Organizações em tempo de mudanças
Por: Geulia • 19/6/2017 • Trabalho acadêmico • 2.662 Palavras (11 Páginas) • 140 Visualizações
Organizações em tempo de mudanças
RESUMO
O século XX foi um período de muitas mudanças, fazendo com que as organizações também evoluíssem, tanto em seus comportamentos como em sua administração. Os desafios eram muitos para os colaboradores de empresas e para a sociedade em geral. Mas ao longo do tempo houve várias mudanças nas áreas de recursos humanos, fazendo também com que os trabalhadores através de suas lutas conseguissem direitos e deveres, assim como também as empresas. A sustentabilidade se tornou alvo das organizações e da sociedade, pois viram a necessidade de ter um maior cuidado com o meio ambiente trazendo leis que obrigam as empresas a terem projetos socioambientais para diminuir os danos ao meio ambiente. Trazendo assim vários benefícios para a nossa sociedade e lucros para as empresas, mostrando que empresas, pessoas e meio ambientes podem-se comunicar, beneficiando ambas as partes.
Palavras-chave: Evolução. Empresas. Exploração. Desafios. Conquistas.
Sumário
INTRODUÇÃO 4
MATERIAIS E MÉTODOS 5
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 5
CONCLUSÃO 11
INTRODUÇÃO
A mudança faz parte do cotidiano das pessoas e das empresas e das organizações. Tanto as empresas como os cientistas têm-se ocupados do estudo desse tema, em função da sua complexidade e profundidade no que se refere aos seus pressupostos e consequências, enfocando principalmente as pessoas nele envolvidas. Portanto nem todas as iniciativas de mudanças são bem sucedidas devido a perda de foco e a resistências das pessoas sendo um dos principais obstáculos, para o alcance dos objetivos da mudança. Isso tem resultado em um alto custo para as organizações seja em nível humano ou econômico.
As mudanças organizacionais objetivam uma empresa, resultando na sua agilidade e sua eficácia, com processo de trabalhos otimizados, buscando resultados e diminuição de seus custos ampliando cada vez mais o foco na qualidade, Produtividade, competitividade e excelência. Trazendo também no modo de seus subordinados serem tratados, e envolvimento dos mesmos na organização através de politicas motivacionais aproximando seus funcionários para ajudar no crescimento da organização. Entretanto tanto a empresa tem diversas responsabilidades entre elas a ambienta e sua importância para o futuro da mesma.
Pode-se dizer que no passado a organização não se preocupava tanto com, direitos dos funcionários, pois eles não tinham o conhecimento para dialogar e opinar, e mesmo se eles fossem tentar opinar eles não poderiam pois eles não teriam a liberdade para tal interferência, mais com o passar do tempo as empresas viram que era necessário a ajuda de seu colaboradores. Também não se preocupavam com o meio ambiente, mais com as mudanças nas leis elas foram obrigadas a se adaptarem. Essas mudanças que se busca esclarecer na realização desse estudo.
MATERIAIS E MÉTODOS
A metodologia usada neste trabalho é a revisão de literatura. Consiste em pesquisas realizadas em livros e sites da internet para entender como eram as empresas do século passado e quais foram as mudanças ocorridas até os dias atuais.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 Gestão de pessoas
Segundo Chiavenato (2005, pg.53), as atividades de administração de recursos humanos teve início no século XIX. O foco na Administração de Pessoas era para questões de pagadoria e contabilidade. Podemos citar, o processo evolutivo de Recursos Humanos nos seguintes passos:
1.Fase Contábil: Os custos das organizações eram controlados, visão essencialmente direcionada para custos e contábil – até anos 1930;
2. Fase Legal: Criação da Legislação Trabalhista e Proteção aos trabalhadores - 1930 até anos 1950;
3. Fase Tecnicista: Implantação de processos Burocráticos, preocupação com a eficiência e desempenho dos funcionários, o RH também passou a ser responsável pelo recrutamento e seleção, treinamento, cargos e salários, higiene e segurança, benefícios e outros.1950 a 1965;
4. Fase Sindical: Novos Sindicatos com força, presença, reivindicações e greves, 1965 a 1985;
5. Fase Estratégica: Plano Estratégico, valorização da Participação colaboradores, reestruturação, redução de quadros, otimizações, robotização, 1980 até os dias de hoje. A partir de então o ambiente corporativo começa a passar por mudanças cada vez mais velozes e intensas, tanto no ambiente organizacional, quanto na forma com que as empresas utilizam as pessoas.
Nesta nova era da informação, as equipes de gestão de pessoas passam a assumir atividades estratégicas de orientação global que substituem os antigos departamentos de RH (GIL, 2009).
3.2 Direitos trabalhistas e empresariais
Segundo o historiador Mario Schmidt, “antes da Revolução Industrial, menos de 10% da população europeia vivia nas cidades" (2005, p. 112). Havia poucas indústrias em toda a Europa Ocidental e a maioria dos produtos manufaturados era feita em casas situadas nas zonas rurais. Os trabalhadores e lavradores não tinham voz ativa no governo. Em muitos países, não havia nem mesmo eleições. A situação nas pequenas e novas indústrias que surgiam não era fácil para os operários. Conforme Schmidt relata, “os salários eram baixíssimos, a jornada de trabalho podia alcançar 14 ou 16 horas por dia e não havia direito a férias. As fábricas eram imundas e barulhentas. Os patrões, muito autoritários, humilhavam os empregados” (op. cit.). Quase todas as fábricas do começo do século XX empregavam crianças. Enquanto isso, os burgueses continuavam enriquecendo.
Segundo Nascimento (2010, p. 38/39) assevera: “A imposição de condições de trabalho pelo empregador, a exigência de excessivas jornadas de trabalho, a exploração de mulheres e menores, que eram a mão de obra mais barata, os acidentes com os trabalhadores no desempenho das suas atividades e a insegurança quanto ao futuro e aos momentos nos quais fisicamente não tivessem condições de trabalhar foram as constantes da nova era no meio proletário, às quais podem-se acrescentar também os baixos salários.”
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