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Fichamento: A Gestão da Produção

Por:   •  15/8/2018  •  Seminário  •  2.023 Palavras (9 Páginas)  •  229 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – DCSA

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO I

DOCENTE: LUCIO RIBEIRO

DISCENTE: EVELLY SILVA

Fichamento: LELIS, Eliacy Cavalcante.  Gestão da Produção. Unidade 4 – PCP e tópicos avançados da produção. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.

Pág. 121

“[...] Há um tipo de planejamento, conhecido como agregado. Ele permite saber com exatidão como e quanto buscar em termos de recursos em médio prazo [...] para dar inicio à produção [...] Uma vez definidos os requisitos básicos para a produção, entra-se em outra etapa, a de programar as atividades [...]. Daí tem-se a fiscalização constante. [...] Um dos planejamentos que se tornou possível é o Material Requirement Planning, ou planejamento das necessidades de materiais (MRP I), que permite planejar a demanda crescente, que por sua vez, é decorrente da demanda independente [...]”.

Pág. 122 - 123

“[...] para que o planejamento agregado seja colocado em pratica é preciso desagrega-lo. Esses dados devem estar registrados no Planejamento e Controle da Produção (PCP) com o desenvolvimento do Plano de Produção ou Plano-mestre de Produção (PMP). Ali estarão descritos quais os itens serão produzidos e quanto de cada um para determinado período. Vale lembrar que esse plano é simples quando os produtos envolvidos exigem poucas operações , caso contrário, ou seja, se houver necessidade de muitas operações com o uso do mesmo equipamento para vários produtos, tornar-se-á bem mais complexa a tarefa [...].”

Pág. 122 - 123

“[...] para que o planejamento agregado seja colocado em pratica é preciso desagrega-lo. Esses dados devem estar registrados no Planejamento e Controle da Produção (PCP) com o desenvolvimento do Plano de Produção ou Plano-mestre de Produção (PMP). Ali estarão descritos quais os itens serão produzidos e quanto de cada um para determinado período. Vale lembrar que esse plano é simples quando os produtos envolvidos exigem poucas operações , caso contrário, ou seja, se houver necessidade de muitas operações com o uso do mesmo equipamento para vários produtos, tornar-se-á bem mais complexa a tarefa [...].”

Pág. 123

“Objetivos do PCP: Em uma primeira etapa implica distribuir as operações necessárias nos diversos centros de produção, que é a alocação de cargas. Na etapa seguinte, temos o sequenciamento das tarefas [...] Uma vez definida a ordem, é preciso fiscalizar se tudo está ocorrendo como o previsto. Programação da Produção: [...] há varias maneiras de se programar a produção, e elas dependerão da natureza do sistema produtivo [...]”.

Pág. 124 - 125

“Programação para sistemas de volumes intermediários: [...] é recomendável que sempre se busque colocar na sequencia produtos que se assemelhem em termos de necessidade de processamento, pois nesse caso, o custo de preparação será menor do que se fossem produtos diferentes. [...] Porque nesse caso se perderá menos tempo no ajuste da linha. [...] O Tempo de esgotamento é uma medida de urgência com que o produto deve ser fabricado. Quanto menor esse tempo, mais rápido faltará o produto [...]”.  

Pág. 127 - 128

“[...] a técnica de esgotamento é dinâmica, porque em cada rodada de produção há uma nova programação. No entanto, é bom lembrar que essa técnica não considera os custos de preparação das maquinas, ou os custos de manutenção e falta de estoques. Há a possibilidade também de que, ao se aplicar a técnica, ao longo do tempo, resulte em estoques muito altos ou baixos [...]”.

Pág. 128

“Programação para sistemas de volumes baixos: Esse tipo de programação inclui tanto as atividades industriais quanto as de serviço. As industriais caracterizam-se pela produção variada e constante [...] No caso da área de serviços, as operações agirão nos próprios clientes. [...] Vale destacar que a  programação da produção nos sistemas que funcionam constantemente não é nada simples, em razão do seu arranjo físico e seus centros de trabalho especializados. Por isso, há grande possibilidade de acumular de estoques de material em processamento [...] A programação deve preocupar-se com dois pontos básicos para que a programação ocorra: como será a alocação de carga entre os centros de trabalho, e como será o sequenciamento dessas operações em um dado centro ao qual a carga já foi alocada [...]”.  

