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Historia da riqueza do homem - Resumo dos capítulos 15, 16 e 17

Por:   •  3/7/2017  •  Abstract  •  1.513 Palavras (7 Páginas)  •  2.620 Visualizações

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Capítulo XV: Revolução – Na Indústria, Agricultura, Transporte

        O século XVIII foi um período que ocorreu uma imensa transformação no sistema produtivo. A máquina movida a vapor, criada por Watt, teve uma fundamental importância durante o período, na revolução industrial, substituindo trabalho humano pela força do vapor. O sistema fabril, agora com a sua divisão de trabalho, representou um gigante aumento na produção.

        Durante esse período, foi observado um grande aumento populacional, assim como uma queda na taxa de mortalidade, que foi ocasionada pelo desenvolvimento na medicina.

        Foram introduzidas novas técnicas também na agricultura. Terras de descanso passaram a ser mais bem aproveitadas e mais pessoas tinham acesso à comida.

         Ao mesmo tempo em que a produção aumentava, novos meios de transporte movidos pela tecnologia do vapor foram criados para atender as necessidades da época.

        Navios cargueiros e ferrovias indicavam um mundo diferente e mais complexo.

        

Capítulo XVI: “A semente que semeais, outro colhe.” 

        Neste capítulo, o autor da obra explica que a maioria das histórias contadas sobre o período industrial são fantasiosas, pois só apontam os fatos brilhantes e positivos.

        Por causa dos fechamentos de terras ocorridos anteriormente, muitos camponezes tiveram que migrar para as cidades, sendo obrigados a vender sua força de trabalho a preços mínimos.

        A revolução industrial sem dúvida representou um tremendo progresso em termos econômicos, porém para bem poucos.

        A imensa maioria passava fome, privações e a morte decorrente das longas jornadas de trabalho, péssima alimentação e pobreza generalizada.

        O que ocorreu é que as máquinas e as fábricas concentraram ainda mais a renda na mão de poucos, retirando o mercado artesão tradicional e substituindo-o pela exploração e miséria da classe trabalhadora.

        Nas indústrias, a realidade era péssima. A maquinaria tinha uma capacidade operacional explorada  ao máximo levando a longas jornadas de trabalho de até 16 horas.

        Máquinas valiam mais que os homens. Por exemplo, os trabalhadores não podiam sequer beber água e eram proibidos até de assobiar no trabalho.

        Crianças chegavam a trabalhar duro por cerca de 15 horas por dia, sem parada nem folga, trabalhando de pé sob ameaça e mesmo espancamento caso dormisse de cansaço. Tudo isso para receber muito pouco.

         A situação era tão grave ao ponto de o pai agradecer a deus pela morte do filho, pois assim era menos um para sustentar e menos um a ter que passar por aquele enorme sofrimento nas fabricas.

        O trabalho infantil dentro da própria família sempre fez parte da tradição dos trabalhadores agrícolas e artesãos. Porém agora era descaradamente explorado por uma minoria de patrões, em escala, numa situação muitas vezes pior que a escravidão.

        Enquanto os donos das empresas ficavam cada vez mais ricos, os operários sofriam muito para viver, trabalhando em excesso e não possuindo direitos básicos. Era evidente uma tremenda desigualdade social na época.

        Aqueles que estavam sendo explorados pelo menos tinham vaga no sistema e recebiam seu salário. Havia um estoque muito grande de trabalhadores desempregados, principalmente idosos. Pobre mesmo era o artesão que nem explorado conseguia ser.

        A própria igreja apoiava o sistema, concordando com a ideia de que a maioria dos homens nasceram para trabalhar duramente.

        Os trabalhadores resolvem então lutar por seus direitos, querendo uma menor carga horária de trabalho. Levaram a luta para o parlamento inglês, aonde foi examinada por uma corte totalmente conservadora, rejeitando a ideia.

        Surgiu então o ludismo, um movimento contra os avanços tecnológicos da época, principalmente as máquinas, que substituíram a mão de obra humana. Os ludistas eram chamados de “quebradores de máquinas”. Por conta dos danos que fizeram aos donos de fábricas, foram fortemente reprimidos, sendo até condenados a pena de morte.

        Os trabalhadores viram que quebrar máquinas não dariam muitos resultados positivos. Consequentemente surge outro movimento, chamado cartismo. Nele, os trabalhadores enviavam petições ao parlamento, em busca de melhores condições de trabalho e maior participação política. Porém nada adiantava. A classe trabalhadora raramente ganhava uma causa.

        Nova estratégia é definida, desta vez perseguindo o direito de voto. Havia a necessidade também de o parlamento permitir aos trabalhadores se elegerem.

        Sindicatos foram surgindo, organizando os trabalhadores e incentivando as lutas por melhorias salariais e nas condições de trabalho.

        Após tantas greves e protestos, os trabalhadores obtiveram alguns resultados positivos, porém isso não foi o suficiente para acabar com de vez com a exploração.

        

Capítulo XVII: “Leis Naturais” de Quem? 

Nesta época de Revolução Industrial, economistas formularam uma série de doutrinas, que eram chamadas de "leis naturais" da Economia.

Suas doutrinas eram amplamente aceitas pela classe dominante, pois enfatizavam a importância da industrialização em massa para o progresso da nação.

Adam Smith foi o fundador da escola clássica e o pioneiro na divulgação destas ideias. Afirma que a liberdade individual e a busca do próprio bem levariam ao bem-comum na sociedade.

Para ele, governo não deveria intervir na regularização dos trabalhos, pois este estaria interferindo numa lei natural, sendo que a verdadeira função do governo estaria em assegurar a propriedade privada dentro da lógica capitalista, protegendo aqueles que exploram e não os explorados e de uma forma geral não interferindo na relação patrão-empregado.

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