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Resenha linguista

Por:   •  12/7/2017  •  Trabalho acadêmico  •  473 Palavras (2 Páginas)  •  143 Visualizações

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Georges Pereira Dib 11421ADM005

RESENHA: capítulo 36, “Cinco debates sobre política macroeconômica”, do Manual de Introdução à Macroeconomia de MANKIW (2014).

O capítulo, que serve de conclusão para o livro de Mankiw, traz cinco dos principais debates no que diz respeito à política macroeconômica, apresentando sempre duas visões sobre o tema. O autor parte de uma breve contextualização sobre cada debate, para depois apresentar cada ponto de vista, juntamente com os argumentos que os apoiadores de cada lado utilizam para justificar sua posição.

O primeiro debate diz respeito às políticas monetária e fiscal, e se os seus formuladores deveriam tentar estabilizar a economia. Aqueles que são a favor alegam que políticas monetária e fiscal ativas podem estabilizar a demanda agregada e, dessa forma, levar a economia do país a uma situação de maior estabilidade. Os críticos afirmam que o objetivo dos formuladores de políticas monetária e fiscal é utópico, devido a imprevisibilidade do mercado e, portanto, devem evitar de intervir nessas áreas.

Quanto ao segundo debate, ele fala se a política monetária deve ser guiada por regras ou sem restrições. Aqueles que defendem que ela siga regras afirmam que, se deixada sem limites, abre espaço para o abuso de poder, além de abrir o caminho para uma inflação com índices maiores do que os desejados. Já os defensores da política monetária irrestrita afirmam que esse método é preferível uma vez que permite maior flexibilidade.

O terceiro debate questiona se o Banco Central deveria buscar a inflação zero. Para o grupo cuja resposta à pergunta é sim, seu argumento é o que a inflação não dá benefícios para a sociedade, apenas custos. O grupo que responde à pergunta de forma negativa defende sua posição afirmando que é preferível ter uma inflação moderada, e não zerada, pois o primeiro caso traz mais benefícios à sociedade e os custos para atingir uma inflação nula seriam muito altos.

Já o quarto debate fala do equilíbrio do orçamento governamental. Por um lado, existem aqueles que acreditam que o orçamento do governo deve ser equilibrado, e justificam sua posição afirmado que os déficits orçamentários irão prejudicar as gerações futuras, aumentando impostos e reduzindo a renda da população. Por outro lado temos aqueles que defendem um orçamento do governo não equilibrado, e defendem essa ideia ao afirmar que o déficit é apenas um ponto da política fiscal, que é formada por um quadro muito maior.

Finalmente, o quinto e último debate apresentado no último capítulo de Mankiw diz respeito a reformulação da legislação tributária, para garantir incentivos à poupança. Seus defensores afirmam que, dentro da nossa sociedade, a poupança é atualmente muito desestimulada, e defendem uma reforma que altere o imposto sobre a renda por um imposto sobre o consumo. Os críticos dessa ideia alegam que tais mudanças só iriam beneficiar a parcela mais rica da população, além de que os efeitos dessas mudanças seriam mínimos.

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