Pág. 129

“[...] Existem duas técnicas para alocar cargas. A primeira é feita por meio de gráficos de Grantt, e a segunda é pelo método de designação. [...] Esse gráfico [...] é composto por uma tabela dupla entrada, sendo cada linha horizontal correspondente a um recurso produtivo de que se dispõe. [...] Já as divisões verticais dizem respeito às unidades de tempo. [...] Já o método por designação é um modelo de programação linear projetada com a finalidade de apontar recursos para trabalhos que devem ser realizados [...]”.

Pág. 130 -131

“[...] demanda independente é composta por produtos acabados que atendem às necessidades de um público. [...] O MRP ficou mais amplo e passou a incluir outros insumos, [...]. Esses softwares passaram a se chamar Manufaturing Resources Planning (MRP II). Com o surgimento de computadores cada vez mais avançados, novos softwares surgiram, como o Enterprise Resource Planning (ERP), ou planejamento de recurso da empresa. Nesse sistema, o objetivo principal é a integração das áreas da empresa [...]”.

Pág. 132

“[...] o MRP II é fundamental para que os fabricantes possam gerenciar seus estoques de demanda dependente e programar pedidos de reposição. [...] Bill of Materials (BOM) [...] descreve todos os componentes de um produto , bem como as relações destes com sua origem e as quantidades utilizadas pela engenharia e pelos projetos de processo [...]”.

Pág. 132 - 134

“[...] Itens de estoque [...] Entre os itens de estoque temos: Item acabado: nada mais é do que o produto final, pronto para ser vendido para os clientes. [...] Item intermediário: possui pelo menos um item de origem e um componente. [...] Subconjunto: é um item intermediário que é montado a partir de mais de um componente [...] Item comprado: por vir de um fornecedor, não possuem componentes, mas possui itens de origem, e seu estoque é considerado matéria-prima [...] Plano-mestre de produção: [...] mostra, de maneira detalhada, os itens que serão produzidos em determinados períodos, e se divide em plano de vendas e operações em programas por produtos [...]”.

Pág. 134 - 136

“[...] O processo de desenvolvimento de um MPS se divide em duas etapas: [...] Calcular estoques disponíveis e projetados – trata-se de uma estimativa da quantidade do que irá sobrar por semana após satisfazer os clientes. [...] Determinar o momento e as quantidades de produtos no MPS – a finalidade é obter um saldo de estoque projetado não negativo à disposição. Nesse caso, as quantidades no MPS devem suprir todas as faltas de estoque [...]”.

Pág. 137

“[...] A finalidade do registro de estoques é a liberação de pedidos, recebimentos programados, ajuste de datas de vencimento para os recebimentos, retiradas de estoque, cancelamento de pedidos, correção de erros de estoque etc. Manter os estoques atualizados talvez seja, também, seu principal objetivo. Ele é dividido em períodos”.

Pág. 138 - 140

“[...] Segundo Krajewski, Ritzman e Malhotra (2009), o registro de estoque é composto por cinco informações: Necessidades brutas – são compostas pelo total da demanda de todos os itens de origem e também da demanda que não seria considerada importante em outras situações [...]. Recebimentos programados – são aqueles pedidos que foram feitos, mas que ainda não puderam ser concluídos. [...] Estoque disponível projetado – refere-se à quantidade estimada disponível a cada semana em seu estoque após satisfazer as necessidades brutas. [...] Recebimentos planejados – são aqueles pedidos ainda não liberados para a fabricação ou fornecimento, por mudar de uma semana para a outra, pois ainda estão na fase de planejamento. [...] Liberação de pedidos planejados – normalmente, todos os fluxos de estoque [...], realizam-se ao mesmo tempo e no mesmo período, daí a importância de se saber quando um pedido de certo produto em certa quantidade deve ser emitido [...]”.

Pág. 140

“[...] Também é importante tratar os fatores de planejamento em relação ao registro de estoque do MRP I. Vejamos quais são. Planejamento do longo prazo de entrega – refere-se à estimativa que se faz do tempo entre a criação de um pedido até o recebimento do item no estoque [...]. Regras de dimensionamento do lote – servem para definir o momento e quantidade dos pedidos. [...] Estoque de segurança – trata-se de uma decisão mais complicada para ser tomada em relação aos itens de demanda dependente do que para os de demanda independente. [...]”.

