Politicas e Sistemas de Saúde Gestão Hospitalar
Por: eduardaguedes • 17/3/2020 • Trabalho acadêmico • 945 Palavras (4 Páginas) • 157 Visualizações
Antes da colonização do Brasil, o mesmo era considerado um verdadeiro “Paraíso Terreno”, após a chegada de Pedro Álvares Cabral percebe-se que o processo da raiz histórica da doença no Brasil está marcada pela “exclusão” da saúde, ou seja, com a chegada dos Europeus as frequentes enfermidades se tornaram um principal obstáculo para os colonizados.
Devido a falta de conhecimento do povo, os médicos aqui instalados tiveram grande dificuldade nas tentativas de tratamento, já que os indígenas tinham medo de se submeter a realizar qualquer procedimento. Entretanto em 1815 a família real vinda para o Brasil ordenou que fossem fundadas escolas de medicina com intuito de cuidar da saúde pública.
Uma das doenças trazidas pelos portuguese nessa era foi a Varíola uma doença infecciosa causada por uma de duas estirpes do vírus da varíola – varíola major e varíola minor (grupo de descendente).
REPÚBLICA VELHA (1889 - 1930)
Nessa era a saúde estava mais ligada nos interesses econômicos da elite em manter o seu trabalhador sadia a fim de melhorar a assiduidade do que propriamente uma questão do direito social, nesse período também foram criados os serviços e programas de saúde em nível nacional adotando o modelo das campanhas sanitárias no intuito de diminuir as epidemias urbanas e posteriormente rurais.
É importante ressaltar que o país eram governados no regime oligárquico, que com a constante intervenção médica nos locais as pessoas reagiam de forma negativa promovendo protestos e até mesmo agredindo os agentes sanitários, dessa forma a polícia agia de forma agressiva a fim de repreender esses movimentos como o da revolta das vacinas obrigatórias contra a Varíola.
Uma das doenças que se destacou nesse período foi a peste bubônica.
ERA VARGAS (1930 a 1945)
Getúlio Vargas procurou centralizar o poder.
O foco do seu governo foi o tratamento de epidemias e endemias.
Perfil epidemiológico: Predomínio das doenças
da pobreza (DIP) e aparecimento das doenças da modernidade.
na Era Vargas ocorreram os seguintes fatos: a Saúde pública foi institucionalizada pelo Ministério da Educação e Saúde Pública; a Previdência social e saúde ocupacional institucionalizada pelo Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio; criou-se os Institutos de Aposentadoria e Pensão (IAP) que estendem a previdência social à maior parte dos trabalhadores urbanos (1933-38).
No entanto, embora esses avanços tenham sido importantíssimos do ponto de vista da proteção social e da saúde pública, foi apenas em 1953 que ocorreu a criação do Ministério da Saúde. Daí até a criação do SUS (Sistema Único de Saúde), a população brasileira esperou mais 35 anos.
AUTORITARISMO (1964 - 1985)
A saúde pública era de baixa qualidade e pouco acessível.
Foi criado pelo Regime Militar em 1974 o INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica de Previdência Social), vigorava antes da criação do SUS e hoje é conhecido como o INSS, porém só tinham acesso aqueles que contribuiam com a previdência social ou seja, tinham a carteira assinada e os seus dependentes.
Já em 1970 devido a revolta da população sobre o cenário dramático vivido na área da saúde foi feito o Movimento da Reforma Sanitária.Nascida no contexto da luta contra a ditadura a reforma buscava melhoria das condições de vida de toda a população criando assim algumas propostas como:
Construir coletivamente um projeto nacional para o país que promova a inclusão, considerando a saúde como direito humano fundamental e não como mercadoria, defendendo daqueles que mais necessitam da intervenção do Estado para garantir condições de vida dignas
Ampliar os recursos destinados à saúde e aprovar imediatamente o projeto de lei que destina
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