Resenha Artigo Beleza Física e Trabalho Imaterial: do Politicamente Correto à Rentabilização

RESENHA

O artigo Beleza Física e Trabalho Imaterial: do Politicamente Correto à

Rentabilização foi lançado no ano de 2015 pela Universidade federal do

rio grande do sul e conta com 17 páginas, e escrito por, Carmem Lígia

Iochins Grisci, Estéfani Sandmann de Deus, Sabrina Rech, Maura

Ferreira Rodrigues & Pedro Henrique de Gois. Já o filme O diabo veste

Prada foi lançado em 22 de setembro de 2006 e teve como diretor David

Frankel.

O artigo e o filme buscam mostrar as relações de trabalho com a beleza.

Segundo Zigmunt Baumann, ¨vivemos numa sociedade liquida, aonde

nada é feito para durar¨. Vendo isso podemos definir que a indústria da

beleza está sempre em completa mudança, o que é bonito e adequado

agora pode não ser alguns meses à frente, é visto que os padrões da

sociedade tenham aumentado e exigido um certo código de vestimenta e

beleza, empresas como a Farmácias São João, e até a magazine Luísa,

exigem que os funcionários usem maquiagem todos os dias, impõe regras

de vestimentas e penteados que devem ser utilizados. Isso acaba

gerando um certo aspecto de que o funcionário para ser bem-visto deve

estar bem-vestido e estar em ¨forma¨. Como no filme podemos ver, existia

um padrão de beleza e de vestimenta tão grande que a protagonista

Andrea, sofreu um certo preconceito quando iniciou seu trabalho na

revista, fazendo com que ela se sentisse mal e precisasse fazer uma

mudança de visual para chamar atenção e ganhar créditos com a chefe,

por fim chegou um momento em que ela percebe que tinha se tornado

uma pessoa totalmente diferente do que era, que e tinha largado seus

princípios e perdido seus amigos, por um emprego que nem se quer era

o que ela realmente queria, é como se ela tivesse passado por uma

lavagem cerebral, isso mostra que somos fortemente influenciados pelos

padrões que a sociedade nos impõe, e que quando escolhemos um

trabalho acaba que criamos uma personalidade para sermos aceitos

naquele ambiente. Em minha perspectiva, fizemos isso muitas vezes sem

perceber, e quando notamos, já está estamos tão afundados, que nem

lembramos quem éramos antes