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Modelo de Gestão

Por:   •  10/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.068 Palavras (17 Páginas)  •  214 Visualizações

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Transcript

  • 1. ϒ Antes de entrarmos nos conceitos e definições sobre modelos de gestão é importante definir os conceitos fundamentais inerentes: Modelo, gestão e organização
  • 2. ϒ Modelo  Modelo tem sua origem no latim Modulus que significa molde ou forma, seguindo o conceito de algo que deve ser seguido. ϒ Gestão  Lançar mão de todas as funções e conhecimentos necessários para alcançar objetivos propostos de forma eficiente e eficaz. Dicionário Aurélio: Gestão é “o ato de gerir, administrar". Administrar, definido como "governar; reger; ordenar os fatores de produção e controlar sua eficiência e produtividade para obter-se determinados resultados".
  • 3. 4 grego: “Organon” (instrumento, ferramenta) 1 “Grupo social orientado para a realização de objetivos que, de forma geral, se traduzem no fornecimento de produtos e serviços (Maximiano, 2009) 2 “Unidades sociais ou agrupamentos humanos, com o mesmo objetivo de fornecer produtos ou serviços.” (Chiavenato, 2004)
  • 4. ϒGrupo social unido intencionalmente pelo mesmo objetivo.
  • 5. ϒ Modelo de Gestão é o gerir através de um exemplo já existente realizando apenas as modificações necessárias para a necessidade de cada organização. (FERREIRA, 2005) modelo de gestão refere-se à forma como as empresas organizam suas atividades (tarefas) e seus recursos (pessoas) com a aplicação de procedimentos (tecnologia), normas e regras (estrutura). Desta forma, a gestão da empresa reflete sua cultura organizacional (ambiente) , seus valores, sua visão (objetivos) e missão (negócio).
  • 6. 2 tipos: A) TRADICIONAIS B) INOVATIVOS ou MODERNOS
  • 7. É o modelo de gestão que define: 1. Como a organização se portará no mercado, 2.Como ela conduzirá seu trabalho, 3. Como alcançará seus objetivos, 4.Como produzira seus produtos 5.Como manter integrado todos os processos 6.Como agir em situações adversas. 7.Como ela se ORGANIZA!!
  • 8. Clássico (tarefas e Estrutura) Ex: Empresas Familiares - “O que se faz?” Comportamental (Pessoas e Relações) Ex: Hospitais – “quem faz?” Pragmático ou Neoclássico (Objetivos, eficiência e eficácia) Ex: Fábricas e Montadoras – “Como faz?” Sistêmico (Ambiente e Relacionamento de processos) Ex: Instituições de Ensino – “Por que se faz” Contingencial (Variáveis e Flexibilidade) Ex: Multinacionais – “Quando se faz”
  • 9. ϒ As organizações existem há milhares de anos, mas apenas em 1903 foi registrado cientificamente o primeiro modelo (Santos e França, 2007). Esse modelo é conhecido como administração clássica, e tem seus fundamentos elaborados por Taylor e Ford. Nessa época a demanda por produtos era maior do que a capacidade produtiva das organizações. As empresas estavam focadas em conseguir produzir cada vez mais para atender às demandas por seus produtos. A relação empresa- cliente era unilateral: o cliente apenas recebia os produtos ofertados, e não era ouvido pelas organizações. Como a demanda era reprimida, sempre haveria quem quisesse os produtos, e os desejos específicos de um cliente ou grupo de clientes era pouco importante. Um exemplo disso era a fabricante de automóveis Ford, que produzia um único modelo de automóvel, também em uma única cor. ϒ O foco da organização era na melhoria da tarefa realizada, a fim de conseguir aumentar sua produção e atender à demanda do mercado. Diante disso, o modelo de gestão da Administração Científica, conhecido como Modelo Clássico, se preocupava com a execução criteriosa da tarefa, com forte aderência a regras e padrões. Como o trabalho era de natureza essencialmente operacional, o gestor se preocupava em supervisionar os operários na execução da tarefa, que deveria ser realizada da forma previamente estabelecida e com a melhor produtividade possível.
  • 10. ϒ Ao se depararem com o paradoxo de produtividade, as organizações perceberam que a excelência na normatização e na execução da tarefa eram importantes, mas que a satisfação do ser humano era fator determinante para a manutenção dos níveis de produtividade. Para resolver esse dilema, estudos comportamentais culminaram com o surgimento da escola das relações humanas em 1920, que tinha foco na satisfação do funcionário. Cabe ressaltar que nessa época as organizações ainda eram demandadas por mais produtos do que conseguiam entregar. Embora pareça que o foco da organização tenha mudado para uma legítima preocupação com o ser humano, a intenção continuava sendo em conseguir aumentar a produtividade para aumentar as vendas. ϒ As organizações passaram a investir em ações que promovessem o bem-estar do funcionário, que deixou de ser classificado como um simples operário. Suas tarefas foram ampliadas para a execução de processos mais amplos. Nesse momento da história dos modelos de gestão de pessoas surgem as primeiras iniciativas e estudos sobre qualidade de vida no trabalho. ϒ O foco da organização era no fornecimento de benefícios aos funcionários para que estes se mantivessem motivados. Com o intuito de manter a concentração e o foco da pessoa na produtividade requerida, foram desenvolvidas iniciativas para que o funcionário tivesse seus problemas fora do trabalho resolvidos. O gestor de linha assume papel de promover o bem-estar do funcionário, pregando o “vestir a camisa” da organização.
