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O BEM-ESTAR NO AMBIENTE DE TRABALHO

Por:   •  9/6/2022  •  Resenha  •  1.170 Palavras (5 Páginas)  •  97 Visualizações

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[pic 1]UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA INFORMAÇÃO - ICHI
PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO
PROFª. HELEN BEDINOTO DURGANTE

BEM-ESTAR NO AMBIENTE DE TRABALHO

Fernanda Münchow da Silveira – 147495

Julia de Ávila Luiz – 149971

Lucas C. S. Lopes – 147466

Luiza Gautério Saraçol – 149990

Pedro Carvalho Miolo – 151171

Vinicius Brombilla Antunes – 150004

Ynaiê Ferreira – 137315

Equipe nº1 – Turma U

É fato que o bem-estar no trabalho é proveniente de inúmeros fatores, um deles explicitado por Stephen P. Robbins, quando mencionou em seu livro “Comportamento Organizacional” sobre a adequação do indivíduo ao trabalho, onde pôde-se entender que a satisfação ou insatisfação dos trabalhadores depende do grau de sucesso obtido no ajuste de sua personalidade ao ambiente ocupacional. Ou seja, se um grupo de trabalhadores está infeliz, consequentemente o lugar onde o mesmo desempenha suas tarefas não está em harmonia. Ademais, em base, o bem-estar também se dá – de uma forma geral – sendo consequência de uma gerência eficiente e um ambiente de trabalho saudável e “aconchegante”. O desafio dos grandes líderes está em saber lidar com diferentes emoções e personalidades a qual cada pessoa pode acabar expondo-o durante o dia-a-dia no âmbito empregatício. Saindo da generalização, dentre alguns dos vários fatores essenciais para construção de uma experiência satisfatória no exercício das atividades, iremos citar a comunicação e a motivação como pontos chave nesse quesito.

Manter colaboradores de uma organização motivados no seu ambiente de trabalho é um enorme desafio, isso porque a motivação surge da necessidade de cada indivíduo, e cada um possui necessidades distintas. Para que nada prejudique as vontades do grupo de empregados como um todo, basta descobrir como manter os fatores externos agradáveis e fazer com que esses mantenham o bem-estar da equipe e o local de serviço harmonioso. Pode ser que uma administração que se atente as necessidades de seus colaboradores não faça com que os mesmos aumentem sua produtividade, mas a falta dessa preocupação pode fazer com que sejam menos produtivos.

Como citado no texto Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil, de Gondim Silva (2014), “a motivação como processo psicológico básico pode ser definida como uma ação dirigida a objetivos, sendo autorregulada, biológica ou cognitivamente, persistente no tempo e ativada por um conjunto de necessidades, emoções, valores, metas e expectativas. É muito pertinente a ideia de que a motivação se torna um gatilho essencial para uma experiência de trabalho digna e saudável. A motivação se dá por diversos fatores, ela surge de uma necessidade autodeterminada do próprio funcionário em questão. ” Dito isso, observamos que pode variar de acordo com o interesse do próprio funcionário ou da atividade a qual o próprio desempenha. Por exemplo, se você trabalha com algo que não é prazeroso para si, e sua única motivação é a necessidade de auto sustento, então ela torna-se limitada mediante aos fatos. Um funcionário que atua apenas para suprir suas necessidades financeiras, não terá o mesmo desempenho que àquele que trabalha em uma função do que sempre buscou exercer, em um ambiente de trabalho que fornece todas as ferramentas e o conforto necessário para cumprimento das tarefas e automaticamente se auto motivar, um meio que possibilita a evolução e claro, alçar “voos mais altos”. Todos esses argumentos são capazes de demonstrar que mesmo as empresas não podendo interferir diretamente no aspecto motivacional do funcionário, ao menos podem fornecer melhores condições para que o mesmo não se desmotive na sua vida profissional/pessoal.

De acordo com o artigo Motivação para o Trabalho (Pereira & Camargo, 2004) “Afinal, a motivação para o trabalho dá-se por meio da abertura oferecida ao profissional de participar na gestão da empresa, sabendo que faz parte dos resultados obtidos, que está envolvido com o negócio”. Ou seja, a partir do momento que o gestor divide a responsabilidade de uma atividade com seu subordinado e eles – conjuntamente – possuem êxito, o liderado se sentirá motivado. Essa que é gerada não só pela obtenção do sucesso no desempenho da função, mas também pela demonstração de reconhecimento do líder, tanto em perceber que o empregado era capacitado, quanto ao valorizar sua atuação ao final da ação. Quanto mais inserido nas ações e escolhas da empresa, mais o colaborador se sentirá importante e acolhido ao ambiente.

Quanto ao aspecto comunicativo, esse pode ser considerado como um dos problemas mais comuns que impedem o bem-estar no meio organizacional. No universo empresarial atual, a capacidade de ter uma boa comunicação é considerada uma habilidade rara e muito valiosa. A complexidade social crescente, a maciça presença de novos meios de comunicação somada ao maior contato entre pessoas de diferentes áreas são alguns dos fatores que levam a essa grande valorização. No meio organizacional, diferentes líderes adotam diferentes estilos de comunicação para direcionarem-se aos seus liderados.

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