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O IMPACTO DA ERA DIGITAL NO CONSUMO

Por:   •  6/9/2019  •  Monografia  •  2.075 Palavras (9 Páginas)  •  227 Visualizações

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IMPACTO DA ERA DIGITAL NO CONSUMO

Resumo

É notório a diferença que a tecnologia da era digital trouxe para nossa vida em relação ao comércio, as mudanças das empresas, lojas, restaurantes, que tiveram que se adaptar a este “novo mundo”.

Segundo pesquisas das empresas “We Are Social” e “Hootsuite”, concluiram que o número de usuários de internet no mundo passou dos 4 bilhões, isso é mais de 53% da população mundial, por tanto, quanto maior a influência da internet na vida das pessoas, mais forte as relações sociais e econômicas que também dependem dessa tecnologia, fortificando as necessidades do mercado através do formato digital, a facilidade que os usuários da rede hoje possuem em comprar qualquer produtos pelo mercado digital, sem sair de casa e chegando na sua porta, que tornou tendência para os compradores.

Toda tecnologia que vem sendo desenvolvida acaba afetando de forma direta qualquer tipo de mercado, como por exemplo, influencia nas vendas, quando as lojas físicas tiveram que se adaptar para lojas virtuais, o ramo automobilístico na parte de novas tecnologias como a mudança para carros elétricos, que se adaptaram ao mercado moderno, e assim a tecnologia acaba sendo influência para os negócios, e o mercado se adaptando a era digital, seja de qualquer área do comércio.

Palaras-chave: Tecnologia, influência, mercado, digital.

INTRODUÇÃO

De acordo com o cenário que atualmente se engloba na sociedade, isto é, aquele que traz uma grande possibilidade, eficácia e flexibilidade em relação ao consumo, no qual destaca-se de modo exponencial em todo mundo, se deve a um dos meios de comunicação mais utilizados: os meios digitais.

A denominada era digital vem sendo destaque há alguns anos, visto que flexibilizou a sociedade como um todo, levando isso a diferentes aspectos, tais como, saúde, educação, transporte, dentre outros, possibilitando o acesso da população a informações e serviços que antes eram difícil acesso. E em relação ao mercado consumidor não foi diferente. Houve um avanço rápido em relação a isso, levando ao surgimento descomedido de lojas on-line, onde o consumidor e o vendedor promovem negociações de compra e venda por meio da internet, tudo realizado através de procedimentos simples.

Há uma grande possibilidade de demanda de produtos nesse meio e dada a facilidade não só de venda, mas também de compra, deve-se obter – por parte do consumidor - controle suficiente para que o consumo não se torne consumismo.

O consumo, portanto, é quando a aquisição de algum bem e/ou serviço, está diretamente ligado à necessidade, estando relacionado apenas ao que lhes é essencial, em contrapartida o consumismo está associado a aquisição de bens e/ou serviços ditos supérfluos, isto é, sem uma necessidade aparente que a justifique.

Contudo, o presente trabalho versa sobre o impacto da era digital no consumo, mais especificamente quanto a facilidade de se consumir nos dias de hoje, devido a influência impactante que os meios digitais exercem perante a sociedade.

O mesmo tem por objetivo abordar o tema, identificando os pontos positivos e negativos existentes, bem como apresentar uma possível solução para o(s) ponto(s) negativo(s), se assim houver.

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Desde o desenvolvimento da internet a partir da década de 1980 e sua subsequente implementação e difusão um novo mercado se abriu com produtos e informações nunca antes conhecidas interligadas por meio da malha digital. Atualmente o consumo de produtos e serviço, passou de locais físicos para a palma das mãos de cada consumidor, em uma sociedade em que a comodidade torna-se o bem maior, o consumo torna-se cada vez mais fácil, e com isso se torna desenfreado.

Segundo a pesquisa da Webshoppers (2018), feita pela Ebit em parceria com a Elo, o faturamento do e-commerce, em 2017, foi de R$ 47,7 bilhões. Isso representa aumento de 7,5% em relação a 2016, quando o setor registrou R$ 44,4 bi. A elevação nos números se deu porque, em 2017, houve 111,2 milhões de pedidos feitos nos e-commerces, ante 106,3 milhões do ano anterior — uma expansão de 5%. O ticket médio por consumidor também se ampliou, passando de R$ 418, em 2016, para R$ 429 no ano passado, ou seja, um aumento de 3%.

Intrínseco a análise do cenário mundial das empresas líderes no mercado do consumo digital, torna-se mister expor o meio pelo qual elas são fundadas e desenvolvidas:

O modelo de startup tem a sua evolução interligada com o boom tecnológico da década de 1980, tendo produzido como resultado de sua expansão: grandes empresas. Esse modelo possibilita a inovadores, que em regra só possuem uma boa ideia, que arrecadem investimento a serem utilizados para desenvolver e transformar a ideia em um produto. Alguns expoentes atualmente são:

a) Amazon: fundada por Jeff Bezos em 1994, na cidade de Seattle, em sua garagem, tendo como enfoque o comércio de livros usados, um mercado “esquecido” pelas grandes empresas e grandes sites até então. Tem um valor aproximado de receita em $ 74.45 bilhões de dólares atualmente.

b) Ebay: fundada por Pierre Omidyar em 1995, na cidade de San José, o fundador, que era engenheiro computacional, escreveu um código para a venda de mercadorias por meio de leilões on line de produtos usados em sua maioria, outro mercado “esquecido”. Tem o seu valor de mercado estimado em $ 45,22 Bilhões de dólares atualmente.

Esse modelo possui vários estágios de desenvolvimento: começa por investimento de familiares, passa para o investimento dos chamados “investidores Anjos” (um empresário que aloca parte de sua renda no investimento de pequenas empresas) e, em seguida, pode obter investimentos por parte de grandes empresas. Nesse último estágio, possibilita-se aos fundadores a opção de liquidar parte de suas quotas, para a sua respectiva venda na bolsa de valores, dentre outras hipóteses de faturamento.

Com a rápida expansão desse tipo de empresas, que tem como fim aumentar o capital das mesmas, ao mesmo tempo em que o seu controle continua sob o comando de seus fundadores originais.

Para os investidores terem a maior segurança jurídica e financeira possível de que o seu investimento feito, retornará com lucros, ou até que seja reinvestido na própria empresa, dependendo da estratégia adotada. Deve-se ter em mente que o número de startups que chegam a ser consideradas financeiramente um sucesso é baixíssimo. Isso ocorre

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