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Planejamento estrategico

Por:   •  19/11/2015  •  Resenha  •  1.119 Palavras (5 Páginas)  •  358 Visualizações

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1-INTRODUÇÃO

No mundo dos negócios estratégia tem muita fama, mais os Gregos desenvolveram pra uso militar, onde se escolhe alvos que só poderão ser atingidos através de métodos que envolve comportamento dos inimigos e aliados (Schnaars, 1991).Nos tempos atuais a estratégia se tornou um capital intelectual muito importante em organizações de qualquer porte, principalmente neste cenário de oportunidades e concorrência que o mundo globalizado proporciona e como é importante antecipar e neutralizando qualquer ameaça através de processos direcionados a sobrevivência e crescimento. Através de um posicionamento mais rígido, controlando o ambiente, profissionais cada vez mais preparados, suporte tecnológico e capacidades analíticas desenvolvidas a ideia de estratégia foi ganhando formas (Mintzberg, 1987).

Com o tempo o mercado passou a impor suas regras em um dinamismo cada vez maior transformando conceitos onde Porter mostra que através do planejamento estratégico cria uma vantagem competitiva de forma a desequilibrar o mercado (Porter, 1985). Essa forma de pensar estratégia passou fortalecer a ideia de como os ambientes internos e externos se inter-relacionam de forma que a rigidez militar muitas vezes não cabe neste cenário atual. Para Mintzberg o principal objetivo nessa visão é conhecer as capacidades da empresa e delas, criar caminhos para o futuro incorporando componentes qualitativos.

O objetivo deste trabalho é mostrar conceitos estratégias emergentes e deliberadas e através de questionários calcular e analisar os níveis de formalidade em empresas locais de segmentos diversos.

2-ESTRATÉGIA

É difícil definir em um único conceito estratégia pela diversidade e complexidade dos mercados. Em medida que a administração estratégica foi se desenvolvendo sua amplitude e significado tem mudado tem mudado pra se adequar ao senário atual em que atua. Segundo CABRAL (1998), por sua abrangência, o conceito de estratégia apresenta um paradoxo, pois exige a integração de uma série de teorias e enfoques, o que impede o completo registro de seus conceitos e abordagens. As vezes depende do meio que em que são, a estratégia pode significar definir quando necessário políticas, objetivos, táticas, programas, dentre outros, numa tentativa de exprimir os conceitos indispensáveis para defini-la de forma mais adequada(MINTZBERG e QUINN, 1991).

MINTZBERG, LAMPEL e AHSLTRAND (2000) destacam que à estratégia é trabalhado separadamente, mesmo sendo definida tradicionalmente de uma maneira apenas. A estratégia confronta a ideia de limitar a liberdade e escolhas que abordagens mecanicistas e deterministas pregavam; não é apenas uma idéia de como lidar com um concorrente ou mercado, conforme é tratada por grande parcela da literatura e em seu uso popular (MINTZBERG e QUINN, 1991), pois não se limita a idéias, proposições, diretrizes, indicativos de caminhos e soluções (MEIRELLES e GONÇALVES, 2001); tem uma amplitude e abrangência que engloba o conceito de Eficácia Operacional (PORTER, 1999) e não deve ser confundida com suas táticas; não é só inovação, só diversificação ou planejamento financeiro (LODI, 1969).

Vários conceitos foram explorados dentro desta temática, mais duas são muito importantes nos tempos atuais pra se fazer diagnósticos de uma forma que atitudes internas formais e espontâneas podem fazer a diferença quando a alta administração sabem dosar das estratégias deliberadas e emergentes dentros da organização.

2.1 Estratégias deliberadas

Este tipo de estratégia vem sempre por parte do alto escalão da organização tem em sua formalidade e antecipação com planos a serem executados do forma controlada (Schnaars, 1991), mais existem criticas nas limitações da estratégia deliberada, onde Mintzberg (1978), por exemplo, assinala que a diferença entre formulação e implementação estratégica é falsa, pois que não leva em conta o papel do aprendizado na concepção da estratégia intencionada e quando um poderosos aliado pode está sendo deixado de lado que é a proximidade dos colaboradores dos processos. Por outro lado Segundo Whittington (2002), a abordagem trouxe para as organizações uma imagem que pode ser chamada de “homem econômico racional”, onde, um indivíduo empreendedor central agindo com perfeita racionalidade para maximizar a “sua” vantagem econômica.

2.2-Estratégias emergentes

A estratégia emergente é aquela que nasce naturalmente dos processos, cultura, situação do momento e experiência das pessoas envolvidas no trabalho e a flexibilidades é do ponto muito importante. Dessa forma, uma estratégia emergente seria aquela que Brota da organização em resposta a uma oportunidade do ambiente (Mintzberg,1987). Portanto está estratégia não fica presa em planejamentos fixos tem a vantagem de se adaptar cenários de incerteza através de adaptações dos processos que muitas vezes estariam nadando contra a maré, assim criando vantagens competitivas estas estratégias emergentes ocorrem diariamente nas empresas e são frutos muito mais da cultura organizacional e do conceito de organizações que aprendem (Slater e Narver, 1995) do que dos planejamentos deliberados.

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