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Avaliar a satisfação dos colaboradores em relação aos seus gestores e ao trabalho

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Por:   •  4/5/2013  •  Projeto de pesquisa  •  8.298 Palavras (34 Páginas)  •  940 Visualizações

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Em um mundo de negócios caracterizado pela exploração da inovação tecnológica, pela globalização dos mercados, pela forte competição entre organizações, pela gradativa e intensa desregulamentação dos negócios e pelas mudanças demográficas, políticas e culturais – que provocam mudanças rápidas, turbulência e incerteza – as organizações precisam ser rápidas, ágeis e eficazes.

A área de recursos humanos deixou de ser um mero departamento de pessoal para se tornar o personagem principal de transformação dentro de uma organização. Há pouco tempo atrás, o departamento de RH atuava de forma mecanicista, onde a visão do empregado prevalecia à obediência e a execução da tarefa, e ao chefe, o controle centralizado.

Hoje o cenário é diferente, os empregados são chamados de colaboradores, e os chefes de gestores. A gestão de pessoas visa à valorização dos profissionais e do ser humano.

Para tanto, as organizações devem possuir recursos, conhecimentos, habilidades e competências e, acima de tudo, pessoas que incorporem essas novas características.

“A Gestão de Pessoas é uma das áreas que mais tem sofrido mudanças e transformações nestes últimos anos” (CHIAVENATO, 1999). A visão que se tem hoje da área é totalmente diferente de sua tradicional configuração, quando recebia o nome de Administração de Recursos Humanos.

A Gestão de Pessoas tem sido a responsável pela excelência de organizações bem-sucedidas e pelo aporte de capital intelectual que simboliza, mais do que tudo, a importância do fator humano em plena Era da Informação.

O contexto de Gestão de Pessoas é formado por pessoas e organizações.

As pessoas passam boa parte de suas vidas trabalhando dentro de organizações, e estas dependem daquelas para poderem funcionar e alcançar sucesso. De um lado, o trabalho toma considerável tempo de vida e de esforço das pessoas, que dele dependem para sua subsistência e sucesso pessoal. Separar o trabalho da existência das pessoas é muito difícil, quase impossível, em face da importância e impacto que nelas provoca. (CHIAVENATO, 1999, p. 4).

Assim, as pessoas dependem das organizações onde trabalham para atingir os seus objetivos pessoais e individuais. Crescer na vida e ser bem-sucedido quase sempre significa crescer dentro das organizações.

De outro lado, as organizações dependem direta e irremediavelmente das pessoas para operar, produzir seus bens e serviços, atender seus clientes, competir nos mercados e atingir seus objetivos globais e estratégicos.

As organizações jamais existiriam sem as pessoas que lhe dão vida, dinâmica, impulso, criatividade e racionalidade. Na verdade, cada uma das partes depende da outra. Uma relação de mútua dependência na qual há benefícios recíprocos. Uma relação de duradoura simbiose entre pessoas e organizações. (CHIAVENATO, 1999, p. 5).

Dentro desse contexto, fica difícil estabelecer uma separação entre o comportamento das pessoas e o das organizações. “As organizações funcionam através das pessoas que delas fazem parte, que decidem e agem em seu nome” (CHIAVENATO, 1999).

Há pouco tempo as pessoas eram tratadas como objetos e como recursos produtivos – quase da mesma forma como se fossem máquinas ou equipamentos de trabalho, como meros agentes passivos da administração.

O relacionamento entre pessoas e organizações era considerado antagônico e conflitante.

Acreditava-se que os objetivos das organizações – como lucro, produtividade, eficácia, maximização da aplicação de recursos físicos e financeiros, redução de custos – eram incompatíveis com os objetivos das pessoas – como melhores salários e benefícios, conforto no trabalho, lazer, segurança no trabalho e no emprego, desenvolvimento e progresso pessoal. (CHIAVENATO, 1999, p.5).

A solução empregada era a do tipo ganhar-perder: se uma parte leva tudo, a outra fica sem nada. Em uma situação de recursos limitados e escassos, se uma parte ganha mais, ela o faz a custa da outra. Verificou-se que, se a organização quer alcançar os seus objetivos da melhor maneira possível, “ela precisa saber canalizar os esforços das pessoas para que também estas atinjam os seus objetivos individuais e que ambas as partes saiam ganhando” (CHIAVENATO, 1999).

Em resumo, as organizações são constituídas de pessoas e dependem delas para atingir seus objetivos e cumprir suas missões. “Sem organizações e sem pessoas certamente não haveria a Gestão de Pessoas” (CHIAVENATO, 19990).

A Gestão de Pessoas é uma área muito sensível a mentalidade que predomina nas organizações. Ela é contingencial e situacional, pois depende de vários aspectos como a cultura que existe em cada organização, a estrutura organizacional adotada, as características do contexto ambiental, os processos internos e uma infinidade de outras variáveis importantes. (CHIAVENATO, 1999, p. 6).

As organizações dependem de pessoas para dirigi-las e para fazê-las operar e funcionar. Não há organizações sem pessoas, toda organização é constituída de pessoas e delas depende para seu sucesso e continuidade.

“Hoje, a tendência é fazer com que todas as pessoas, em todos os níveis da organização, sejam os administradores – e não simplesmente os executores – de suas tarefas” (CHIAVENATO, 2004). Alem de executar as tarefas, cada pessoa deve conscientizar-se de que ela deve ser o elemento de diagnóstico e de solução de problemas para obter uma melhoria contínua de seu trabalho dentro da organização. E é assim que crescem e se solidificam as organizações bem-sucedidas.

Os avanços observados nas últimas décadas têm levado as organizações a buscarem novas formas de gestão com o intuito de melhorar, alcançar resultados e atingir a missão institucional para o pleno atendimento das necessidades dos clientes.

O sucesso das organizações modernas depende muito do investimento nas pessoas, com a identificação, aproveitamento e desenvolvimento do capital intelectual.

A real vantagem competitiva no mercado não esta somente representada no financeiro ou nos altos investimentos em tecnologia, mas sim nas pessoas que compõem a organização, que movimentam tudo isso no cotidiano.

1.1 OBJETIVOS GERAIS

Estudar a Gestão de Pessoas da Água Gravatá e compreender a necessidade de se manter uma equipe focada e unida num mesmo objetivo, gerando bons resultados tanto para os gestores quanto

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