, o jogo é constituído de 08 (oito) empresas que disputam um mesmo mercado. O segmento é o mesmo, porque os produtos produzidos por cada uma são semelhantes: celulares, smartphones e tablets.

        Inicialmente, todas têm a mesma parcela de mercado e os mesmos recursos (ativos). Em igualdade, não há nenhuma diferenciação entre os produtos (os investimentos feitos até o período inicial em propaganda, design e inovação são exatamente os mesmos). Para finalizar, todas têm acesso às mesmas informações, tanto do mercado (desde histórico de vendas até média de investimento dos concorrentes) quanto interno (custos e despesas).

        A partir do período 1 (um), cada empresa, ou seja, cada grupo, começa a delinear as próprias estratégias; alocar os recursos onde consideram interessantes; efetuar demissões e contratações segundo as necessidades da empresa; precificar o produto com vista no mercado; e definir a quantidade de produto a ser produzido, segundo estimativas de vendas. Desta maneira, o mercado vai se modificando. Empresas ganham parcelas, enquanto outras cedem. Começa a ser definido, portanto, o líder de mercado – assim como todas as outras colocações.

        No entanto, é importante destacar que o objetivo de cada empresa pode ser diferente: uns podem primar para a receita geral; outros, pela rentabilidade dos ativos; também pode ser colocado em prioridade o preço da ação. Depende da estratégia de cada empresa (grupo).

        No início do jogo, optamos por priorizar dois pontos: o aumento da receita e dos preços das ações, com perspectiva em bons resultados da empresa. Para tanto, foram adotadas as estratégias de aumento de investimento em inovação e propaganda e redução de custos (demissões e redução de capacidade fabril improdutiva). Ao notar que os estoques geravam altos custos, a empresa passou a trabalhar com uma projeção de vendas baseada nos dados históricos e tendência de crescimento de mercado. O objetivo é conciliar demanda e oferta com a maior precisão possível.

        Assim, através do aumento de investimentos em propaganda, inovação e design, pretendemos aumentar a venda – e a receita, em consequência. Também objetivamos, reduzindo os custos e diminuindo os estoques, melhorar o resultado da empresa. Assim, o bom resultado da empresa acarretaria num impacto positivo no preço das ações.

        Entretanto, tal estratégia, obviamente, gera alguns desafios para nossa empresa. Entre os principais, destacam-se a previsão do volume de vendas e a busca pelo equilíbrio dos custos de estoque e mão-de-obra ociosa. O primeiro enfrenta a incerteza do mercado, porque ao mesmo tempo que tentamos prever o volume de vendas com base em dados do passado, o mercado se modifica e reinventa, de acordo com as manobras e ações praticadas pelos concorrentes. Já o segundo é uma questão matemática: se diminuímos o volume produzido, a fim de evitar altos estoques, aumenta a quantidade de horas de trabalho ociosa.