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RESENHA Ball, Michael. The built environment and the urban question.

Por:   •  23/8/2017  •  Resenha  •  626 Palavras (3 Páginas)  •  454 Visualizações

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Visão geral

A crítica incial do texto está no que Ball coloca como uma desconexão da interpretação sobre o que o ambiente construído representa e da forma como foi deixado em segundo plano pelos teóricos marxistas da década de 1970 que se dedicaram aos estudos da cidade. Focando principalmente na obra de Castells, Lojkine e Harvey que, segundo o autor, consideram a estrutura funcionalista das cidades, mas poucas vezes se debruçaram sobre os aspectos de produção e os agentes de produção e consumo da e na cidade.

Ele questiona a teoria sobre o ˜collective consumption”de Castells, bem como o foco que Lojkine dá ao papel do Estado de forma “ahistórica” na produção dos espaços. Enquanto Harvey trata do espaço construído como espaço de conflitos sociais devido a sua configuração funcionalista conflituosa.

Nesse sentido, para Ball, as relações capitalistas de produção do ambiente construído são fundamentalmente mais diversas/complexas que as relações da produção industrial capital – trabalho. Exemplificando, o autor cita que um empreendedor não poderia, sozinho, se apropriar inteiramente de todas as transformações geradas pela sua construção. “They try. But so do others – such as landowners, land speculators and developers, financiers, and property owners.”

No âmbito das disputas pela provisão de espaços construídos estão diversos agentes que disputam entre si por condições de aumentar sua ação no território e destes mesmos agentes competindo em esferas superiores de processos econômicos e sociais. Por exemplo, quando empreendedores disputam um terreno bem inserido, ou quando disputam subsídios de escalas estatais.

O Estado nesse sentido, desenvolve um papel, para além de regular, um espaço de disputa, pois tem o poder de estipular regramentos territoriais que ditarão a criação e reprodução de relações sociais.

Trechos relevantes

urban areas embody in their built environments the benefits of collective consumption facilities and agglomeration economies, they are of considerable advantage to capital.

The social agencies involved in building provision, apart from landed property, are shadowy figures of little consequence, unless they happen to be the state. The state intervenes in the financing, production, and circulation of 'built forms' as an instrument of the interests of big business, but precisely how it does so is rarely specified.

he has suggested that rent orders the spatial distribution of landed uses in the most profitable way: coming close in a number of key respects to neoclassical urban rent theory (Breugel, 1975).

The provision of buildings also can be treated as a functional means of making money.

The longevity and spatial specificity of built structures makes it impossible for the capitalist producers of buildings to appropriate most of the revenue derived from their creation and existence. They try. But so do others—such as landowners, land speculators and developers, financiers, and property owners.

Similarly, land-use planning controls and building ordinances have an important influence on the possibility and types of office building at particular locations. These are cases of direct

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