Resenha sobre administração do ava
Por: emriba • 1/4/2016 • Resenha • 1.163 Palavras (5 Páginas) • 342 Visualizações
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)[pic 3]
Disciplina: Desenvolvimento Econômico
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Atividade de Autodesenvolvimento
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)[pic 4]
Disciplina: Desenvolvimento Econômico
Atividade de Autodesenvolvimento
Trabalho desenvolvido para a disciplina Desenvolvimento Econômico, apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade de Autodesenvolvimento.
Introdução [pic 5]
A globalização está na moda. A sensação de um mundo mais tecnológico, com fronteiras cada vez menores, promove o intercâmbio cultural, econômico e político de países. Essa descentralização é explicada com uma das maiores fabricantes de computadores, de origem norte-americana, Dell. Que seus equipamentos produzidos sob demanda percorrem quase toda a Ásia para o consumidor recebê-la em qualquer parte do globo. Caso queira resolver algum problema via telefone, um call center na Índia irá atende-lo da forma mais ocidental possível. Grande parte deste trabalho teve como base o autor Thomas Friedman.
Dell e a globalização
O uso do termo “remonta do século XIX e início do século XX. [...] Mas foi somente nas décadas de 60 e início de 70 que o termo globalização passou a ser efetivamente usado. (HELD; MCGREW, 2001, p.7). O termo sem definição única tem em uma de suas ideias a de diminuição de fronteiras geográficas. Propõe a interconexão entre os países, seja cultura, política ou economicamente. Ainda em sua definição por Held e McGrew (2001), os autores discorrem também sobre a questão de acontecimentos locais ganharem ares globais, ganhando impacto e gerando sérios problemas entre países por meio da Globalização. Um exemplo é a multinacionalidade de empresas, em que linhas de produção não estão mais, exclusivamente, em seus países de origem, dividindo assim a produção em locais, geralmente, subdesenvolvidos, com mão de obra e material mais baratos. Grupos como o G7, além do Banco Mundial também integram este conceito.
O caso de estudo será a Dell. Com isso, a terceirização (outsourcing) de “áreas não-essenciais” e “reforçando seus relacionamentos ao longo da cadeia de suprimentos, procura concentrar recursos em suas próprias competências essenciais”. (VERNALHA; PIRES, 2001)¹. Hoje, é comum ver a terceirização em áreas como segurança e limpeza em empresas. A globalização fez esse fenômeno ganhar níveis globais com as empresas multinacionais. A Dell, empresa criada em 1984, nos Estados Unidos por Michael Dell, inicialmente chamada de PC’s Limited. Líder de vendas em notebooks no país, segundo o relatório Brazil PC Tracker 2015Q4, da consultoria IDC Brasil, no último trimestre de 2015, a empresa deteve 18,4% de todas as unidades vendidas pela indústria durante o ano passado, além de 21,3% de equipamentos comercializados no setor privado. É claro que toda essa demanda necessita grandes investimentos, seja em materiais ou em mão de obra e infraestrutura. Nesse ponto a Globalização e o outsourcing são bastantes visíveis.
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¹ Artigo publicado na revista Produção, v. 15, n.2, 2005, p. 273
Uma publicação da revista Businessweek² mostrou o funcionamento da multinacional Dell em relação a distribuição de sua produção para países fora dos EUA:
Em 2000, ela introduziu na China um PC para o consumidor comum, chamado SmartPC, que era diferente de qualquer equipamento que a empresa havia vendido antes. Ele vinha pré-configurado, ao invés de ser montado mediante pedido, e não era fabricado pela Dell, mas por empresas de Taiwan. Com preço menor que US$ 600,00, o SmartPC ajudou a Dell a tornar-se a maior fornecedora estrangeira na China. (BUSINESSWEEK, 2008, p.134).
Thomas Friedman também escreveu sobre terceirização, relatando call centers na Índia4:
São vários andares cheios de salas cheias de uma garotada de seus vintes e poucos anos (uns 25.000 ao todo) falando ao telefone. Alguns fazem chamadas “para fora”, a fim de vender de tudo, de cartões de créditos a minutos telefônicos; outros são encarregados de receber as ligações “para dentro” – que abrangem desde o extravio de bagagem dos passageiros de companhias aéreas americanas e europeias até a resolução de problemas de consumidores americanos confusos. (FRIEDMAN, 2005, p.31)
Friedman percebe em sua visita que os atendentes adotam nomes “americanizados”, além de dar a sensação de proximidade do cliente como se estivesse dentro dos Estados Unidos. Observando que esta mesma empresa presta serviço telefônico para Microsoft e Dell. Na mesma publicação, o autor visita à China encontra placas nos edifícios com os nomes das principais empresas de tecnologia norte-americanas. Ele também fala sobre o caminho de produção de um computador Dell, feito sob demanda, passando por vários países na região da Ásia:
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