O Trabalho Economia Introdutória
Por: Igor Eduardo • 27/5/2020 • Monografia • 1.066 Palavras (5 Páginas) • 108 Visualizações
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Igor Eduardo Ferreira Alves
CONTABILIDADE SOCIAL
ATIVIDADE I
RESUMO AULAS 06/08,13/08,20/08 E 27/08
Belo Horizonte
2018
Conceitos básicos da Contabilidade Social
Rosseti (1992) conceitua a Contabilidade Social como uma técnica, e não uma ciência em si, mas sim uma vertente estatística onde pode-se medir valores que representam todas as movimentações econômicas e contábeis do conjunto econômico de um país. Os valores os quais se trata a contabilidade social, referem-se aos gastos e ganhos de todos os grupos rentáveis que compõem a economia, aos usos dos recursos, às fontes de consumo, fontes de renda, e de todo sistema de contas.
A contabilidade social faz parte do estudo macroeconômico, que é aquele que se mensura de forma geral transações econômicas. Dessa forma, as informações estudadas são globais e não muito detalhadas, mas expressam valores de uma maioria. Rosseti (2002) ressalta que essa técnica analisa valores monetários, utilizando a moeda como unidade de conta.
Só existe uma compra se ates tiver existido uma venda, como por exemplo: quando eu realizo a compra de um bem, eu disponho um valor monetário para um serviço ou material que alguém me ofereça sendo assim a renda circulou em uma transação. A contabilidade social avalia esse círculo de forma macro.
Para expressar o valor total de uma produção (valor bruto) é necessário considerar o valor de tudo o que foi produzido, todos os insumos, mão de obra, o que foi gasto também nos bens intermediários (aqueles que são utilizados até que se chegue no produto final).
Para o cálculo do valor real da economia analisada, é preciso que se retire do valor bruto, o preço dos produtos intermediários para que se chegue assim no chamado lucro operacional. Dessa forma, é possível observar que os bens intermediários que também podem ser considerados como bens finais, devem ter seus valores considerados no cálculo do valor do produto.
Os valores dos produtos podem ser analisados por três óticas que em sua integridade demonstram como se chega ao valor final. A ótica da despesa ou dispêndio que representa o valor final do produto considerando também o valor de todos os insumos materiais, de mão de obra, investimentos; em fim tudo o que se fez necessário para que se chegue ao bem final (que através dessa ótica representa todo bem intermediário ou final que ainda não foi consumido)
A ótica do produto considera o valor dos bens agregados ou valores adicionados, que é nada mais do que o valor a qual cada produto adicionou em determinado processo para que se chegue ao bem final.
Já a ótica da renda avalia o valor do produto através da remuneração que a família tem de retorno ao dispor seu fator trabalho para a produção e o quanto de lucro se tem ao comercializar o bem final.
Sendo assim, é possível dizer que existe uma identidade entre essas três óticas pois é possível medir o produto agregado através de cada uma delas. Analisando essa identidade, chega-se ao fluxo circular da renda, que demonstra todas as transferências e transações que ocorrem dentro de uma dada economia composta pelas famílias ou consumidores (membros que formam uma sociedade), produtores ou empresas (aqueles que participam na produção e venda de um produto ou serviço).
Basicamente, o fluxo circular da renda através da ótica da renda ocorre da seguinte forma: considerando o fluxo monetário nas transações:
3A
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1A[pic 5]
EMPRESAS FAMÍLIA
2A[pic 6]
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4A
1A- As famílias oferecem seu trabalho (fator de produção) para as empresas para que possam receber em troca dessa disposição de trabalho uma remuneração monetária;
2A- As empresas pagam as famílias um valor pelo trabalho a qual as mesmas exerceram para que a empresa obtivesse uma quantidade de bens e serviços;
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