Os Cafés Monte Bianco
Por: Wesley Dias • 21/5/2020 • Artigo • 470 Palavras (2 Páginas) • 117 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Fichamento de Estudo de Caso
Nome do aluno: Wesley Dias da Silva
Trabalho da disciplina de Contabilidade
Tutor: Prof. Cláudia Basilio
Brasília
2016
Estudo de Caso:
Caso Cafés Monte Bianco
REFERÊNCIA: Simons, L, Robert / D Avila, Antonio; Cafés Monte Bianco.: elaborando um plano financeiro – Harvard Business School – 7 de novembro de 2000.
Fundada na década de 80, por Mario Salvetti, a empresa Cafés Monte Bianco, localizada em Milão, era conhecida pelo sabor e qualidade de seus cafés da linha premium. Mario passou seu conhecimento ao filho, Ruggero que o transmitiu a Giacomo Salvetti, atual presidente da Cafés Monte Bianco.
Giacomo Salvetti, neto do Sr. Mario, passa parte do seu tempo visitando plantações de café ao redor do mundo, aprendendo a respeito de grãos a mantendo um bom relacionamento com produtores.
Durante os últimos 5 anos, Giacomo conseguiu expandir a capacidade de sua produção, atingindo um ótimo resultado no ano de 2000. Um importante fator para o grande sucesso foi a produção de marcas próprias para duas importantes cadeias de supermercados na Itália. Diante do aumento da procura por cafés de marcas próprias, por parte dos varejistas, a empresa precisava tomar uma decisão. Giacomo reuniu os dirigentes para decidir o futuro da empresa. Alguns defendiam uma transição completa para a produção de café de marca própria, já que foi isso que salvou a empresa durante a recessão, quando a demanda por cafés premium havia diminuído, outros falavam a manter a essência na produção de café premium, caso contrário, isso seria uma traição à missão do fundado da empresa.
Por solicitação de Giacono, os dirigentes trouxeram alguns números para ajudar na tomada de decisão, números esses que não ajudaram muito, pois não haviam dados suficientes que o ajudasse a tomar uma decisão. Foi ai que Giacono solicitou que elaborassem um plano financeiro para 2001, considerando a capacidade adicional de 1.800.000 kg de cafés e a produção apenas de marcas próprias.
Ao examinar o balanço patrimonial, DRE, fluxo de caixa e ROE do ano de 2000 e compara-los com as estimativas das mesmas demonstrações de 2001, podemos concluir que a transição por completa para marca próprias não seria inviável, pois sua receita seria diminuída drasticamente, trazendo prejuízo para a empresa.
Conclui-se que a empresa deve manter os dois segmentos, tanto na produção de marcas próprias, quanto na produção da linha premium, assim a empresa atenderia os dois públicos, mantendo a qualidade do produto e a tradição do fundador da empresa.
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