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Resenha do Monge Executivo

Por:   •  4/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.444 Palavras (6 Páginas)  •  449 Visualizações

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Resenha sobre o livro:

O Monge e o Executivo - Uma História Sobre A Essência da Liderança. James C. Hunter, tradução de Maria da Conceição Fornos de Magalhães- Rj: Sextante, 2004.

Hunter é um consultor chefe da J.D.Associados, uma empresa de consultoria de relações de trabalho e treinamentos, é um palestrante muito requisitado para ministrar sobre liderança organizacional, no livro O Monge e o Executivo nos narra a história  de John Daily, um executivo bem sucedido que em um determinado momento da vida vê todos seus pilares desabarem, sendo eles o seu serviço, sua família, tanto como pai como cônjuge.

        E com um pouco de receio, mas com medo de perder tudo acaba aceitando ir para um retiro sobre liderança, isso na tentativa de retomar o controle da situação, o livro é dividido em 7 capítulos.

        Sendo que o primeiro capítulo aborda a questão do ser humano tratar seus semelhantes bem, melhor tratar o outro da forma que você quer ser tratado, e que devemos lembrar que a humildade de admitir que não sabemos tudo e sempre temos que aprender um com o outro independentemente do nível das pessoas, para que isso ocorra devemos desenvolver o habito de ouvir, no livro o monge até dá uma repreendida em John, falando que o fato de não ouvir e ainda interromper as pessoas passam mensagens negativas, sendo  elas:

Quando se interrompe alguém é porque você não está prestando atenção nela, se você se recusa a ouvir é porque não valoriza a opinião do outro, e ainda você passa a mensagem que o que você tem a falar é mais importante do que o outro está falando. Porém o monge deixa claro que a necessidade de falar quando se tem vontade, porém deve-se respeitar o momento de cada um falar.

Ainda nesse primeiro momento deixa um conceito de liderança, poder e autoridade, definindo liderança como habilidade de influenciar, poder como a faculdade de forçar ou coagir as pessoas a fazer sua vontade e autoridade como habilidade de levar alguém a fazer de boa vontade o que você deseja. Finalizando o capitulo falando que a chave para a liderança é construir relacionamentos enquanto se executa suas tarefas.

No segundo capítulo ele inicia falando do velho paradigma, definindo paradigma como os padrões[a][b]  que as pessoas ao nosso redor seguem e que isso é preocupante, pois  nesses padrões o objetivo principal é deixar o patrão feliz e não satisfazer o cliente, com isso ele fala que “ se não mudar a direção, terminara exatamente onde partiu”, me levando a fazer um paralelo com uma frase do autor Lewis Carroll “Se você não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve” nos dias atuais é o que mais vemos em relação a liderança, pessoas que não fazem ideia de onde querem chegar se tornando péssimos lideres, deixando seus liderados desmotivados, não gerando resultados.

Deixa clara a necessidade [c]de sair da zona de conforto, fala que é bom sermos contrariados, pois assim seremos forçados a refletir sobre nossa posição, mas com isso também começamos a mudar nossos paradigmas, nos tornando pessoas diferentes, e principalmente fala da importância de reavaliar a questão da organização das pessoas tirando o presidente como o principal objetivo de nossa produtividade, e sim que temos que passar a como principal objetivo o interesse dos clientes. Lembrando que o bom líder deve conseguir identificar as necessidades de seus subordinados.

O terceiro capítulo já nos apresenta um novo modelo de liderança, um modelo baseado em Jesus Cristo no qual se baseia em servidão e sacrifícios, deixando claro que Jesus não usava o poder , e isso não porque ele não tinha poder, mais ele influenciava as pessoas com sua autoridade, ou seja seu modelo de liderança era baseado na liderança, autoridade, serviço e sacrifício, amor e vontade, além de Jesus cita Gandhi, que  disse aos seus liderados que para mudar as injustiças que estavam acontecendo na Índia eles teriam que suportar dor e sofrimento na guerra não violenta, exatamente igual a todas as guerras.

Embora no dia a dia não seja fácil exercer a verdadeira liderança, deve-se optar pela liderança com servidão e sacrifícios, precisa-se escolher amar, e sentir as reais necessidades dos que lideramos, só assim se terá autoridade e influencia na sua equipe, passando a ter o merecimento de ser chamado de líder.

        No quarto capítulo[d] O verbo ela acaba fazendo um paralelo entre a liderança e religiosidade, descrevendo algumas características que se deve ter o paralelo é montado em relação a autoridade e liderança que tem como características: Honestidade, bom modelo, cuidadoso, bom ouvinte, mantem as pessoas responsáveis, trata as pessoas com respeito, incentiva as pessoas, atitude positiva, custo das pessoas, e no amor Agapé: Paciência, bondade, humildade, respeitosamente, generosidade, perdão, honestidade e compromisso.

        A paciência ele se refere a mostrar autocontrole, bondade: dar atenção, apreciação incentivo, humildade ser autêntico, sem orgulho ou arrogância, respeito tratar as pessoas como se fossem importantes, abnegação satisfazer as necessidades dos outros mesmo antes das suas, perdão desistir de ressentimentos quando enganado, honestidade ser livre de engano, compromisso ater-se ás suas escolhas, esse último vi como um dos fundamentais do capitulo pois a falta de compromisso tem se tornado algo assustador, no momento da leitura me fez recordar de outro autor também Zigmund Bauman com seu livro a modernidade liquida,  que acaba tendo uma frase e total encontro com isso que diz: “Vivemos tempos líquidos. Nada é para durar”.

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