Pessoas na organização: O caso McDonald´s

Pessoas na organização: O caso McDonald´s

Os estudos a respeito da administração são recentes, tendo início a partir da revolução industrial. Diante de problemas como: alta demanda de produção, falta de especialização do trabalho e desperdícios oriundos disso, observou-se a necessidade de atentar para diversos aspectos, porém, o ser humano recebia atenção limitada e assumia um papel de quem é apenas parte do processo produtivo.

A teoria clássica de Taylor, Ford e Fayol tinha por objetivo aumentar a produtividade e eliminar a perda de recursos, e entre os estudos desenvolvidos está a perspectiva do homo economicus, àquele cujo interesse estava restrito ao aspecto financeiro e que para produzir mais bastava receber conforme sua produtividade e além disso, enxergava o funcionário como “[...] um indivíduo limitado e mesquinho, preguiçoso e culpado pelo desperdício das empresas, devendo ser controlado por meio do trabalho racionalizado e do tempo padrão” (CHIAVENATO, p. 80, 2013). A teoria das relações humanas e comportamental rompem com esse conceito restrito e enxerga que as pessoas possuem necessidades biológicas, sociais e emocionais, o homo socialis. Com isso observa-se que a diferença entre as três escolas está em como o homem é visto e em como fazê-lo produzir.

A empresa McDonald’s inicia suas operações com ideias clássicas, mas posteriormente se depara com novos desafios onde clientes não se satisfazem mais com o atendimento robotizado. Diante disso, houve a necessidade de adaptação ao novo contexto, e o presidente da empresa no Brasil, Paulo Camargo, rompe com paradigmas clássicos e decide ouvir seus funcionários. O objetivo de readequação às novas exigências de mercado foi atingido de maneira satisfatória pois a gestão participativa e a responsabilidade se sobrepuseram ao controle (MAXIMIANO, Apud, Lima de Castro, 2021). Percebe-se a importância de a gestão atuar coordenando atividades tendo por objetivo a integração entre os indivíduos dentro do ambiente organizacional fazendo com que se relacionem diretamente, Lima de Castro (2021).

Portanto, compreende-se que os estudos inerentes às organizações e às pessoas foram se aprimorando e apesar do ser humano ter perdido por um tempo o seu protagonismo conseguiu assumir novamente um papel importante, não simplesmente como uma máquina, demonstrando ser um indivíduo mais completo.

REFERÊNCIAS

CHIAVENATO, Idalberto. Princípios da administração: o essencial em teoria geral da administração. Manole. São Paulo, 2013.

LIMA DE CASTRO, Rita de Cassia Marques. Modelos emergentes de gestão. Editora Senac. São Paulo, 2021.

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