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RECURSOS HUMANOS 5° SEMESTRE - CARTONA UMA EMPRESA QUE GUARDA EMOÇÕES

Por:   •  14/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.100 Palavras (13 Páginas)  •  389 Visualizações

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2 DESENVOLVIMENTO.

2.1 GESTÃO POR COMPETÊNCIAS E EMPREGABILIDADE

Até o início da década de 90, todo o setor industrial no Brasil tinha seu

foco na área de produção. Pois não existia concorrência externa e os

consumidores não tinham muitas opções na escolha de produtos e serviços,

oque permitia certa acomodação por parte das empresas brasileiras que não

precisavam se preocupar com oque o consumidor queria. Assim como as

demais empresas a Cartona era uma empresa industrial que operava visando á

produção e não o mercado. Teve início o governo Collor esse estendendo até o

governo Fernando Henrique, o processo de abertura e integração comercial

brasileira gerou uma liberalização financeira externa e a eliminação das

barreiras protecionistas contra as importações. Entre 1988 e 1989, a

redundância tarifária média caiu e foram abolidos os regimes especiais de

importação, unificaram-se os diversos tributos incidentes sobre as compras

externas e reduziram-se levemente o nível e a variação do grau de proteção

tarifária da indústria local. Com a liberalização financeira externa, a economia

brasileira integrou-se ao cenário econômico mundial e, a partir daí, as

empresas brasileiras foram obrigadas a mudar seu modo de trabalhar. A

competitividade instalada favoreceu a multiplicidade de escolha para os

consumidores, aumentou a qualidade dos produtos e a estabilidade dos

preços, isso porque as taxas de juros impostas pelo governo estimularam a

entrada de capital estrangeiro, mantendo assim, o volume de moeda em

circulação. As empresas brasileiras precisaram se adaptar rapidamente a esta

nova realidade ajustando-se as necessidades e expectativas do mercado. As

importações, submetendo as indústrias locais a uma nova concorrência,

começaram a incitar as empresas nacionais a um constante esforço de

modernização e de dinamização a fim de conservar ou melhorar sua posição

no mercado nacional. Em 1995, o mercado de Álbuns e Fotografias começou a

ser atingido pela abertura comercial brasileira. Iniciaram-se as importações de

Álbuns Fotográficos e a Cartona que tinha até o início dos anos 90, dois

concorrentes, passou a ter mais de 300 concorrentes no mundo, a maioria

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chineses, europeus e americanos, de uma hora para outra, depois de 70 anos

praticamente sem concorrentes, a Cartona passou a ter 300 concorrentes da

noite para o dia. Graças à visão estratégica de seus dirigentes, a Cartona

conseguiu acompanhar essas mudanças significativas e se modernizou,

passando a ser não mais uma indústria orientada a produção, mas sim uma

empresa orientada ao cliente.

Como estratégia de gestão a empresa Cartona adotou a estratégia de

Reengenharia, ou seja, em vez de ficar olhando só para dentro, para a

produção começaram a avaliar oque o mercado queria , perceberam que

tinham clientes e que oque eles queriam eram produtos importados. A Cartona

tinha produtos com uma qualidade muito superior aos produtos que estavam

sendo importados, a empresa decidiu buscar produtos fora do Brasil,

principalmente do Canadá e da China, para poder competir e não perder o

mercado, isso porque, nessa época, com o cambio favorável os clientes (

varejistas ) se encantaram com a possibilidade de poder ofertar aos

consumidores produtos com preços reduzidos. Esta possibilidade de comprar

com preços baixos também agradavam os consumidores e, na verdade, nesse

momento, nem os varejistas nem os consumidores se preocupavam muito com

o aspecto da qualidade, só depois, em um segundo momento é que a

qualidade passou a ser exigida e, mais uma vez, a cartona se antecipou e

iniciou a importação de produtos com maior valor agregado. Assim com a

mudança do foco com a estratégia de trocar o espelho pela janela, a Cartona

que tinha o foco industrial, passou a investir no desenvolvimento de produtos e

distribuição, pois já tinham clientes e começaram a se focar no que o cliente

queria.

Pensando em preparar seus filhos para assumir a empresa que tanto

lutara para desenvolver, Ricardo Monegaglia fez questão que eles

trabalhassem fora da empresa, em outras empresas e que fosse como

subordinados e não como chefes ou diretor, acreditava ser fundamental para a

preparação dos filhos que vivenciassem primeiramente a experiência de ser

comandado para depois comandar.

O filho Rodrigo se formou em Marketing na ESPM e em Administração

na FAAP e especialização em finanças e trabalhou na área de Controladoria da

Autolatina e depois no Banco Safra, na área

...

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