  • 11. ϒ O Modelo Pragmático dá ênfase na prática da Administração, ou seja, na busca de resultados concretos e palpáveis. Visa a ação administrativa e os aspectos instrumentais da administração. Os postulados clássicos são reafirmados, contudo, são redimensionados e reestruturados visando uma configuração mais ampla e flexível em conjunto com os princípios do modelo comportamental (Estrutura X Motivação). Este modelo está centrado na preocupação em estabelecer normas de comportamento administrativo. Retomam-se os princípios clássicos com uma roupagem mais ou menos elásticos dos critérios visando buscar soluções administrativas práticas. ϒ A ênfase nos objetivos e nos resultados é outra característica dessa abordagem e considera que é em função dos objetivos e resultados que a organização deve ser dimensionada, estruturada e orientada. Objetivos organizacionais e resultados pretendidos como meio de avaliar o desempenho das organizações. O modelo Neoclássico absorveu conteúdo de quase todas as outras modelos, mas com ênfase nas Teoria das Relações Humanas: os conceitos de motivação, organização informal, de dinâmica de grupos de comunicações e de liderança.
  • 12. ϒ Por volta de 1970 um novo conceito surge: o de que as organizações se comportam como sistemas. Esse conceito, importado da biologia e relatado por Ludwing von Bertalanffy (Santos e França, 2007), apresenta um modelo no qual a organização é composta de diversos sub-sistemas que interagem entre si, se influenciam e se potencializam. Além disso, essa organização interage com o ambiente externo, influenciando e sofrendo sua influência. Esse novo conceito revolucionou os modelos de organização, e todas as classificações a partir de então passam a se basear nesse conceito. ϒ Em função das pressões externas e da interação com o ambiente, desenvolve-se entre 1970 e 1990 a organização estratégica. Nos modelos anteriores, o foco de gestão se voltava principalmente para aspectos internos, como a preocupação com tarefas, a satisfação dos funcionários, a melhoria dos processos e da estrutura hierárquica. O cliente exercia pouca influência na confecção dos produtos ofertados pelas empresas e, por conseguinte, no funcionamento da própria empresa. No modelo sistêmico de gestão , que surge na década de 90 (Fischer, 2002), os clientes passam a exercer um papel mais ativo em relação às organizações.
  • 13. ϒ A globalização traz um novo patamar de concorrência no mercado. As organizações, que antes se preocupavam apenas com os concorrentes locais, agora se preocupam com empresas virtuais, que atingem seus mercados. Por outro lado, os próprios clientes, diante de tantas ofertas e de tamanha concorrência, tornam-se mais exigentes e percebem o poder que têm de influenciar produtos e serviços. Nesse cenário de alta pressão externa, surge um novo modelo de gestão de pessoas, conhecido como modelo Contingencial ou competitivo (Fischer, 2002). Nesse modelo o foco da organização é na sua capacidade de adaptação a esse ambiente de constantes mudanças e demandas dos clientes. ϒ As pessoas geridas por um modelo competitivo de gestão são acima de tudo conscientes da responsabilidade pelo seu desenvolvimento pessoal. Esse modelo de gestão afasta o viés paternalista das escolas humanistas e amplia a responsabilidade dos participantes das organizações para além do cumprimento das metas estabelecidas no planejamento estratégico. Os profissionais nesse modelo são levados a pensar na melhoria contínua de seus processos de trabalho, na importância da inovação, na geração de capital intelectual para a organização, nas parceiras estratégicas e na importância do processo de aprendizagem e conhecimento para o sucesso organizacional.
  • 14. Identificar a configuração da organizaçãoIdentificar a configuração da organização Interpretar a missão e a visão da OrganizaçãoInterpretar a missão e a visão da Organização Analisar as dimensões organizacionaisAnalisar as dimensões organizacionais Definir o perfil da organizaçãoDefinir o perfil da organização
  • 15. ESTRUTURA POR QUE TAREFAS O QUE PESSOAS QUEM AMBIENTE ONDE TECNOLOGIA COMO 1 - Analisar as dimensões organizacionais
  • 16. Relações hierárquicas Cadeia de comando Especialização do trabalho Margem de controle Centralização e descentralização Departamentalização Formalização do comportamento
  • 17. Estratégicas Táticas Operacionais Foco no produto Foco no processo
  • 18. Perfil Conhecimentos Habilidades Atitudes Comportamento
