REDES DE DORMIR: SUSTENTO E CULTURA
Por: Luiz Carlos Lopes Martins • 12/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.146 Palavras (9 Páginas) • 162 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP[pic 1][pic 2]
PÓLO SOBRAL
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA DE ECONOMIA
[pic 3]
DAVID DA PENHA FRANCA – RA: 434187
LETÍCIA LIMA DE ARAÚJO MAGALHÃES – RA: 421505
LUIZ CARLOS LOPES MARTINS – RA: 421506
MARIA DEIJANE FROTA TELES MOITA – RA: 413534
RAVENNA VASCONCELOS LOIOLA – RA: 7986738364
REDES DE DORMIR: SUSTENTO E CULTURA
RENATA MACHADO GARCIA DALPIAZ (PROFESSORA EAD)
SOBRAL-CE
2013
DAVID DA PENHA FRANCA – RA: 434187[pic 4]
LETÍCIA LIMA DE ARAÚJO MAGALHÃES – RA: 421505
LUIZ CARLOS LOPES MARTINS – RA: 421506
MARIA DEIJANE FROTA TELES MOITA – RA: 413534
RAVENNA VASCONCELOS LOIOLA – RA: 7986738364
REDES DE DORMIR: SUSTENTO E CULTURA
Trabalho apresentado ao Curso de Administração como parte de avaliação da disciplina de economia da Universidade Anhaguera - Uniderp, sob a Orientação da Professora EAD Profa. Ma. Renata Machado Garcia Dalpiaz.
SOBRAL-CE
2013
SUMÁRIO[pic 5][pic 6]
1. Introdução ..................................................................................................................... | 04 |
2. Redes de dormir ............................................................................................................ | 05 |
3. Custos de produção ....................................................................................................... | 07 |
4. Informações macroeconômicas .................................................................................... | 08 |
4.1. Irauçuba ...................................................................................................................... | 08 |
4.2. Massapê ...................................................................................................................... | 10 |
4.3. Forquilha .................................................................................................................... | 11 |
4.4. Coreaú ........................................................................................................................ | 12 |
5. Redes e inflação ............................................................................................................ | 14 |
6. Referencias bibliográficas ............................................................................................. | 15 |
1. Introdução
Hoje quando falamos em desenvolvimento econômico é muito difícil ter atividades econômicas que promova o desenvolvimento local em municípios pequenos no país. O Brasil é um país de extensões continental e sua desigualdade em desenvolvimento econômico é muito grande. A potencialidade econômica do país se concentra praticamente em uma região e nas regiões metropolitanas, em quanto às outras vão se desenvolvendo com a realidade a qual estão inseridas.
No município de Irauçuba no norte do estado do Ceará com 150 km de distancia da capital cearense vem se desenvolvendo uma atividade econômica que teve origem indígena e hoje é o sustento de muitas famílias no município. As redes de dormir considerada uma peça cultural é fonte de renda e movimento um comércio crescente no município.
As primeiras redes foram fabricadas pelos índios, de fibras extraídas dos vegetais, os índios as utilizavam apenas como adornos, achando que as mesmas não apresentavam resistência para o peso dos seus corpos. Após algum tempo foram descobrindo sua utilização, um objeto que servia para descansar e dormir. Não se sabe a data exata de quando ela foi criada, segundo alguns historiadores a data foi do período do Brasil - Colônia e foi repassada de geração a geração. Essa cultura continua cada vez mais forte, dormir de rede se tornou um hábito na vida dos brasileiros.
Com o passar do tempo, as pessoas foram criando redes fabricadas com sisal, tecido, cordas, nylon, são vários tipos, sendo que a mais procurada principalmente no município de Irauçuba são as de tecido. Muitas pessoas do município de Irauçuba não só dormem de rede, como as fabricam para garantir o sustento de suas famílias, hoje o artesanato local é uma das principais fontes de renda do município.
A rede varia muito de tamanho, tem rede pequena, para crianças, tem rede média e as de tamanho grande, as pessoas compram ou encomendam às artesãs de acordo com a necessidade de casa um. O tamanho mais fabricado é a de 3m por 1,60cm. Para fabricar uma rede, precisa-se de vários materiais como: tecido, punho de linha ou nylon, linha de bordado, linha de crochê. Existem muitos modelos, cores e estilo de rede, algumas acompanham acessórios como, porta-celular e almofadas. Tem redes para caminhoneiros, são no tamanho certo para armar no próprio veículo.
Os clientes estão cada vez mais em busca de novidade e qualidade, com isso os artesãos trabalham de forma dedicada para a produção de um produto final que satisfaçam seus clientes ao mesmo tempo em que aumenta sua clientela.
2. Redes de dormir
Sabe-se que a rede de dormir é uma herança que nos foi deixada pelos índios, que era feita de forma primitiva. A denominação rede de dormir foi utilizada pela primeira vez em 27 de abril de 1500 por Pero Vaz de Caminha. E com o passar do tempo essa cultura foi passando de geração a geração e hoje no nordeste do país movimenta a economia em alguns municípios.
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