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GLOBALIZACIÓN, CRISIS Y TRANSFORMACIONES EN LA GOBERNANZA FINANCIERA

Por:   •  9/5/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.134 Palavras (9 Páginas)  •  609 Visualizações

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UNIVERSIDAD NACIONAL DE LA MATANZA

ESCUELA DE POSGRADO

LUIZ FERNANDO TEODORO

RONALDO CARDOSO DE OLIVEIRA

RESPOSTAS DAS PERGUNTAS FORMULADAS DO SEMINÁRIO: GLOBALIZACIÓN, CRISIS Y TRANSFORMACIONES EN LA GOBERNANZA FINANCIERA

BRASIL, 2014

1) Explique en qué consiste la globalización financiera. Indique cuáles fueron los principales requisitos para que haya tenido lugar y sus implicancias sobre la economía global.

Por mais se queira associar a ideia do que se entende por globalização financeira à expansão da tecnologia, mais especificamente, aos meios de comunicação, é oportuno pontuar o entendimento a seguir:

“A globalização financeira inscreve-se num processo histórico longo e complexo, conduzindo à mundialização da economia. As suas causas são múltiplas, de ordem política, demográfica e tecnológica.” (PHILON:2007)

O que se pode destacar é que, as NTIC´S (Novas Tecnologias da Informação) imprimiu uma nova dinâmica às transações financeiras mundiais, propiciando a redução de tempo, em face da velocidade na transmissão de dados; de custos, em função das transferências de capitais de forma eletrônica; e, bem como, de lugar, permitindo transações de qualquer parte do mundo em tempo real. Isto posto, cabe salientar a existência anterior da globalização financeira à NTIC´S, tendo suas bases na Teoria Liberal e, fortalecida e difundida internacionalmente na Teoria Neoliberal e Teoria Keynesiana, principalmente após 1950, impulsionado pela evolução do próprio mercado financeiro,  principalmente em função do reestabelecimento da confiança nas transações financeiras, a adoção de modelos de câmbio flutuante pelos países desenvolvidos e o aumento dos preços do petróleo, conforme destacado em (Helleiner, 1985).

Desse modo, ainda em (PHILON, 2007) “Estas políticas, ditas "neoliberais", visam refazer as ligações com a ideologia da livre iniciativa e do livre comércio desenvolvidas por Adam Smith e por David Ricardo no século XIX. Mas, o projeto político neoliberal é diferente porque consiste em dar a prioridade absoluta à lógica do mercado e aos interesses dos detentores do capital financeiro, o que explica o papel dominante da finança no processo contemporâneo de mundialização”.

Contudo, a globalização financeira pode ser definida como um processo de interligação dos mercados de capitais aos níveis nacionais e internacionais, representado pela unificação dos mercados financeiros em nível global, amparado por um conjunto de leis, regras, medidas e portarias político-econômicas, afim de, propiciar o livre fluxo de capitais em qualquer território.

No que tange ao amparo ao livre fluxo de capitais, cabe a cada Estado nesse processo de fortalecimento do livre mercado mundial, primeiramente a retirada de qualquer tipo de barreira operacional e regimentar aos fluxos internacionais e, conseguinte, o enfraquecimento dos marcos regulatórios nacionais para garantir a abertura das fronteiras e rompimento dos compartimentos local, retratadas nos mercados: monetário, câmbio, financeiro e a prazo.

Tais medidas por sua vez, apresentam implicações das mais variadas ordens nas economias do mundo, apresentando maiores impactos, principalmente, negativos aos países periféricos, tido como de terceiro mundo, e, de menor impacto, aos países industrializados, desenvolvidos, pela sua capacidade econômica.

Ao observarmos as correntes de pensamento favorável a mundialização financeira, destaca-se Hussain et al. (2009), onde argumentam que: “...de acordo com a teoria do comércio internacional o aumento do comércio livre e do Investimento Estrangeiro Direto (IDE), através do impacto no crescimento, reduz a pobreza e equilibra a distribuição do rendimento nos países em desenvolvimento. No entanto, há, também evidência empírica que sugere que o comércio afeta adversamente os pobres e leva à deterioração na distribuição do rendimento destes mesmos grupos de países.”

Enquanto que, a corrente de pensadores reticentes a esse processo de globalização apontam diferentes teorias na justificativa do acirramento das desigualdades mundiais serem maiores a medida do avanço dessa globalização.

Conforme podemos encontrar em (Kaizeler apud Wade, 2012) ao explicar que o impacto da globalização nas desigualdades podem ser classificadas em três categorias: A teoria neoclássica do crescimento que sugere a convergência do rendimento entre países no longo prazo, devido ao aumento da mobilidade de capital; a teoria do crescimento endógeno, que defende menor convergência, uma vez que o aumento da inovação tecnológica diminui a remuneração do capital; e por fim a teoria da dependência, que defende que os países menos desenvolvidos ganham menos com a integração económica, uma vez que têm menores condições de acesso aos mercados internacionais.


2) Defina qué es el neoliberalismo y desarrolle sus características principales.

Antes de iniciarmos a conceituação de neoliberalismo, se faz necessário pontuar seus princípios teóricos. O pensamento neoliberal tem seu surgimento a partir da crítica ao intervencionismo e à doutrina keynesiana, apoiada em três principais e importantes escolas do pensamento neoclássico: a escola austríaca representada por Hayek, considerado o pai do pensamento neoliberal contemporâneo; a escola de Chicago, liderada por Schultz e Becker (ambos ligados à teoria do capital humano) e Milton Friedman (1912-); e a escola de Virgínia ou public choice, personificada por James M. Buchanan (1919-). (Moraes, 2001, p. 42)

Ainda, segundo Moraes (2001, p. 33), a América Latina foi o cenário para as primeiras grandes experiências neoliberais, em destaque: Chile final 1973; Argentina em 1976; Bolívia 1985 e, entre outros países da região, tendo como principal objetivo a renegociação e pagamento da dívida externa, passando o Banco Mundial e o Fundo Monetário Mundial (FMI) a conduzir e gerenciar as medidas político-econômicas neoliberais, políticas de austeridade, de ajustamento à garantir o pagamento da dívida externa.

Destarte, podemos entender a teoria neoliberal como um conjunto de ideias político-econômicas que defende o amplo fluxo de mercadorias e capitais no mercado interno, livre mercado, e, em relação ao papel do Estado, é apregoado a sua participação mínima no mercado, ou seja, o estado-mínimo. Sendo assim, podemos destacar:

“...a liberdade econômica constitui requisito essencial da liberdade política, permitindo aos indivíduos cooperarem entre si, sem coerção ou direção centralizada, reduzindo a área sobre a qual é exercido o poder político. Além disso, dispersando o poder, o mercado livre proporciona um contrapeso a qualquer concentração do poder político que porventura venha a surgir. A combinação de poder político e econômico nas mesmas mãos constitui receita certa de tirania.” (Friedman, , 1984, p. 16)

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