Resenha Crítica de Caso: A Grande Mentira do Planejamento Estratégico
Por: nrmartins • 29/8/2020 • Resenha • 428 Palavras (2 Páginas) • 1.195 Visualizações
Resenha crítica de Caso: A grande mentira do Planejamento Estratégico
O texto elucida que na preparação de um planejamento estratégico, existe a preocupação de elaborar algo muito detalhado, com a intenção de tentar respaldar todas as possibilidades de erros existentes. Por ser detalhado, esse tipo de planejamento estratégico aparenta ser correto, porém esse plano minucioso, muitas vezes, não retrata a realidade. Isso porque os desafios encontrados no dia a dia, em muitos casos, não podem ser previstos, no entanto, as diretrizes das medidas a serem tomadas podem de ser definidas para atender a uma determinada demanda.
Partindo dessa perspectiva, o texto destaca três armadilhas presentes no planejamento estratégico. A primeira armadilha está na forma de planejar. Ao se abordar esse assunto, tem-se intuitivamente uma percepção de planejar à longo prazo, porém, para atender a competitividade atual, os planejamentos devem ser feitos a curto prazo. Atualmente, o mercado é muito dinâmico, por conta disso, quem não se atualiza constantemente é deixado para trás.
A segunda armadilha trata-se do planejamento dos custos. O tipo de erro mais comum cometido pelos executores é o fato de planejar o custo da mesma forma que as receitas. Acontece que, apesar de serem relacionados, as duas áreas acontecem de forma distintas. Os custos estão sob controle da empresa, já a receita, é totalmente dependente do comportamento do consumidor. Ainda nesse assunto, o texto continua a tratar do planejamento a curto prazo, mostrando esse como o essencial para a sobrevivência da companhia.
No tocante à terceira armadilha, os autores abordam a maneira de usar a estratégia. Os gestores conservadores costumam pensar em uma tática baseada em evidências que a própria empresa pode controlar. Isso significa se basear em um olhar muito restrito, o que deixa a companhia suscetível a erros, já que muitas variáveis não estão sobre controle de uma única empresa.
O texto faz uma comparação entre o planejamento estratégico cauteloso e o arrojado, e por fim, faz um passo a passo de medidas que devem ser tomadas para a criação de um planejamento estratégico de sucesso. Dessa forma, defende-se que se pensar de uma forma mais abrangente, é possível se construir uma imagem mais nítida das tendências do mercado, e assim traçar melhores estratégias que se adequem aos valores e objetivos da companhia.
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