O PROJETO OLIMPIADAS
Por: alanluiz • 20/5/2016 • Trabalho acadêmico • 4.044 Palavras (17 Páginas) • 309 Visualizações
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Curso Administração
Gestão de Projetos
CAMPINAS
2016
Introdução
Dentro deste capitalismo o esporte perde seus significados e sua magia, onde o atleta se transforma em máquina de quebrar recordes e o expectador em um cliente potencial.
“Ao longo dos séculos o esporte começou a ser pressionado para o patriotismo e formação de caráter, tornando-se em objeto de consumo de massa”
O Brasil está às vésperas de sediar o maior evento esportivo do planeta, os Jogos Olímpicos de 2016, cuja sede será a cidade do Rio de Janeiro. Dentro deste capitalismo o esporte perde seus significados e sua magia, onde o atleta se transforma em máquina de quebrar recordes e o expectador em um cliente potencial.
Este trabalho tem por objetivo analisar a influência e as principais necessidades de um projeto tão grande como uma Olimpíada. Para tanto procuramos identificar o que precisa ser feito para que este projeto possa acontecer.
PROJETO OLIMPÍADAS RIO 2016 O QUE PRECISA PARA ACONTECER?
O Orçamento do Comitê Rio 2016.
É de R$ 7 bilhões, exclusivamente com verbas privadas, originárias de patrocínio, venda de ingressos, produtos licenciados e direitos de transmissão de TV. Além disso, R$ 6,6 bilhões serão investimentos da matriz de responsabilidade dos governos, com recursos públicos e privados. Para as obras de legado serão destinados R$ 24 bilhões, com investimentos públicos e privados para transformação da cidade, como metrô, BRTs, etc.
As alterações no plano de legado elevaram em R$ 500 milhões o gasto total com as Olimpíadas. Hoje, o valor está em R$ 38,2 bilhões — R$ 24,6 bilhões das obras de infraestrutura e mobilidade urbana, R$ 6,6 bilhões das instalações esportivas e R$ 7 bilhões de recursos do Comitê Rio 2016.
Plano de Políticas Públicas – Legado é um conjunto de obras de infraestrutura (incluindo esportiva) e políticas públicas nas áreas de mobilidade, meio ambiente, urbanização, educação e cultura.
Infraestrutura Esportiva
Os investimentos, superiores a R$ 4 bilhões, têm proporcionado a construção de um Rede Nacional de Treinamento (centro de treinamento de diversas modalidades), com unidades que beneficiarão brasileiros em todas as regiões, contribuindo para a formação de novas gerações de atletas. 254 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), 47 pistas oficiais de atletismo e dez instalações olímpicas no Rio de Janeiro (RJ), além de possibilitar a reforma e a construção, também na cidade do Rio, de locais de treinamento durante os jogos em unidades militares e na Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
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Outros Custos
O orçamento das Olímpiadas não leva em conta outros gastos direcionados aos Jogos. O Ministério da Justiça, por exemplo, estima investir R$ 350 milhões em segurança – R$ 23 milhões já foram usados na compra de quatro balões com câmeras de alta resolução, que serão doados à Secretaria Estadual de Segurança. Outro custo não contabilizado é a construção da galeria de cintura da Marina da Glória. Orçada em R$ 14 milhões, a intervenção é a principal aposta do Comitê Rio 2016 para reduzir o desejo de esgoto na raia olímpica. Segundo o presidente em exercício da APO, Marcelo Pedroso, “cada ente governamental decide o que deve ser incluído no plano de legado”.
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Segurança e Defesa
Mais de 85 mil profissionais garantem Segurança e Defesa
Um contingente estimado em mais de 85 mil profissionais – sendo 47 mil de segurança pública, defesa civil e ordenamento urbano e 38 mil das Forças Armadas – está sendo preparado para garantir a segurança no maior evento esportivo já realizado na América do Sul.
A articulação entre as instituições de Segurança, Defesa e Inteligência criou o Plano Estratégico que servirá como diretriz para o planejamento das ações definidas pela Comissão Estadual de Segurança Pública e Defesa Civil para os Jogos Rio 2016 (COESRIO2016), que define os parâmetros da atuação coordenada e integrada dos órgãos federais, estaduais e municipais de segurança pública e de defesa civil, bem como de outras entidades relacionadas.
Ministério da Justiça
As ações da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge/MJ) para os Jogos Rio 2016 compreendem planejamento, coordenação, controle e avaliação das operações de segurança e defesa civil. Os investimentos não são apenas para os grandes eventos, mas serão legados para o cotidiano da segurança. Para os jogos Rio 2016 o Ministério da Justiça está investindo R$ 350 milhões em segurança, que estão sendo empregados na aquisição de equipamentos de proteção individual, ferramentas de treinamento, ações antiterrorismo, capacitação de policiais, bombeiros e guardas municipais, ampliação do sistema de monitoramento, aprimoramento de comando e controle, bem como na melhoria da estrutura das forças de segurança e defesa civil. Durante os Jogos, a segurança de todos os locais de competição será de responsabilidade da Força Nacional de Segurança Pública.
A Polícia Federal (PF) realiza treinamentos e capacitações em cursos de Contraterrorismo e de Antiterrorismo, Segurança de Portos Marítimos, Controle de Qualidade de Aviação Civil e Segurança Aeroportuária, Reconhecimento de Documentos Fraudulentos, Comando e Controle, Identificação de Vítimas de Desastres e Segurança de Dignitários, entre outros.
Ministério da Defesa
A ação integrada das Forças Armadas é formada por três eixos: segurança pública, defesa e serviço de inteligência, que têm como base o Plano Estratégico de Segurança Integrada (Pesi). Cerca de 38 mil militares devem atuar durante as competições no Rio de Janeiro e nas outras cidades que receberão as partidas de futebol. Desse total, cerca de 20 mil ficarão sediados no Rio de Janeiro.
O orçamento do Ministério da Defesa para a segurança nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 é de R$ 674 milhões, sendo R$ 275 milhões executados em 2014, R$ 199 milhões em 2015 e R$ 200 milhões previstos no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2016.
ABIN
A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) coordena o Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN), visando a antecipar e prevenir ameaças que possam comprometer a viabilidade das competições e a segurança de todos os envolvidos. A ABIN também atuará com o emprego de observadores de inteligência durante as competições.
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