O Modelo de Gestão

INTRODUÇÃO

O relatório trata sobre a evolução dos modelos de gestão adotados no meio organizacional, passando pelo período da era agrícola até a atual era da informação. A autora salienta que tais modelos vem evoluindo constantemente, de forma que um modelo não substitui o outro, tornando se um complemento aos anteriores.

Por meio dessa resenha busca-se explicar e detalhar os conceitos aplicados aos modelos de gestão, diferenciando suas aplicações em cada período e, ao final, apontar uma possível tendência de atuação.

DESENVOLVIMENTO

Apesar da importância que vem sendo atribuída atualmente aos modelos de gestão, estes existem desde antes do período industrial. De uma forma geral os modelos passam por três ondas de transformação: Era agrícola, Industrial e da informação.

Num primeiro momento, durante a revolução agrícola, os modelos de gestão priorizavam aspectos relacionados ao trabalho, que era tido como uma função braçal e direcionada para subsistência.

A sociedade evoluiu, e também o modo de produção. Entra em voga a revolução industrial. A partir de então, os modelos de gestão passaram a se preocupar mais com aspectos relacionados à produção em massa, produtividade em larga escala e qualidade.

Surge, em meados de 1970, a revolução da informação que passa a se preocupar mais com os aspectos intangíveis da organização e que, indubitavelmente representa o período em que mais modelos de gestão são produzidos e aplicados.

Vivemos em um período onde o conhecimento é considerado o bem mais valioso de uma organização ou pessoa. Dessa maneira, as organizações modernas estão buscando novas formas de gerir seus recursos dando atenção especial aos seus colaboradores que representam o seu capital intelectual.

A gestão do conhecimento se tornou algo fundamental neste período de mudanças e instabilidades. O modo como a informação é tratada, produz conhecimento e auxilia a tomada de decisões pode representar uma enorme vantagem competitiva para a organização. Tal conhecimento deve ser disseminado para todos os níveis organizacionais, da cúpula ao operacional, e levando-se em consideração as necessidades de cada um.

Para se adequar aos novos modelos de gestão, surge a preocupação de promover uma cultura organizacional que se adéqüe a tais modelos. A autora pontua algumas características desse tipo de cultura que, no geral, deve ser mais colaborativa (participação dos funcionários) e adaptativa. Nesta mesma concepção, valoriza-se a organização que se preocupa com os aspectos internos e externos de gestão, pois não se admite mais organizações que funcionam como um sistema fechado.

CONCLUSÃO

Pode-se concluir que as organizações modernas e excelentes perceberam a relevância que o capital intelectual representa para seu sucesso. Muito mais do que dar atenção as necessidades das pessoas, deve-se monitorar o ambiente, promover uma cultura organizacional mais sadia e flexível, e adotar politicas de gestão condizentes com o atual período.

A tendência é que os modelos de gestão a surgirem, sejam mais estratégicos e abordem aspectos mais relacionados à sobrevivência e existência da organização em um ambiente cada vez mais dinâmico e instável.