  • 19. Cultura Complexidade Clientes Sociedade Mudanças Concorrência Fornecedores Mercado
  • 20. Equipamentos Procedimentos Ferramentas Inovação Diferencial Informação e Conhecimento
  • 21. MISSÃO = NEGÓCIO = VALOR “A razão de ser da empresa” “O que ela faz para alcançar seus objetivos” É A BASE QUE SUSTENTA AS ATIVIDADES VISÃO = OBJETIVOS = EXPECTATIVAS “Onde a empresa quer chegar” “Quem ela quer ser” É O FUTURO DA ORGANIZAÇÃO COM PRAZO/METAS
  • 22. Técnica que objetiva identificar as características institucionais, administrativas, políticas e de procedimentos que, consolidadas, permite que seja formulada a definição sobre a organização. Dentre diversos autores que melhor caracterizam um perfil organizacional, Gareth Morgan é um dos principais, ao estabelecer “Imagens Organizacionais”
  • 23. É a utilização de metáforas para propor uma metodologia de análise do perfil da organização. Ressaltando aspectos diferenciais e gerando maior compreensão sobre estilos, práticas, comportamentos e inter-relações. Gareth Morgan Gareth Morgan define 8 imagens organizacionais que podem definir o perfil de uma organização
  • 24. ϒ busca pela precisão e eficiência subvalorizou os aspectos humanos da organização, subestimando a capacidade dos trabalhadores de resolver problemas complexos e imprevisíveis, revelando grande dificuldade para adaptar-se à mudanças.
  • 25. ϒ uma entidade viva, em constante mutação, interagindo com seu ambiente na tentativa de satisfazer suas necessidades e adaptar-se a circunstâncias ambientais. Como um organismo vivo, com elementos diferenciados mas integrados, que tendem a se auto-organizarem, numa interação constante com o ambiente, influenciando e sendo influenciado por ele,
  • 26. ϒ vista como um sistema de processamento de informações capaz de aprender a aprender, e através da aprendizagem, num processo que estimule flexibilidade e criatividade. São organizações com o foco no conhecimento e na interpretação de informações. Pesquisas e inovações são normalmente os instrumentos e atividades fim.
  • 27. ϒ As crenças, tradições e as ideias que as organizações possuem de si mesmas, bem como daquilo que fazem com respeito a seu ambiente, influenciam de forma dominante a materialização de seus objetivos. Os valores são enraizados de tal forma que se tornam parte de suas estratégias e do comportamento de seus membros.  
  • 28. ϒ Nestas organizações a pressão por resultados é fator dominante, trazendo resultados rápidos, porém desgastando seu capital intelectual. Esta metáfora combina a ideia de que as organizações são fenômenos psíquicos, no sentido de que são processos conscientes e inconscientes que as ϒ criam e as mantém como tais, com a noção de que as essas podem tornar-se ϒ confinadas ou prisioneiros de imagens, ideias, pensamentos e ações que esses ϒ processos podem gerar.
  • 29. ϒ baseada em interesses, muitas vezes divergentes e desagregadores, em que pessoas interdependentes com interesses divergentes se unem com o propósito de satisfazer as suas necessidades básicas, desenvolver uma carreira profissional ou de perseguir metas fora de seus trabalhos.   Desenvolvem um poder próprio. Utilizam-se da negociação e da troca, buscando resultados satisfatórios, mas nem sempre para ambos os lados
  • 30. ϒ Até as formas mais racionais e democráticas de organização podem resultar em modelos de dominação. O poder é base e objetivo. muitas empresas, sob outros aspectos excelentes, frequentemente possuem registros bastante questionáveis no que diz respeito ao impacto que causam no ambiente e na força de trabalho. Embora tem obtido uma condição desenvolvida e admirável em termos de certos aspectos da prática gerencial interna, existe sempre um lado avesso desta excelência que quase sempre é complemente ignorado.
  • 31. ϒ Indivíduos e organização têm possibilidade de escolher o tipo de auto imagem que irá guiar suas ações e delinear seu futuro. Nesse sentido, deve-se considerar que as organizações se transformam em conjunto com seu meio ambiente, levando a compreender que o padrão de organização que se vai revelando com o passar do tempo é evolutivo.  
  • 32. ϒ Baseando-se nas informações do perfil organizacional do grupo, identificar e  explicar os 3 primeiros passos do modelo de gestão: ϒ1 – Dimensões ϒ2 – Missão e Visão ϒ3 – Perfil

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Todo empresário, administrador, executivo ou gestor em algum momento já seperguntou qual seria o modelo mais adequado para o negócio que conduz,independentemente ser uma organização pública ou privada.

Há alguns anos venho acompanhando a evolução e utilizando com guiaorientador de minhas ações, enquanto executivo e consultor de empresas, osfundamentos e critérios dos programas de excelência em gestão da qualidade eprodutividade, e sem dúvidas encontrei uma resposta que pode atendersatisfatoriamente à esta indagacão.

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