Pág. 141

“[...] explosão do MRP [...] trata-se de um processo gerador do plano de necessidades materiais para componente de um produto. [...] quando usamos essa expressão, estamos dizendo que o MRP está se fragmentando [...]”.  

Pág. 141 - 143

“[...] as fontes de necessidades brutas de um item [...] são as seguintes: MPS para produtos acabados que sejam itens finais, liberações de pedidos planejados para produtos abaixo do nível do MPS; e outras necessidades. Sem contar todas as necessidades não originárias do MPS, como a demanda por peças de reposição. [...] O MPR II também gera outros relatórios importantes. São eles: Notificação de ação – a cada vez que o sistema é atualizado, um memorando é gerado. [...] (CRP), ou planejamento das necessidades de capacidade – dele fazem parte projetos de necessidades de capacidades para estações de trabalho organizadas por estágios [...] (MRP II), planejamento de recursos de fabricação – ele associa o sistema de MRP básico com os processos essenciais e de apoio à empresa, principalmente o sistema financeiro desta. [...] o MRP acabou evoluindo para um sistema integrado de gestão (ERP) [...]”.

Pág. 143

“[...] a Gestão de Recursos da Informação (GRI), [...] se baseia em três conceitos: Informação [...] Sistema de Informação [...] Tecnologia de Informação. [...] O ERP faz a integração dos processos de negócios da organização, além de mostrar dados que serão fundamentais para a tomada de decisões estratégicas [...]”.

Pág. 144

“[...] com o surgimento do ERP, foi possível haver integração entre o fluxo de informações dos departamentos de uma mesma empresa [...]”.

Pág. 146

“[...] O fato de todas as informações estarem integradas facilita muito o trabalho dos gerentes de monitorar todos os produtos da empresa, a todo o momento. Uma tendência crescente nos últimos anos é a da interoperabilidade [...] que é [...] um modulo, ou parte, de um software que pode interagir com outros, trocando informações mesmo que sejam de fabricantes distintos [...]”.

Pág. 146 - 147

“[...] O sistema JIT preocupa-se em eliminar os recursos que são desnecessários e as demoras excessivas buscando [...] dar maior valor agregado para cada atividade. [...] Há diversas ferramentas, métodos e técnicas que podem ser utilizadas no ambiente da filosofia JIT [...] Um desses métodos é o paka-yoke, ou a prova de falhas, que tem como finalidade criar sistemas capazes de evitar ou diminuir o máximo as falhas humanas, pela adoção de um único procedimento adequado [...]. Outro método japonês é o jidoka e andon, que permite que tanto os funcionários quanto as máquinas tenham condições de perceber anormalidades nos resultados. [...] A situação mais favorável para o sistema de produção enxuta é quando há uniformização da distribuição das cargas nas estações de trabalho [...]”.

Pág. 148

“[...] Outro aspecto [...] muito importante em uma empresa é ter trabalhadores que consigam realizar mais de uma tarefa [...]. Outro método fundamental para o JIT é a adoção da metodologia 5S, que contribui para melhorar a pontualidade, a produtividade, além de aumentar a qualidade e proporcionar um ambiente de trabalho seguro. [...].”

Pág. 149

“[...] o sistema Kanban [...] significa cartão ou registro visível. São cartões que servem para administrar o fluxo da produção em uma fábrica são postos em um contêiner [...] de itens fabricados [...]”.

Pág. 150

“[...] o Mapeamento do Fluxo de Valor [...] trata-se de um instrumento utilizado para evitar desperdício. Para isso, ele elabora um mapa visual em que cada processo do fluxo de materiais é retratado, além de oferecer informações sobre o produto. [...]”.  

Pág. 152

“[...] Uma vez mapeado o estado atual, os analistas verificam nele as fontes de desperdício e podem usar os métodos de produção enxuta [...] para criar um mapa do estado futuro [...] Com a criação do mapa do estado futuro, a ultima decisão é criar e ativar um plano de realização para atingir as metas de tal estado. [...]”.

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