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RESENHA DO FILME ENSAIOS SOBRE A CEGUEIRA

Por:   •  16/4/2016  •  Resenha  •  915 Palavras (4 Páginas)  •  1.892 Visualizações

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PRISCILA MEDEIROS

RESENHA DO FILME ENSAIOS SOBRE A CEGUEIRA (BLINDNESS)

Canoas, 2015

RESENHA DO FILME ENSAIOS SOBRE A CEGUEIRA (BLINDNESS)

Na manhã de 19 de setembro de 2015 na aula de Ética e Direitos Humanos, o Professor Renato Ferreira Machado exibiu o filme Ensaio Sobre a Cegueira (Blindness, 2008). Este foi produzido pelo Japão, Brasil e Canada, e dirigido por Fernando Meirelles[1] e com roteiro baseado no livro do mesmo título, do escritor português José Saramago[2], o filme abriu o Festival de Cannes de 2008.

O filme foi rodado em Toronto no Canadá, em São Paulo e Osasco no Brasil e em Montevidéu no Uruguai, que curiosamente uma das exigências de Saramago para vender os direitos de adaptação é que no filme não fosse possível reconhecer em qual país a história se passa. 

A primeira parte do filme mostra como a epidemia aconteceu, a partir de um individuo qualquer de origem Japonesa no meio do trânsito, ele se depara com a uma cegueira repentina, porém nada convencional, visto que é tratada pelo médico que lhe atendeu de Cegueira branca. Já podemos constatar no início do filme como o ser humano esta cada vez mais oportunista, já que o homem que se ofereceu a guia-lo até sua casa roubou seu carro.

Após, todas as pessoas que tiveram contato de alguma forma, direta ou indiretamente, com o primeiro infectado acabam contraindo a cegueira, exceto a mulher do médico. O médico, a mulher do primeiro cego, a moça de óculos escuros, o velho de venda preta, o menino estrábico, o ladrão, o cego da pistola, o cego da contabilidade entre outros personagens acabam ficando cegos.

Fato interessante que no filme não conhecemos os nomes dos personagens, os mesmo são tratados e reconhecidos por sua profissão ou alguma característica marcante já relatada acima.

Na segunda parte do filme e a mais importante todos os indivíduos tomados pela cegueira branca são isolados e internados em um manicômio abandonado, porém, a única pessoa que não contraiu a cegueira, a mulher do médico, que esconde esse fato dos demais exceto do marido, enfrenta situações que poderão afetar sua ética e valores já formados no decorrer da sua vida.

 Nesse ambiente todos os indivíduos irão passar por diversas situações consideradas sub-humanas, vivendo como bichos, sendo humilhadas de diversas formas, as mulheres viram moeda de troca para conseguir alimentar sua ala, uns tentando tirar vantagem dos outros, mesmo estando nas mesmas condições, como em que o instinto se sobreporá à razão e à dignidade humana.

Diante do exposto acima utilizo um trecho retirado do livro Ética como fundamento – uma introdução a ética contemporânea, de Ricardo Timm de Souza, para sintetizar a segunda parte do filme, “Ética é, assim, no sentido que aqui propomos, o fundamento da condição humana que vive e medita sobre si, sobre seu lugar, sobre sua casa, sobre seu mundo; ética é, neste sentido, essencialmente, uma questão eco-lógica (de oikos: casa, lugar, e logos; reflexão sobre). E, assim sendo, ética é o fundamento de todas as especificidades do viver, em suas mais complexas relações e derivações, das ciências e da tecnologia, da história das comunidades e da própria filosofia.,

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