MANDAMENTOS AUDITORIA INTERNA
Por: cfpvargas • 3/7/2017 • Artigo • 603 Palavras (3 Páginas) • 300 Visualizações
Mandamentos da Área de Auditoria Interna
1 – Desafie sempre: nunca se contente com o “sempre foi assim” e “esse custo é necessário”. Pesquise, obtenha informações e faça comparações com processos que você já conhece. Traga fatos e dados novos. A história mostra que somente se muda algo, se faz de maneira melhor e mais eficaz, quando rejeitamos todos os paradigmas e tentamos observar o mesmo de forma totalmente diferente.
2 – Mostre a sua contribuição: existimos para agregar valor aos processos e negócios que auditamos, seja pela melhoria de controles, seja pela redução de custos ou otimização da receita. Apesar de termos total independência para identificar e recomendar assuntos de controle, somos parceiros dos negócios e eles esperam que indiquemos benefícios consistentes. Compartilhe suas dúvidas e peça a opinião da sua equipe. Vamos sempre ser parte da solução e não do problema.
3 – Convença pelos argumentos: não seja reativo, não rebata, não ataque, não se defenda. Toda ação que traz resultados efetivos e que permanece ao longo do tempo foi fruto de consenso. Ouça o auditado e leve em consideração os aspectos que estão sendo levantados, dificuldades e oportunidades. Construa sua credibilidade e crie a cultura.
4 – Vá direto ao ponto: seja pragmático, identifique a raiz do problema e dê alternativas de resolução. Estudos mostram que, se você analisar algo e identificar uma solução rápida, mesmo se você fizer uma análise profunda de 3 dias, em mais de 95% dos casos chegará à mesma conclusão. Agende reuniões apenas quando estritamente necessário, curtas, com as pessoas necessárias e, mais importante, saia dela com decisões. Reunião onde nada se decide não deveria sequer ter acontecido. Tenha visão do todo, mas lembre-se do “menos é mais” e simplifique.
5 – Saiba ouvir as pessoas: quando falamos em objetivos, riscos, melhorias de processos, excesso ou falta de controles, a melhor fonte dessas informações não é nosso conhecimento ou capacidade de observação, mas sim o que as pessoas com quem conversamos/auditamos têm a dizer. A área muitas vezes tem plena consciência dos problemas, mas não sabem a quem recorrer ou como endereçá-los. Cabe a nós extrair essas informações, saber ouvir, entender o contexto e retornar com alternativas, datas e responsáveis pela solução.
6 – Crie parceiros: pela própria história da auditoria interna, que já tem alguns milênios (teve origem na época dos egípcios e a profissão de “auditor” como a conhecemos hoje foi criada na Inglaterra por volta de 1300, com o objetivo de permitir a utilização adequada de recursos e consequentemente a expansão do império), sempre nos foi dado um papel de “aferidores de coisas” e de “polícia”, apesar dessa visão ter mudado bastante nas últimas décadas. Precisamos sempre quebrar esse paradigma, estamos presentes para de fato auxiliar o negócio. Vamos sempre trazer isso à tona e criar um fluxo de comunicação em via de mão dupla.
7 – Acompanhe a evolução: somente agregamos valor se as ações que recomendamos e alinhamos com as áreas são efetivamente colocadas em prática. De nada adiantam relatórios bem escritos e emitidos nos prazos acordados se as ações permanecem no papel. Esse é o ponto mais importante do nosso trabalho: tenha certeza de que a ação foi implantada e, caso não tenha sido, entenda a causa real e ajude a área a superar os obstáculos.
8 – Seja otimista: precisamos acreditar nas soluções que ajudamos a construir e que os resultados serão alcançados. Seja crítico e entenda o problema, mas nunca seja pessimista sobre a sua resolução. Identifique desvios de rota, sugira as correções e siga em frente. Metas desafiadoras são os pilares do nosso crescimento individual e da evolução da nossa empresa.
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