IDENTIFICAÇÃO DE LACUNAS NA AREA DA PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

IDENTIFICAÇÃO DE LACUNAS (DEMANDAS NÃO ATENDIDAS PLENAMENTE) E DE SITUAÇÕES PROBLEMAS DO SETOR

Antes de falarmos sobre o quanto é prejudicial à falta de um psicólogo organizacional nas empresas, precisamos falar sobre alguns fatores da vida humana, como quanto tempo uma pessoa trabalha e qual sua expectativa de vida. Atualmente, de acordo com o site do INSS, para se aposentar é necessário que se tenha um tempo mínimo de contribuição de 30 anos para as mulheres e 35 anos para os homens. Já a expectativa de vida no Brasil vem crescendo desde 1940 (naquele ano era de 45,5 anos), e após 77 anos, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que a expectativa de vida para quem nasceu em 2017 é de 76 anos.

Vemos então que tecnicamente passamos 45% de nossas vidas trabalhando, e durante todo esse tempo um mal que assombra os trabalhadores são os transtornos mentais e emocionais. Segundo o ministério da previdência social, Nos últimos dez anos, a concessão de auxílio-doença acidentário devido a tais males aumentou em quase em 20 vezes. Dados de uma pesquisa da ISMA – BR (International Stress Management Association) mostra que apenas 18% das empresas mantêm um programa para cuidar da saúde mental de seus funcionários.

Sabemos que um psicólogo organizacional que atual em uma empresa traz benefícios como:

• Melhora de desempenho
• Otimização de tempo
• Maior colaboração para com a empresa
• Melhor relação interpessoal
• Crescimento pessoal
• Colaboradores comprometidos
• Redução de custos
• Maior qualidade organizacional

Podemos ver melhor agora, que é de suma importância a presença de um psicólogo organizacional na empresa, não apenas para que todos seus funcionários se mantenham produzindo sempre e trazendo lucro para empresa (isso também é importante) mas melhor que isso é que todos no ambiente coorporativo se sintam bem com o que estão fazendo.

Em uma resenha da revista “Psicologia Organizações e Trabalho” escrito por Beatriz Marcondes de Azevedo (Mestranda do Programa de Pós-graduação em Psicologia da UFSC) e Silvio Paulo Botomé (Doutor em Psicologia. Professor do Departamento de Psicologia da UFSC) Diz que: “O psicólogo organizacional não pode mais continuar sendo um mero aplicador de técnicas, outrora aprendidas na graduação, que possibilitam apenas lidar com o ser humano como um ser isolado, dotado de deficiências e potencialidades. Ele precisa compreender o homem como um ser social, em constante interação com o meio, um ser que se constitui nas relações que estabelece e nas atividades que executa”.

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