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Fichamento sobre caso Café Monte Bianco

Por:   •  8/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  799 Palavras (4 Páginas)  •  1.566 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA





Fichamento sobre o  Estudo de Caso Cafés Monte Bianco



ECONOMIA EMPRESARIAL



Tutor:

Prof. CLAUDIA BASILIO

Aluno:
JUSSARA DE JESUS MOREIRA





Sete Lagoas

2015


Estudo de caso Cafés Monte Bianco.


REFERÊNCIA:

SIMONS, Roberto L. e DA VILLA, Antônio. Café Monte Bianco: Elaborando um Plano Financeiro. Harvard Business School, 2000.


Os autores do caso Cafés Monte Bianco apresentam a situação da empresa Cafés Monte Bianco, durante uma reunião entre os diretores, estava sendo discutido o futuro da empresa.

Na reunião estavam presentes Giacomo Salvetti, presidente da empresa, Giovanni Calvaro, diretor de marketing, Paolo Cantara, diretor de produção, Dino Bastico, diretor financeiro e Carla Salvetti, diretora de planejamento estratégico.
A Cafés Monte Bianco foi fundada no início do século XX pelo avô de Giacomo que repassou todo seu conhecimento adquirido na produção de café para seu filho Mario que retransmitiu esse conhecimento à Giacomo. A empresa ficava localizada em Milão e era uma das maiores indústria e distribuidora de cafés Premium da Europa.
Giacomo desejava aumentar o negócio da empresa, para isso, durante 5 anos ele expandiu a capacidade da empresa através do aumento de caras instalações. Com a baixa do mercado em 1998 Giacomo foi convencido de que uma boa alternativa para a empresa seria a produção de marcas próprias para grandes cadeias de supermercados da Itália, tal alternativa seria para ocupar a capacidade produtiva da empresa e absorver custos fixos de produção. A época, muitos varejistas abordaram a empresa com pedidos de fornecimento de café a ser distribuído sob marcas próprias, contudo, para atender essa demanda seria necessário a redução da presença de seus cafés Premium, visto que sua capacidade produtiva era de 350.000 kg/mês.
Diante dessa possibilidade iniciou-se a discussão de como alocar a capacidade produtiva da empresa para o atendimento da demanda das grandes varejistas. O foco da discussão baseou-se na ponte onde alguns defendiam a transição completa da empresa para a produção de marcas próprias e outros defendiam que tal transição tiraria a essência da empresa de produzir cafés Premium desde sua fundação. Giacomo desejava entender o impacto financeiro de tal mudança, desse modo pediu que todos os executivos aprofundassem suas análises com fatos e números para uma tomada de decisão mais segura para o futuro da empresa.
Em uma posterior reunião o presidente, apresentou uma previsão da demanda de cafés Premium para o próximo ano com diferentes níveis de preço e de investimento em propaganda, evidenciando ainda que o mercado de cafés Premium, apesar de ser o ponto forte da empresa, era um segmento muito volátil e que devido a queda do mercado estava em baixa. Com relação ao segmento de marcas próprias, definiu que o mesmo era mais estável e com isso poderia garantir a completa ocupação da capacidade de produção instalada, entretanto, seria necessário o investimento no longo prazo visto que os clientes negociam os preços de forma que sejam os menores possíveis e continuidade no suprimento. Giacomo então quer saber como estão os custos de produção da empresa. O diretor de produção, Paolo, explica que os custos variam com a quantidade de grãos, tais custos englobam o custo dos grãos e da mão-de-obra, bem como os custos fixos alocados em função da quantia. Apresentou ainda que se a empresa optar pela venda em marcas próprias, o custo fixo diminuiria em 781 milhões de liras aproximadamente, além disso, ocorreria a simplificação do plano de produção, pois diferente do segmento Premium, o café de marcas próprias poderia ser estocado. Carla, confirma que a mudança na produção seria ainda mais vantajosa se considerassem a redução das despesas de propaganda, de vendas e de P&D. O Presidente então quis saber como ficaria o fluxo de caixa da empresa se houvesse a mudança para o segmento de marcas próprias. Dino informa que a empresa teria de utilizar todo seu limite de credito porque os varejistas de marcas próprias exigem um prazo de pagamento muito maior, de 90 dias ao invés do prazo habitual da empresa que era de 30 dias. Como a questão sobre a liquidez da empresa não foi esclarecida, Giacomo solicita nova análise de Carla e Dino para que digam exatamente quais as implicações de trabalhar no segmento de marcas próprias com base em um plano financeiro para o ano seguinte, pois devido ao momento atual do mercado, são as alternativas que o Presidente encontrava para solucionar os problemas financeiros da empresa.

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