O Empreendedor e a Gestão

O empreendedor e a gestão

Curso: Gestão de Recursos Humanos

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Como qualquer outro negócio, as confeitarias foram devastadas no início e nos piores dias da pandemia e continuaram lutando para voltar ao normal. Todos nós sofremos e temos que encontrar novas abordagens e técnicas, novas estratégias, e não quero dizer criar porque empreendedorismo também não é criar. Não é preciso ser um gênio para ter sucesso, talvez pegar uma ideia existente, depois fazer a diferença, seguir seu próprio caminho e arriscar. Não é crime observar o seu entorno, pensar na sua própria caixa, observar os erros que outros profissionais cometem e perceber onde falham e se aprimorar sem que eles percebam, é apenas recriar.

Com a queda de clientes, o primeiro a sofrer foi a parte financeira. E então começou a saga de ficar de olho nas finanças, segurar os gastos, pois os lucros mudaram e caíram bastante. Cuidando da produção, criamos outras receitas e utilizamos algumas já existentes, porém com produtos mais baratos ou com menor quantidade de matéria-prima necessária para a fabricação. E assim continuamos com a mesma qualidade de produto, custos mais baixos, porque o momento não era permitido e acabamos criando uma linha, doces caseiros. E com tudo isso mudamos de local de trabalho, na loja os gastos eram bem maiores, mas a demanda supria tudo isso, e com as vendas baixas não valia a pena ficar na loja. Então passamos para a cozinha de casa, com número reduzido de pessoas, mais preocupação e a mesma vontade de trabalhar e vender. E começamos a trabalhar assim, fazendo poucas entregas no começo para não haver desperdício e investindo em pedidos que não davam muito certo no começo. Então comecei a pedir ajuda a amigos, familiares, vizinhos e usando minhas próprias redes sociais, para divulgar os trabalhos. Minha loja agora era virtual e trabalhávamos mais do lado dos pedidos, então criei páginas para os doces e com muita ajuda e muito esforço os pedidos foram subindo, e em forma de agradecimento para os clientes fiéis mandamos um mimo de uma cartinha juntamente com o pedido, comecei a trabalhar sem cobrar taxa de entrega, o delivery esse foi o diferencial e me ajudou a trazer ainda mais clientes, sem deixar os clientes esperando, estimulei o tempo de resposta do pedido e entrega, e sempre funcionou, isso me ajudou a manter meus clientes que estavam acostumados com outro tipo do mesmo produto e conquistar novos.

Continuamos trabalhando duro por um ano, fazendo rodízio de funcionários pela minha casa, para não perder ninguém, éramos 7 no total, muito difícil, e agora estamos em 10. Vendemos para toda a cidade, investindo em novas técnicas, depois que as redes sociais, a loja virtual e a física se fundiram e apesar de toda dificuldade, medo de mudança e inovação, tantas estratégias, e assim não entramos em declínio. Assim com o fim da pandemia, a ideia é voltarmos com a loja física para aumentar o nosso público da rua e os nossos funcionários, e com isso, aumentar também o nosso lucro.

Referências:

• https://fia.com.br/blog/gestao-empreendedora
• https://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/noticia/2021/02/16/durante-a-pandemia-empreendedorismo-torna-se-opcao-para-superar-desafios-e-inovar-no-mercado-de-trabalho.ghtml
•   https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2021/10/05/internas_economia,1311468/empreendedorismo-no-brasil-cresce-com-a-pandemia-e-o-desemprego-em-alta.shtml 

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