Livro o Monge e o Executivo

O livro o monge e o executivo: uma história sobre a essência da liderança foi escrito por James C. Hunter e conta a história de Jonh Daily, um empresário de sucesso, com uma vida considerada padrão e estável, que, após um movimento sindical mexer com o moral de seus funcionários (que o fez questionar os conceitos de liderança), decide passar um período em um mosteiro beneditino, pelo motivo de sua vida ter saído do controle, inclusive com reclamações constantes de sua esposa, além da insubordinação de seus filhos.

Seguindo o conselho de sua esposa de procurar uma ajuda em uma igreja, John recebe um conselho do pastor e vai para um retiro espiritual no mosteiro João da Cruz. No caminho, ele se pega tendo sonhos com a ordem para que ele se encontre com Simeão. Ao chegar no mosteiro é recebido pelo padre e fica sabendo que um dos maiores especialistas em liderança dos Estados Unidos, Leonardo Hoffman, havia se tornado um monge e trocado seu nome para Simeão, o mesmo de seus sonhos.

No curso ministrado por Simeão, o agora monge ensina muitos conceitos sobre autoridade, poder, liderança, como lidar com mudanças e a autoridade no contexto de equipe. Entrando também em temas como bondade, paciência, amor e respeito. Um ensinamento importante foi o de que é necessário pensar no bem-estar das pessoas para atrair a motivação delas.

O executivo convertido a monge ensina ainda que o líder deve decidir com amor mesmo que o outro não seja tão amigável. O cliente e o funcionário são aliados e não podem ser tomados como inimigos, isso traz maiores chances de aprimoramento dos resultados de satisfação e cria um ambiente mais saudável, fazendo com que as pessoas possam se desenvolver e dar o seu melhor.

Para Simeão, para que haja a verdadeira transformação, o amor deve vir da chefia e dos funcionários. O monge ainda afirma que o esforço do líder pode trazer sentimentos como dedicação e amor ao trabalho. É como uma simbiose em que todos se beneficiam, o amor dado é devolvido na mesma moeda, gerando um círculo virtuoso.

Continuando seus ensinamentos, Simeão fala sobre recompensa ao final de cada etapa. Existe uma satisfação da equipe ao perceber o resultado positivo, apesar dos obstáculos. O líder deve valorizar e incentivar sua equipe nesse sentido. A consequência disso será mais sucesso e um ambiente amigável e produtivo.

Após os ensinamentos do monge, John conclui que o líder ideal é a pessoa que sabe delegar, incentivar e usar mecanismos para que o funcionário faça sempre o melhor movido por disciplina consciente. Antagonizando aquele líder que sabe apenas dar ordens aos liderados. A liderança deve sempre fazer com que os funcionários pensem no coletivo.

John, com certeza, foi transformado e mudou a sua percepção de liderança, aprendendo que o papel de líder é muito importante e é essencial para o desenvolvimento da equipe. Além de perceber a importância de lidar da melhor maneira incluindo o bem estar da família e da sociedade.

Ao realizar a crítica da obra, percebemos que nos dias atuais o termo liderança está em voga e o presente livro tem influenciado bastante o estudo do tema no Brasil, sendo um livro com vasta publicação, tem disseminado conceitos que estão sendo aplicados e discutidos em todo o país por diversas empresas, universidades, escolas etc. A crítica do livro é bastante positiva e tem adeptos em grandes corporações.

O ponto focal para o sucesso de uma organização é a liderança. Os colaboradores irão produzir mais se estiverem motivados. A figura do líder ranzinza e carrasco, que tem o seu poder exercido através do medo, está com os dias contados. O modelo de líder servidor trazido pelo livro é um exemplo dessa mudança de paradigma. Tornando-se leitura obrigatória para todos os oficiais de polícia que exercem a gestão da corporação.

Existem diversas formas de liderar, tais como, a austera, a democrática, a carismática e a autocrática, mas é importante questionar qual delas é a melhor para a sua equipe. No livro, a liderança servidora se contrapõe à liderança autoritária muito presente nas organizações militares. Ela é baseada em princípios cristãos e é um modelo bastante testado, em parte, graças ao sucesso do livro.

É fato que Jesus Cristo é o grande influenciador do livro, onde percebemos forte influência