Fichamento Gestão de Pessoas
Por: lauracadutra • 14/5/2018 • Artigo • 993 Palavras (4 Páginas) • 195 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL
Fichamento de Estudo de Caso
Laura Cavalieri de Alencar Dutra
Trabalho da disciplina Gestão de Pessoas
Campo Grande
2018
Estudo de Caso:
Gestão de Pessoas:
Equipes eficientes trabalham com missão comum.
REFERÊNCIA: Harvard Business School. 407-P02. October 4, 2011.
Trata-se de estudo dirigido escrito em 2011 que traz definições sobre processos realizados em equipes, reflexões sobre pontos positivos e negativos dentro de um ambiente de trabalho coletivo e busca dar orientações para aumentar a efetividade e diminuir conflitos, a fim de transformar o núcleo de determinadas pessoas que trabalham com um objetivo comum em um projeto extremamente produtivo.
O texto começa destacando em seu preâmbulo, que o mundo atual é muito competitivo e força cada vez mais as pessoas a trabalharem em equipe, porque, afinal, indivíduos realizam melhor tarefas mais rápidas e simples. Quando a tarefa é complexa, com maior prazo e necessita de competências diversificadas, a equipe é mais recomendada.
Porém, nem sempre pessoas trabalhando juntas significa equipe eficaz.
No item “Processo de Equipe Eficaz”, o texto define uma equipe de alto desempenho como aquela que desenvolve trabalho árduo, tempo passado juntos e atenção ao trabalho. O autor destaca que o tempo é fundamental porque os indivíduos, conforme os dias correm, vão mostrando suas habilidades que podem, ou não, se encaixar com as habilidades dos parceiros, sendo papel do gestor observar as mudanças de comportamento ao decorrer do processo e intervir quando necessário, gerindo estas habilidades, conflitos e sintonias.
O autor destaca que existem quatro aspectos do processo de equipe fazem a eficácia da equipe e são alteradas de acordo com a composição e comportamento das pessoas que formam o time: tomada de decisões, participação, influência e conflito.
Uma equipe, para tomar decisões verdadeiramente eficazes, deve evitar cair na “tentação” de querer resolver os problemas com soluções mais fácies, ou adotar a primeira solução que aparece, sugerida, por vezes, pela pessoa que possui voz mais ativa, em detrimento de outra que demore mais tempo para surgir, mas pode ser mais eficaz. A pressa em solucionar pode boicotar um bom processo de tomada de decisões.
Para evitar, a equipe deve, nessa sequência, identificar e explorar o problema, gerar todas as soluções possíveis, aperfeiçoar e criticar as soluções possíveis e implementar a solução, pois, passando com calma por todos esses degraus, a decisão tomada possui maior chance de guiar ao resultado esperado pela empresa e, consequentemente, trazer o bem maior à equipe.
Para isso, destaca-se a importância da participação. O autor discorre sobre os diferentes tipos de participações que podemos encontrar nas equipes e o que significa quando existe uma disparidade muito grande entre os níveis de participação: “Tipicamente, pessoas de posição social mais alta, com mais conhecimento ou que simplesmente são naturalmente mais falantes tendem a participar mais ativamente. Aqueles que se importam mais com uma determinada questão (e por isso podem ser menos objetivos) ficam mais motivados a participar do que os demais, que podem ter ideias melhores a oferecer.”
Muito se lutou pela inclusão de todas as classes, gêneros e culturas dentro do mercado de trabalho e hoje, essa diversidade é muito presente, o que leva ao convívio com as diferenças, diariamente. Este convívio só tem a acrescentar às empresas. O importante é observar que as diferenças existem e respeitá-las durante o processo de tomada de decisões – alguns falarão mais, outros terão mais experiências de vida, outros procurarão reconhecimento pelas suas ideias e poderão deixar de sugeri-las quando não se sentirem apreciados, enquanto o colega pode continuar a falar mesmo assim. O ser humano é único e participa de jeito único em suas equipes. Cabe ao gestor observar a ação e reação de cada um e conduzi-los da melhor forma, intervindo quando necessário: reafirmando o que alguém que pouco participa disse, transformando o ambiente em um local seguro de fala para que as pessoas mais tímidas se sintam confortáveis, não recriminando fortemente, etc.
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