O Voluntariado Empresarial
Por: Larissa Mueller • 6/4/2021 • Trabalho acadêmico • 6.507 Palavras (27 Páginas) • 105 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
CAMPUS CHAPECÓ
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
ANA PAULA GUBERT
JULIANO BELLÉ
LARISSA MUELLER BARBOZA
VOLUNTARIADO EMPRESARIAL:
PORQUE AS EMPRESAS DEVEM PRATICAR?
CHAPECÓ
2020
ANA PAULA GUBERT
JULIANO BELLÉ
LARISSA MUELLER BARBOZA
VOLUNTARIADO EMPRESARIAL:
PORQUE AS EMPRESAS DEVEM PRATICAR?
Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Administração da Universidade Federal da Fronteira Sul, como requisito parcial para aprovação na disciplina de Iniciação à Prática Científica.
Orientadora: Dra. Alessandra Cassol
CHAPECÓ
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
1.1. TEMA 4
1.2. PROBLEMA 5
1.3. OBJETIVOS 6
1.3.1. Objetivos geral 6
1.3.2. Objetivos específicos 6
1.4. JUSTIFICATIVA 6
2. REFERENCIAL TEÓRICO 8
2.1. UMA ABORDAGEM TEÓRICA SOBRE A ORIGEM DO VOLUNTARIADO EMPRESARIAL 8
2.2. A PRÁTICA DO VOLUNTARIADO CORPORATIVO 9
2.2.1. O que motiva uma pessoa a ser voluntária (o)? 11
2.3. OS BENEFÍCIOS DO VOLUNTARIADO NO RAMO EMPRESARIAL 13
2.4. OS INIBIDORES DO VOLUNTARIADO NO RAMO EMPRESARIAL 16
3. METODOLOGIA 19
3.1. CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA 19
3.2. POPULAÇÃO E AMOSTRA 20
3.3. COLETA E ANÁLISE DOS DADOS 20
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 22
5. CRONOGRAMA 23
REFERÊNCIAS 24
1. INTRODUÇÃO
1.1. TEMA
O voluntariado nos dias de hoje tornou- se reconhecido mundialmente como uma prática que beneficia tanto os que praticam quanto os que recebem esses esforços. Atualmente, vem se discutindo o movimento do voluntariado na área da economia social, com as instituições do Terceiro Setor, como ONGs, pois elas são formadas em sua maioria por voluntários. As empresas também estão valorizando o potencial do voluntariado (SANTOS, 2013).
Segundo Zangalo (2012, s/p) o trabalho voluntário é uma ferramenta política social de responsabilidade empresarial, na qual, as atividades voluntárias podem ajudar na estimulação da participação, da cooperação, do compromisso, da responsabilidade e da oportunidade, efetivando um acordo econômico e social. Conforme a lei (n°9,608, 1998) “considera-se serviço voluntário, a atividade não remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou a instituição privada de fins não lucrativos que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência à pessoa”. Em outras palavras, alguns autores como Ferreira (2012, s/p) e Shin, Kleiner, (2003), dizem que o voluntário é uma pessoa que oferece o seu serviço a uma certa organização, esse serviço origina benefícios ao próprio e a terceiros, o trabalho voluntário é feito sem esperar uma compensação monetária.
Funcionários de empresas usam seu tempo de trabalho para praticar o voluntariado a partir de suas capacidades, dando, por exemplo, consultoria a instituições sem fins lucrativos. As empresas, não apenas oferecem seus serviços voluntários a instituições como também diretamente a pessoas carentes, grandes empresas como Santander e C&A tem projetos de voluntariado em diversas cidades do país, atendendo principalmente crianças carentes. Deste modo podemos concluir que a visão social nas empresas tem papel fundamental na vida das pessoas.
A compreensão das empresas em relação à responsabilidade empresarial social aumenta cada vez mais, essa compreensão traz qualidade de vida à sociedade (ALMEIDA; SOBRAL, 2007). Empresas que não se preocupam com essa realidade, eventualmente irão perder espaço, em relação às que se ajustarem às essas adaptações (EVANGELISTA, 2010).
1.2. PROBLEMA
O voluntariado empresarial gera valor para sociedade, empresa e seus colaboradores é um meio de identificar necessidades e de dar resposta a problemas humanos, sociais ou ambientais, agindo de sua livre vontade, seguindo suas próprias escolhas e motivações, não procurando obter qualquer ganho financeiro (INSTITUTO VOTORANTIM, 2016). Torna o empregado leal e aperfeiçoa o trabalho em equipe (GARAY, 2001, PELOZA, HASSAY, 2006).
Apesar disso surgiram alguns problemas que envolvem o voluntariado, no qual muitas vezes, torna-se um obstáculo. Um deles, é um conflito entre voluntário e empregado, ao qual o empregado está expressado ao termo da consolidação das leis do trabalho, os direitos e obrigações, o que não se aplica ao voluntário, gerando vários conflitos entre os dois. Outro problema é a competitividade como “falta de ética”, trazida pela busca de bens materiais, o que é a produtora dos problemas contemporâneos. Temos ainda questões como o uso demasiado de tempo utilizado para esse ofício, o que atrasa o trabalho remunerado (MAGALHÃES, FERREIRA, 2014) e a disponibilidade de recursos para os programas realizados (GRATTON, GHOSHAL, 2003)
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