PARECER PESSOAL SOBRE EMPREENDEDORISMO
Por: wellml • 9/6/2018 • Relatório de pesquisa • 2.454 Palavras (10 Páginas) • 244 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
Curso de Tecnologia em Gestão Pública
POLO: Jardim
ACADÊMICO: Wellington Martins Louveira – RA: 1051519596
TUTOR A DISTÂNCIA: Fábio Cerqueira
RELATÓRIO PARCIAL DO PROINTER
JARDIM/MS
MAIO/2017
ACADÊMICO: Wellington Martins Louveira – RA: 1051519596
TUTOR A DISTÂNCIA: Fábio Cerqueira
RELATÓRIO PARCIAL DO PROINTER
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em Tecnologia em Gestão Pública do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota na disciplinas de Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Tecnologia I (PROINTER I).
JARDIM/MS
MAIO/2017
- SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
1. RELATÓRIO DA ENTREVISTA 4
2. PARECER PESSOAL SOBRE EMPREENDEDORISMO 6
3. ANÁLISE DA MATRIZ SWOT 7
3.1 PONTOS FORTES 7
3.2 PONTOS FRACOS 7
3.3 OPORTUNIDADES 7
3.4 AMEAÇAS 7
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 8
REFERÊNCIAS 9
ANEXO I 10
INTRODUÇÃO
Neste trabalho será apresentada entrevista com um empreendedor dono de um comércio varejista de um pequeno município do sudoeste do Mato Grosso do Sul e a sua visão do seu empreendimento, da importância da ética nos negócios e as dificuldades enfrentadas na sua trajetória.
Será apresentada também a visão pessoal do autor deste trabalho sobre empreendimento e empreendedorismo, com uma definição sucinta, embasada na obra de Dorneles.
Por fim, será utilizada a matriz SWOT em que se buscará analisar o empreendimento do entrevistado, buscando identificar pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças. Tal oportunidade é de grande valia, pois oportunizará a este estudante o emprego prático da ferramenta..
O presente relatório parcial trata-se de um pequeno escorço do que será apresentado no relatório final do projeto interdisciplinar.
- RELATÓRIO DA ENTREVISTA
Em entrevista com o senhor Luiz Alberto Paredes, proprietário do mercado varejista Shalom, localizado na pequena cidade de Jardim, no sudoeste do Mato Grosso do Sul, percebeu-se que se trata de um empreendedor de oportunidade, mas que não possuía o conhecimento gerencial necessário, exemplificando o que acontece com a maioria dos empreendedores brasileiros. O comerciante, que não teve exemplo de empreendedores na família, teve a ideia quando no desempenho de sua antiga profissão de representante comercial observou oportunidade em conversa com os antigos clientes que possuía. Tal cenário é bastante comum e Dornelas (2015, p. 3) assevera que “a maior parte dos negócios criados no país é concebida por pequenos empresários, que, nem sempre, possuem conceitos de gestão de negócios e atuam geralmente de forma empírica e sem planejamento”.
Importante frisar que o empreendedor reconhece essa falha e afirma que deveria ter se planejado e procurado uma orientação de profissional na área de gestão, pois hoje enxerga que cometeu alguns equívocos no momento em que iniciou o seu negócio. O entrevistado assevera ser importante a busca por melhorias contínuas para sempre melhorar algo no seu empreendimento.
Trata-se nitidamente de um negócio familiar que envolve a participação da esposa e filhos, negócio que o mesmo chama de “ganha-pão” uma forma de demonstrar a importância do negócio para si, mas que merece um planejamento mais cuidadoso para que possa evitar o seu fechamento prematuro. É necessário também destacar que o empreendedor entrevistado possui uma visão bastante realista de suas forças e fraquezas o que é de grande valia para se sanar as suas deficiências, pois é certo que:
Até alguns anos atrás, acreditava-se que o empreendedorismo era inato, que o empreendedor nascia com um diferencial e era predestinado ao sucesso nos negócios. Pessoas sem essas características eram desencorajadas a empreender. Como já se viu, isso é um mito. Hoje em dia, esse discurso mudou e, cada vez mais, acredita-se que o processo empreendedor possa ser ensinado entendido por qualquer pessoa e que o sucesso seja decorrente de uma gama de internos e externos ao negócio, do perfil do empreendedor e de como ele administra as adversidades que encontra no dia a dia do seu empreendimento. (DORNELAS, 2015, p.29)
O profissional deve fazer uma autoanálise precisa dos seus pontos fortes e das suas deficiências. Esta autoanálise deve objetivar o aperfeiçoamento desses pontos fortes e a superação dos aspectos deficitários. Para implementação do aperfeiçoamento e superação, o profissional deve agir de modo planejado e consciente, tendo em mira as características mais importantes para a sua profissão. (CINTRA, 2011, p. 62).
Além disso, o entrevistado faz questão de destacar a sua preocupação com a ética nas relações com seus fornecedores e clientes, afirmando ser esta a base da criação de confiança, credibilidade e também fidelidade nas relações empresariais, destacando ser isso essencial em um município pequeno, já que qualquer conduta que não seja ilibada refletiria de forma muito rápida prejudicando a sua imagem e a de seu empreendimento. Tal conduta mostra uma assertividade na visão do empreendedor entrevistado, pois como afirma Matos (2012, p.29) “quando há cultura ética, há integração, coesão e produtividade. (...) Há confiança, bons negócios e lucratividade”.
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