RESENHA: CHEAPER BY THE DOZEN ( PAPAI BATUTA)
Por: João Rubens Martins • 9/5/2019 • Trabalho acadêmico • 868 Palavras (4 Páginas) • 332 Visualizações
[pic 1] | UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CAMPUS UNIVERSITÁRIO DA GRANDE FLORIANÓPOLIS ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DISCIPLINA: GESTÃO DA PRODUÇÃO PROFESSOR: VALNEI CARLOS DENARDIN ACADÊMICO: JOÃO RUBENS MARTINS |
RESENHA: CHEAPER BY THE DOZEN ( PAPAI BATUTA)
“Cheaper by the dozen” é um filme de 1950 baseado em um livro de mesmo nome publicado em 1948, que conta a história do casal Gilbreth (Frank e Lilian) e seus 12 filhos, dirigido por Walter Lang é um filme da 20th Century-Fox. Frank Gilbreth e sua esposa são considerados precursores da administração científica e realizaram estudos sobre eficiência. No decorrer do filme é possível ver o interesse deles no assunto através de situações corriqueiras do cotidiano. O nome do filme tem relação com uma brincadeira que Frank Gilbreth fazia sempre que falavam do número de filhos que ele e a esposa tiveram, traduzindo para a língua portuguesa o nome do filme quer dizer “à dúzia é mais barato.
O filme se passa na década de 1920, período após a Primeira Guerra Mundial e é possível perceber as transformações tecnológicas que ocorriam no mundo naquela época. No começo do filme a família Gilbreth troca de cidade, se instalando em Montclair, New Jersey, eles fizeram o deslocamento para o novo endereço utilizando carro, e em um dado momento ao longo do trecho, quando o carro teve problemas mecânicos, pôde ser observado um sistema de irrigação em uma lavoura de trigo, aparentemente fazendo uso de um aspersor, que era uma inovação tecnológica da época.
Em Montclair, a família foi morar numa casa bem grande que serviu como laboratório para colocar em prática os estudos/conhecimentos do casal Gilbreth. O casal teve 12 filhos pois estabeleceu essa meta e conseguiu atingir, as reuniões familiares, diferentemente do que estamos acostumados, era uma espécie de assembléia, ao longo do filme pôde ser observada a otimização dos tempos de banho e do tempo para reunir a família na sala após o assobio de Frank Gilbreth, inicialmente levavam 18 segundos, e depois passaram a se reunir em 14 segundos, isso era motivo de orgulho para a família.
Após se instalarem na nova cidade, Gilbreth foi matricular seus filhos na nova escola, momento em que reivindicou que eles fossem alocados em turmas mais avançadas, a responsável pela escola num primeiro momento mostrou-se contrária, no entanto o pai fez seus filhos mostrarem que eles seriam capazes de ficarem em turmas superiores e acabou tendo êxito.
Houve um momento que praticamente toda a família passou por uma cirurgia para retirada das amígdalas, inclusive o patriarca da família, o momento foi um “grande evento” para a família, Frank Gilbreth queria deixar tudo registrado para poder dar contribuições à ciência, no entanto acabou não dando muito certo tanto com os registros, pois o cinegrafista esqueceu do filme, quanto na execução, pois houve uma confusão entre as crianças que deveriam realizar a operação.
No decorrer do filme é possível observar também diferenças entre a sociedade atual e a sociedade naquele período, hoje enfrentamos ainda problemas com machismo, mas o filme demonstra algo mais forte do que é hoje, a sociedade era muito mais machista naquele período, Lilian Gilbreth é uma exemplo pois ela foi uma das primeiras engenheiras do sexo feminino da história, mas os comportamentos machistas podem ser vistos em momentos que Frank interpela as filhas, sobre maquiagem ou maneira de se vestir. Tiveram momentos como a ida até a praia, onde as filhas de Frank Gilbreth estavam todas “cobertas” enquanto as outras meninas não, e isso incomodava principalmente as herdeiras mais velhas. No entanto houve um momento emblemático onde uma das filhas corta o cabelo e começa enfrentar o pai, falando para as outras irmãs que ela estava fazendo isso para que a vida delas fiquem melhor.
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