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TRABALHO SOBRE O LIVRO “GIDDENS, Anthony. Pobreza, exclusão e bem-estar social”.

Por:   •  13/6/2015  •  Resenha  •  902 Palavras (4 Páginas)  •  1.378 Visualizações

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TRABALHO SOBRE O LIVRO “GIDDENS, Anthony. Pobreza, exclusão e bem-estar social”.

Trabalho apresentada à Universidade Estácio de Sá, do curso de Direito, da disciplina Fundamentos das Ciências Sociais.

Nova Iguaçu

2015

Sobre o autor

Anthony Giddens é um sociólogo britânico, famoso por sua “teoria da estruturação”. Militantes do Partido Trabalhista Britânico, é um dos inspiradores da chamada “Terceira Via” (isto é, uma terceira via entre socialismo e capitalismo, portanto, entre direita e esquerda) ideia que passou a ser adotada pelo Partido Trabalhista Britânico, sobretudo após a ascensão de Tony Blair. Academicamente, procurou reformar a teoria social, compreender o desenvolvimento e a modernidade. Foi um dos primeiros sociólogos a realizar uma análise da globalização. entre suas principais obras estão “Sociologia” e “Consequências Sociais da Modernidade”.

Resumo do Capítulo

O texto inicia comentando a história do Timor Leste, observando que a democracia e o nacionalismo, que são ideias que influenciaram a independência daquele país, estão presentes de modo significativo na atualidade. Deste caso específico, o autor generaliza para realizar comentários sobre o conceito de governo, política e poder.

Principais ideias do capítulo.

Uma das principais ideias do texto é a de que nacionalismo e democracia se constituem em ideias e conceitos que ainda estão presente na atualidade e que impulsionam movimentos, transformações e revoluções, tais como a passagem de determinados países do autoritarismo para a democracia (como no Timor Leste, na União Soviética, entre outros) e do socialismo para o capitalismo, como na ex-União Soviética, que passou a se chamar CEI (Comunidade de Estados Independentes), sob a liderança da Rússia.

Para Giddens, governo quer dizer “representação regular de políticas”. Já política se refere a “meios pelos quais o poder é utilizado”. E o poder consiste “na habilidade de os indivíduos ou grupos fazerem valer os próprios interesses”, com ou sem violência. Em relação ao conceito de autoridade, Giddens diz que este “é o emprego legítimo do poder”, sendo que por legítimo, neste caso, entende-se como a situação em que o exercício do poder é consentido por aqueles que não o exercem, mas sofrem os efeitos de sua ação.

Giddens observa que todas as sociedades na atualidade são estados-nações, o que significa que possuem uma soberania sobre um território, vivem dentro de um sistema político, possuindo uma cidadania, e possuem um nacionalismo, que é um conjunto de noções, ideias e símbolos relativos a esta população que vive neste território.

Para Giddens, a monarquia é o governo de uma pessoa ou uma família. Já a democracia seria o governo em que quem exerce o poder é o povo. Isto é, a totalidade da população, sob a forma de uma representação considerada como legítima. No entanto, Giddens observa que existem diferentes formas de democracia. Existe a democracia participativa, onde o povo exerce o poder diretamente, sem a intermediação de ninguém, a democracia representativa, onde o poder é exercido por representantes do povo, eleitos por estes. Por fim, existe o autoritarismo, que é um regime onde a participação do povo no poder é repudiada.

A democracia parte do princípio de que o povo, que sofre as ações do governo, deve ser o responsável pelo mesmo. No entanto, em relação a isso, deve-se definir, quem é o povo, e de que forma este poderá exercer o poder, em função de, na atualidade, devido à complexidade dos problemas,

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