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Reflexões sobre o estudo da história da Psicologia

Por:   •  2/7/2019  •  Resenha  •  565 Palavras (3 Páginas)  •  1.252 Visualizações

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Reflexões sobre o estudo da história da Psicologia

O texto Reflexões sobre o estudo da história da Psicologia das autoras Lenita Gama, Lúcia Cecília e Walterlice Ferreira traz um conjunto de idéias sobre a psicologia que percorre seus caminhos desde os filósofos pré-socráticos até a fase cientifica. Nele o leitor encontrará, numa linguagem simples e bem fundamentada reflexões necessárias sobre a evolução da psicologia.

Para entender a diversidade com que a psicologia se apresenta hoje, é indispensável recuperar sua história, pois sua construção está ligada às exigências de conhecimento da humanidade e aos novos desafios colocados pela realidade econômica e social e pela insaciável necessidade do homem de compreender a si mesmo.

A psicologia em seus primórdios, surge entre os filósofos gregos numa tentativa de definir a relação do homem com o mundo através da percepção. Mas é com Sócrates que a psicologia ganha consistência na antiguidade, onde ele postulava que a principal característica humana era a razão. Com Platão e Aristóteles a psicologia ganha duas teorias: a platônica, que postulava a imortalidade da alma e a concebia separado do corpo, e a aristotélica, que afirmava a mortalidade da alma e a sua relação de pertencimento ao corpo.

Na idade média a psicologia esteve muito relacionada ao conhecimento religioso através de dois grandes filósofos: Santo Agostinho (354-430) e São Tomás de Aquino (1225-1274). No renascimento, René Descartes (1596-1659), um dos filósofos que mais contribuiu para o avanço da ciência, postula a separação entre mente (alma, espírito) e corpo, afirmando que o homem possui uma substância material e uma substância pensante, e que o corpo, desprovido do espírito, é apenas uma máquina. É no século 19 que surge a psicologia científica, devido ao crescimento do capitalismo, que trouxe consigo o processo de industrialização para o qual a ciência busca dar respostas e soluções práticas no campo da técnica, dando assim um impulso grande para desenvolvimento da ciência, enquanto um sustentáculo da nova ordem econômica e social dos problemas colocados por ela. Nesse período a racionalidade do homem apareceu como a grande possibilidade de construção do conhecimento. Surgem também homens como Hegel e Darwin. Outra grande contribuição nesses primórdios de psicologia científica é a Wilhelm Wundt, que é considerado pai da psicologia moderna.

Mas a psicologia só ganha status de ciência à medida que se “liberta” da filosofia, e apesar de ter sido na Alemanha, é nos EUA que surgem as primeiras abordagens ou escolas em psicologia. Essas abordagens são: o funcionalismo, de William James, que elege a consciência como centro de suas preocupações e busca a compreensão de seu funcionamento, na medida em que o homem a usa para se adaptar ao meio; o estruturalismo, de Edward Titchner que se preocupa com os estados elementares da consciência como estruturas do sistema nervoso central; e o Associacionismo de Edward L. Thorndike, que formula a lei do efeito, que seria de grande utilidade para a psicologia comportamentalista.

No século 20, a psicologia científica substitui as três escolas citadas no parágrafo anterior por novas terias e dentre elas estão as mais importantes que são o Behaviorismo, a Gestalt e a psicanálise.

Portanto vale a pena à leitura deste texto, bem como será interessante o leitor conhecer todo o livro, pois os pensamentos expressos pelas autoras nos estimulam a buscar mais conhecimentos e a romper correntes que as exigências desse mundo acabam nos impondo. Essa leitura possibilita a nós administradores entender como será nossas relações interpessoais profissionais.

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