OLIMPÍADAS 2016 - INVESTIMENTO/RETORNO
Por: Lucaseverson • 21/6/2016 • Trabalho acadêmico • 3.709 Palavras (15 Páginas) • 314 Visualizações
UNIPLAN – CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL[pic 1]
UNIDADE BRASIL CENTRAL – TAGUATINGA NORTE
Gestão de Recursos Patrimoniais e Logísticos
EVENTOS COPA DO MUNDO 2014 / OLIMPÍADAS 2016 (INVESTIMENTO/RETORNO)
Professor: Luciano Bilhão
ALUNOS:
LEONARDO RODRIGUES DOS SANTOS LIMA
LUCAS EVERSON FERREIRA DIAS
LUCIRLEIDE FRANCISCO GUIMARÃES
LETICIA FERNANDES DA SILVA
MARIA ELENILDA DOS SANTOS BEZERRA
WALLISSON CARVALHO DA SILVA
WEVERTON SILVA
Brasília – DF - 25/11/2013
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 03
COPA DO MUNDO 2014.................................................................. .....................................04
OLIMPÍADAS 2016 06
COPA DO MUNDO 2014, OLIMPÍADAS 2016, BRASIL 2017 07
EFEITOS DA COPA E DA OLIMPÍADA NA ECONOMIA DOS PAÍSES. 09
CONCLUSÃO 14
INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é discutir um tema relacionado à logística na COPA do MUNDO 2014 e OLIMPÍADAS 2016. Tem como abordagem a racionalização do fluxo de pessoas dentro das cidades sedes, otimização do tempo de deslocamento entre essas cidades, a redução dos custos, mobilidade urbana em relação aos transportes, vias e controle de trânsito.
Assim, o presente trabalho compõe-se, além desta introdução, tópicos importantes que explicam as vantagens e desvantagens em relação a todo o investimento implantado em cada uma das cidades sede: Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo.
COPA DO MUNDO 2014
Ainda em fase de preparação para receber a Copa do Mundo de 2014, o Brasil divulgou nova parcial dos gastos para o evento. Conforme divulgou o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luiz Fernandes, nesta terça-feira, o custo das obras chegou a R$ 28 bilhões, permanecendo dentro do orçamento total de R$ 33 bilhões.
"Divulgaremos em julho nova atualização da Matriz de Responsabilidade. Os investimentos estão em R$ 28 bilhões, sendo a maioria deles em mobilidade urbana. São 51 obras ao todo, espalhadas pelas doze cidades que receberão a Copa do Mundo", explicou Fernandes.
A nova parcial de investimentos chega em meio a diversas manifestações pelo território brasileiro. Nesta segunda-feira, protestos em doze capitais nacionais reuniram cerca de 250 mil pessoas pelas ruas do País. Entre as reclamações, os responsáveis pelos protestos criticam os valores desembolsados nas obras para Copa das Confederações e Copa do Mundo.
"Não há contradição entre os investimentos sociais e os investimentos para a Copa do Mundo. É muito mais fácil negociar recursos para ciência, tecnologia e educação com a Copa. A facilidade que temos para estruturar programas de educação é única. Ou aproveitamos ou perdemos. É uma oportunidade histórica", completou o secretário-executivo.
Palco da final da Copa das Confederações e da Copa do Mundo, e também da abertura e do encerramento dos Jogos Olímpicos de 2016, o Maracanã é um dos principais pontos de discussão sobre os gastos. Originalmente orçado em 600 milhões, o estádio teve investimento total de R$ 1,01 bilhão.
"Existe apoio disseminado dos brasileiros pela Copa do Mundo. Não há disseminada oposição ao evento. Alguns estão desinformados sobre a situação. A Copa é uma oportunidade para investimento. São investimentos em infraestrutura e em serviços para melhorar a vida da população", encerrou.
Copa 2014 vai gerar R$ 142 bi adicionais para o Brasil
O evento esportivo terá efeito multiplicador capaz de quintuplicar os investimentos diretos realizados no país para a viabilização da Copa do Mundo, injetando no total R$ 142,39 bilhões até 2014.
A informação é do estudo "Brasil Sustentável - Impactos Socioeconômicos da Copa do Mundo 2014", desenvolvido pela Ernst & Young em parceria com Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Além do investimento direto de R$ 22,46 bilhões para garantir infraestrutura e organização, a realização da competição deve acarretar em R$ 112,79 bilhões adicionais, considerando os impactos provocados em inúmeros setores interligados, em um efeito dominó com uma série de desdobramentos econômico-sociais.
Segundo o estudo, serão gerados 3,63 milhões de empregos por ano e R$ 63,48 bilhões de renda para a população, impulsionando o consumo interno.
A arrecadação também vai ser beneficiada, com um adicional de R$ 18,13 bilhões para reforçar cofres públicos.
O impacto direto sobre o PIB no período 2010-2014 é de R$ 64,5 bilhões - valor que corresponde a 2,17% do valor estimado do PIB para 2010, de R$ 2,9 trilhões.
- Setores
Os setores mais beneficiados pela Copa do Mundo no Brasil serão os de construção civil, alimentos e bebidas, serviços prestados às empresas, serviços de utilidade pública (eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana) e serviços de informação.
No total, essas áreas deverão observar um incremento da produção de R$ 50,18 bilhões.
Do total de R$ 29,6 bilhões que correspondem aos gastos estimados relacionados à Copa (incluindo despesas de visitantes), R$ 12,5 bilhões terão como origem o setor público (42%) e
R$ 17,16% bilhões serão provenientes do setor privado (58%).
O investimento para equacionar os principais gargalos estruturais, como a limitação dos aeroportos, deve favorecer também o fluxo turístico.
A perspectiva é de que o número de visitantes internacionais para o Brasil pode crescer 79% até a Copa, podendo ter impacto superior nos anos seguintes.
O estudo aponta que, no período 2010-2014, o número de turistas internacionais deve crescer em 2,98 milhões de pessoas.
"O incremento do turismo traz consigo uma entrada significativa de recursos, que acabam se distribuindo entre os setores de hotelaria, transporte, comunicações, cultura, lazer e varejo", explica José Carlos Pinto, sócio de assessoria da Ernst & Young.
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