O Empreendedor e a Gestão
Por: Alexandre Lima • 26/8/2023 • Trabalho acadêmico • 783 Palavras (4 Páginas) • 75 Visualizações
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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
EMPREENDEDORISMO (AVA 2)
O Empreendedor e a Gestão.
Vencimento 12 junho 2021
Nome do aluno: Alexandre dos Reis Lima
Matrícula: 20211304110
Curso: Engenharia de Produção
RIO DE JANEIRO – RJ
2021
Introdução:
Tendo iniciado meu negócio de doces finos, um uma loja no Leme – Rio de Janeiro, em 2019, como um novo empreendimento familiar, chamado “Doce Sonho”, encontramos um crescimento admirável naquele ano, tendo em vista a falta desta especificidade de comércio de doces na região.
No ano de 2020, com a vinda da pandemia do Covid-19, tivemos que fechar a loja física, o que trouxe grandes impactos ao negócio, que estava gerando um excelente resultado até então. Entramos na estatística dos 58,9% de atividades que foram interrompidas neste tempo de pandemia. (SEBRAE, 2020).
Desenvolvimento:
Nossa geração nunca havia passado por uma pandemia antes, o que inicialmente nos deixou assustados, e a muitos, paralisados. Negócios fechados, pessoas desempregadas, governos realizando manobras econômicas, pesquisas sem fim. Logo no início, foi necessário simplesmente fechar as portas, pois não tivemos uma queda no número de clientes, mas sim a completa ausência dos mesmos, bem como as exigências governamentais para que estabelecimentos fossem fechados. Apesar do primeiro ano de negócios extraordinários, e uma pequena economia realizada neste período, não havia folego financeiro para manter a loja física sem vendas.
A primeira estratégia realizada foi a de negociar com o proprietário a devolução do imóvel, sem multa por quebra de contrato, justificado pelo evento da pandemia. Minha surpresa foi a resposta do mesmo de aceitar em manter a loja no local, com uma carência de 3 meses no aluguel, de forma que eu assumisse apenas as despesas da loja nesse período, com posterior renegociação. Mesmo sem saber como seria o futuro diante da situação em que nos encontrávamos na época, decidi aceitar a proposta.
Acompanhando os noticiários sobre a crise e a pandemia, verificando a movimentação do mercado, e matérias sobre inovação e empreendedorismo, comecei a avaliar sobre a possibilidade de reiniciar as atividades através de entregas pela plataforma do iFood.
Para mitigar riscos nesta nova etapa, iniciei uma pesquisa com os clientes para avaliar a aceitação sobre este novo plano de negócios. Houve uma boa aprovação na pesquisa – cerca de 70% dos clientes mostraram interesse na ideia do sistema de delivery. Avaliando o histórico de vendas, realizei uma projeção de conseguir inicialmente metade da renda, comparado aos resultados do ano anterior, para gerar um fluxo de caixa e viabilizar o retorno a loja física, tentativamente, no prazo de 3 meses. Comecei com o plano inicial da iFood de R$130,00 fixos por mês, para vendas acima de R$1.800,00, com entregas realizadas por parceiros independentes (iFood, 2020).
O plano parecia bom no papel, mas na prática, nos dois primeiros meses não consegui atingir a meta de 50% da renda do ano anterior, uma vez que, devido a pandemia, todos ainda estavam se segurando, pois não havia ainda nenhuma “luz ao fim do túnel”, com relação ao panorama geral. Foi necessário após o terceiro mês, a devolução da loja física de doces, pois a diminuição de vendas não permitiu a manutenção da loja. Tentando manter o negócio, resolvi investir em tecnologia, ampliando o site da loja, inserindo um sistema próprio de delivery online. Devido aos riscos no meio da internet, investi na contratação de uma empresa especializada para realizar a proteção e monitoramento de dados, de forma a buscar evitar ataques de hacker ou inserção em mídias de forma inadequada. Outra oportunidade observada para mitigar a baixa das vendas, foi a questão de renegociar com os fornecedores de matéria prima dos doces, onde obtive até 15% de desconto. De forma a aumentar o giro de vendas, foi inserido no site pacotes e promoções, usando, principalmente, o formato de datas comemorativas.
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