GREEN OFFICE: IMPLANTAÇÃO DE UM ESPAÇO COWORKING EM POUSO ALEGRE
Por: Unicastro12 • 9/5/2018 • Artigo • 4.989 Palavras (20 Páginas) • 602 Visualizações
GREEN OFFICE: IMPLANTAÇÃO DE UM ESPAÇO COWORKING EM POUSO ALEGRE
Danielle Aparecida Herculano de Castro
Juarez Monteiro de Rezende
RESUMO
Este trabalho analisa a viabilidade mercadológica, econômica e financeira da implantação de um coworking em Pouso Alegre. Tal abordagem é devida ao fato da cidade não possuir um empreendimento com tal porte e diferenciais para oferecer esses serviços. O estudo realizado teve como objetivo realizar a viabilidade técnica, econômica e comercial do espaço coworking Green Office, que ao todo é composto por estações de trabalhos exclusivas, salas de reuniões e salas para palestras/aulas. Ao final, foi desenvolvido e pode ser julgado o potencial dessa nova empresa no mercado, levando em conta todos os fatores externos e internos que possam afetar o negócio. Pode concluir que é de extrema importância um estudo como este para analisar todas as variáveis de um negócio e conseguir fazer uma previsão de seus resultados, diminuindo assim os possíveis riscos. É um mercado novo e pode concluir que a região possui um amplo mercado e clientes potenciais ainda não explorados. Após analisar todo o estudo, pode concluir que o projeto é viável tanto na parte estratégica e de mercado, quanto na parte financeira, demonstrando ótimo índices nos mesmos.
Palavras-chave: Coworking. Viabilidade. Estudo. Análise.
1 INTRODUÇÃO
O estudo irá apresentar o estudo de viabilidade do espaço de coworking Green Office, empresa situada em Pouso Alegre – MG, tendo como seu principal objetivo oferecer a estrutura física, com o suficiente de aparelhos e equipamentos para os profissionais que procuram um espaço para realização de seu trabalho.
“Todos que trabalham em uma mesma área – ou várias áreas conjugadas – dividindo custos de um local que traz não só a facilidade e serviços, mas também a chance de conhecer pessoas similares a fazer negócios internamente. ” (SEBRAE, 2016).
O espaço poderá limitar os gastos com estrutura física, sendo viável para empresas e profissionais liberais que buscam reduzir os gastos com estruturas físicas próprias para seu trabalho, fazendo com que enxugue os seus custos e aumentem os lucros.
É destinado também para quem está começando seu negócio agora e não tem como investir um alto valor para ter sua estrutura física própria, utilizando o espaço com todos os seus recursos por um preço mais acessível para desenvolver suas ideias, produtos e serviços.
Além disso, o espaço oferece um ambiente dinâmico e que tem um grande potencial para aumentar a rede de contatos entre os usuários do espaço.
1.1 Trabalho colaborativo
Mesquita (2016) explica a dificuldade de revisão bibliográfica de literatura sobre empresas de coworking. Pelo fato do fenômeno ser recente, poucos materiais estão disponíveis em revistas acadêmicas. Até as definições para uma empresa de coworking se divergem, algumas fontes tratam coworking o espaço de trabalho e outras tratam como uma prática ou forma de trabalhar.
Priesnitz (2015) escreve que empresas de coworking não são somente compartilhamento de espaços, são sobre uma comunidade, compartilhar o ambiente de trabalho, dicas, conselhos, ideias. Nesse cenário, muitos espaços funcionam como aceleradores e incubadoras de empresas, ajudando empreendedores a aprender sobre o negócio e evitando gastos com altos alugueis. Os pilares para a empresa de coworking são liberdade, acessibilidade, sustentabilidade e comunidade.
Pinheiro (2015) descreve o serviço de coworking como “infraestrutura básica de um escritório tradicional, mas com a essência de liberdade, comunidade e criatividade de um profissional liberal”.
1.2 Motivos para alugar um escritório compartilhado
Galli (2015) escreve que há sete motivos para um startup alugar um escritório compartilhado:
1. O primeiro motivo é que há menos burocracia quando existe uma pessoa por trás da empresa de coworking lidando com burocracias relativas ao espaço. Antes de iniciar um trabalho em uma estrutura própria, é necessário uma série de burocracias, como, contratos, licenciamentos, alvará, limpeza geral, serviço de pintura, instalação de água, luz, telefone e internet. Para os clientes de empresas de coworking, a única burocracia é o contrato de utilização, eliminando todas as outras dispersões ao negócio principal do startup.
2. O segundo motivo é a possibilidade do espaço da empresa de coworking ser escalável. Ou seja, para startups onde o desenvolvimento é rápido, a contratação de novas pessoas e a alocação delas na estrutura do coworking já utilizado, é um diferencial.
3. O terceiro motivo é que é mais fácil de lidar com o risco. Pelo fato de um startup normalmente desenvolver um empreendimento inovador, depende da resposta do mercado. Manter contratos longos e com limitações é um risco para essas empresas que estão iniciando suas operações.
4. O quarto motivo é a visibilidade que o ambiente da empresa de coworking pode oferecer para divulgação e aumentar o contato com os clientes.
5. O quinto motivo é a localização. Ter um espaço que seja organizado e profissional para reuniões com clientes e fornecedores e que seja de fácil acesso é uma preocupação para novas empresas.
6. A decoração moderna e os serviços práticos oferecidos por empresas de coworking é o sexto motivo.
7. Para finalizar, o sétimo motivo, não é uma onda. Empresas de coworking estão crescendo tanto em reconhecimento como um bom local de trabalho como oferecendo cada vez mais opções aos clientes.
2 CONTEXTUALIZAÇÃO
A localização do terreno para a construção e desenvolvimento deste escritório será Rua Irmã Elizabete de Barros Cobra, nº 170, na cidade de Pouso Alegre – MG e onde o terreno será adquirido e fornecido para a construção do escritório compartilhado denominado Green Office.
2.1. Descrição do projeto
O projeto deverá conter as seguintes quantidades de salas e estações para atender as expectativas do negócio:
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