Resenha das competências essenciais de Prahalad
Por: Regis Oscar Land • 15/7/2019 • Resenha • 687 Palavras (3 Páginas) • 132 Visualizações
Parte 1: Resumo
Na década de 80 os gestores de sucesso eram reconhecidos principalmente por terem uma capacidade grande de estruturação de empresas e resolução de problemas. Porém, com o passar do tempo, os gestores considerados de sucesso seriam os que tivessem a capacidade de identificar, cultivar e explorar as competências internas da empresa e tornassem essas competências uma fonte de crescimento. Essas competências podem surgir colocando produtos que tragam algo além do esperado no mercado e surpreendam os clientes, talvez até mesmo criando necessidades que nem mesmo eles sabiam da existência. Competências essenciais podem ser definidas como sendo aquelas que dão uma vantagem competitiva para a empresa oferecendo um maior potencial a diferentes mercados, contribuir com os benefícios recebidos pelos clientes e também possuir características que sejam difíceis de serem imitadas. O texto nos afirma que em a longo prazo, as empresas tendem a tirar o foco do custo benefício e se atentam mais a qualidade, tentado gerar estes produtos diferentes.
Algo que deve ser ressaltado, é que este “diferencial” não deve cair sob a responsabilidade de terceiros, ou que fique dependente de um ou poucos fornecedores. A empresa deve ter um foco estabelecido para não perder de visão seus objetivos, e saber identificar suas alianças, pois alianças acabam sendo inúteis se você não sabe quando e como utiliza-las.
Quanto maior é a participação dos produtos de determinada empresa no mercado mundial, maior é a capacidade deste empresa de reduzir custos, tempo e riscos de desenvolvimento de novos produtos. Porém, nesta busca por uma maior participação no mercado, muitos gestores acabam ignorando os recursos mais importantes de uma organização, que são os recursos humanos. O texto ressalta a importância da gestão de conhecimento e um senso de integração entre as pessoas.
O texto também traz o contexto de arquitetura estratégica, que é uma estruturação dos objetivos para a construção das competências dentro de uma organização. Ela prioriza a alocação de recursos, e deixa de forma transparente as metas e objetivos para todos os funcionários de forma que aconteça a criação uma cultura organizacional de trabalho em equipe, união e foco em objetivos de longo prazo.
Parte 2: Aprendizados
É a primeira vez que me deparo com a ideia de competências essenciais e, por mais que em partes este conceito se assemelhe com alguns que foram vistos anteriormente nos outros 2 textos, foi interessante explorar mais sobre este assunto.
Este texto me chamou a atenção com a relação preço-desempenho, algo que os autores afirmam que é muito importante a curto prazo, porém não é o suficiente a médio e longo prazo, pois a longo prazo empresas não sobrevivem sem diferenciação. Antes de ler tanto este, quanto os textos anteriores, a minha mentalidade como engenheiro de produção era muito focado na relação custo-benefício e desempenho, porém o custo-benefício é apenas um aspecto de um tópico que é muito mais profundo.
O exemplo da 3M consegue sintetizar a essência de competências essenciais: famosa por seu portfólio de fitas magnéticas, filme fotográfico, fitas sensíveis a pressão, a 3M conseguiu absorver competências compartilhadas e descobriu maneiras de combina-las.
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