MOTIVAÇÃO NO TRABALHO: COMO AS ORGANIZAÇÕES PODEM INFLUENCIAR NA MOTIVAÇÃO DOS COLABORADORES

Nome: Ana Paula Tiago da Paixão
Matrícula: RJ003985
Matéria: Tópicos de Pesquisa em Administração
Professor: Carlos Henrique Paiva
Período/Turno: 6º / Noturno

MOTIVAÇÃO NO TRABALHO: COMO AS ORGANIZAÇÕES PODEM INFLUENCIAR NA MOTIVAÇÃO DOS COLABORADORES.

INTRODUÇÃO:        

A motivação é um dos fatores do grande sucesso e crescimento das organizações, manter os colaboradores motivados é uma tarefa difícil para os gestores.
Segundo Macêdo (2004), motivação significa motivo para ação. Por sua vez, as palavras motivo e ação compartilham a mesma raiz do latim: movere, isto é, mover. Assim, são as emoções que impulsionam as pessoas em direção a suas metas e que também influenciam a sua maneira de perceber os fatos.

Para Robbins (2009), motivação é um comportamento externado. As pessoas motivadas dedicam um esforço maior ao seu desempenho do que as desmotivadas.

Teorias sobre motivação:

Apesar de que nos dias atuais são muito questionadas no que diz respeito à sua validade, há duas teorias com grandes chances de serem as explicações mais conhecidas sobre a motivação. São elas:

• Hierarquia de necessidades: Segundo Maslow (1943, apud CHIAVENATO, 2009, p. 95), as pessoas apresentam determinadas necessidades humanas básicas que são:
  - Fisiológicas: necessidades vitais e biológicas relacionadas à sobrevivência da pessoa ou espécie. Ex.: Comer, beber água, dormir, sexual, etc.

- Segurança: necessidades relacionadas com a proteção contra os perigos reais ou imaginários; são também relacionadas à sobrevivência do indivíduo, mas são mais psicológicas do que biológicas. Ex.: Desejo de proteção e segurança pessoal, necessidade de fugir do perigo, estabilidade na empresa, etc.

- Sociais: são relacionadas com a vida associativa com outras pessoas; são necessidade de cunho eminentemente social. Ex.: Desejo de amor, afeição, participação do grupo social, relações de amizade, etc.
- Estima: são relacionadas com o amor-próprio e com a auto-avaliação que a pessoa tem a respeito de si própria. Ex.: Desejo de status, autoconfiança, reputação, reconhecimento, prestígio, etc.
- Realização: são relacionadas com o autodesenvolvimento da pessoa em direção à máxima realização de suas potencialidades. Ex.: Auto-realização, auto-satisfação, sucesso pessoal e profissional, etc.

• Teoria de dois fatores: Para Herzberg (1966, apud CHIAVENATO, 2009, p. 97), a motivação das pessoas para o trabalho depende de dois fatores:

- Fatores higiênicos: são as condições ambientais que rodeiam o indivíduo enquanto trabalha. Envolvem as condições físicas e ambientais de trabalho, salário, benefícios, políticas da empresa, tipo de supervisão, relações com a administração e com os colegas. Constituem os fatores tradicionalmente utilizados pelas empresas para motivar as pessoas. Todavia, os fatores higiênicos são muito limitados em sua capacidade de motivar as pessoas. São chamados de higiênicos porque tem apenas um caráter preventivo e profilático: evitam a insatisfação, mas não criam a satisfação das pessoas. Mas quando são precários provocam insatisfação. Por isso são chamados fatores insatisfacientes;

- Fatores motivacionais: referem-se ao conteúdo do cargo, à natureza das tarefas e aos deveres de cada pessoa na empresa. Produzem efeito duradouro sobre a satisfação. São chamados de motivadores porque envolvem sentimentos de realização, de crescimento pessoal e de reconhecimento profissional. Quando ótimos, elevam a satisfação e quando precários, provocam ausência de satisfação. Por isso são chamados de fatores satisfacentes.

OBJETO: Motivação no Trabalho: como as organizações podem influenciar na motivação dos colaboradores.

OBJETIVO GERAL: Analisar como as organizações podem influenciar na motivação dos colaboradores.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 

• Definir o que é Motivação;
• Definir as Teorias da motivação.

JUSTIFICATIVA:

A motivação tem sido um tema muito repercutido na atualidade. De acordo com Abrão (2011), um levantamento da consultoria de gestão de negócios Hay Group revela que 31% dos funcionários estão acomodados no emprego. O estudo, que define esses profissionais como "inefetivos", foi feito com 261 mil trabalhadores de 85 empresas de todos os setores - indústrias de base e de transformação, serviços, setor público e terceiro setor. No lavamento de agosto de 2010, o porcentual de "inefetivos" era de 33% num universo de 154 mil colaboradores de 41 empresas.