Resumo Artigo Estratégia Competitiva
Por: Maria Eduarda Ferreira Menezes • 1/10/2020 • Trabalho acadêmico • 1.159 Palavras (5 Páginas) • 180 Visualizações
Resumo Artigo “Estratégia Competitiva”
Aluna: Maria Eduarda Ferreira Menezes
O raciocínio estratégico surgiu por volta de “2500 anos a.C.”, quando os guerrilheiros planejavam como superar seus inimigos na guerra. Nesse contexto de batalhas era possível prever algumas ações alheias para a formulação de ações de ataque e defesa.
Ao longo dos anos, o conceito de “Estratégia” tem sido aprimorado e complementado. Sabe-se que criar estratégias é definir táticas e saber como combiná-las, é um “conjunto de pressupostos” a serem implantados em um plano que está sendo pensado.
Atualmente, no século XXI, existe o termo “Estratégia Organizacional”, que diz respeito à introdução de estratégias em organizações. A estratégia, por si só, já é complexa. Mas quando se trata de empresas, essa se torna ainda mais complicada, já que as condições são de pura incerteza e são abordados pressupostos científicos. Mesmo assim, criar estratégias hoje em dia ainda possui aspectos das táticas de guerra.
No âmbito organizacional, a estratégia é indispensável quando se trata de competitividade e sustentabilidade, e, como essa forma de gestão vem se tornando cada vez mais popular, com o decorrer do tempo as dimensões e os significados para o termo estratégia vêm sendo ampliados. Um exemplo desse processo trazido no artigo é um trabalho clássico feito por Mintzberg. Nesse ele apresenta cinco definições para estratégia, as quais podem estar conectadas e não devem ser tratadas isoladamente. As definições citadas são: “plano”, “pretexto”, “padrão”, “posição” e “perspectiva”.
Plano refere-se a um grupo de passos estabelecidos antecipadamente através de um processo já determinado. Pretexto é, no caso, uma tática para enganar concorrentes e competidores. Padrão diz respeito ao comportamento, o qual possuirá ações e procedimentos bem firmados. Posição relaciona-se com a análise de onde a empresa se encontra no ranking referente à sua área de atuação. E por fim, perspectiva remete-se a analisar o interior da empresa, principalmente o pensamento de cada uma das pessoas que ali estão.
Apesar de tantos significados, concorda-se que estratégia abrange o interior e o exterior da empresa, envolve diferentes formas de raciocínio e diversos momentos da organização, envolve história e cultura organizacional e é, certamente, complexa.
Como é desafiador retratar esse tema, o autor selecionou para o artigo o modelo de Mintzberg, Ahlstrand e Lampel: estudo realizado a partir de quarenta anos de produção distribuídos em dez escolas de pensamento, as quais apresentam diferentes características que, se adicionadas às estratégias, certamente trarão um bom-sucedimento das ideias. Tais escolas são divididas em três grupos: prescritivas, descritivas e de configuração. As prescritivas colocam em foco como as estratégias deveriam ser formuladas. Já as descritivas colocam em foco como as estratégias foram realmente formuladas e por último, as de configuração buscam incorporar os conceitos das escolas anteriores.
A ala prescritiva engloba três escolas: a escola do design, a escola do planejamento e a escola de posicionamento; que possuem suas próprias características, mencionadas a seguir:
Escola do design: considerada a mais influente do processo de formulação estratégica, busca criar consistência entre as habilidades internas e aspectos externos. Surgiu por volta de 1960 e é marcada pela análise SWOT. Mostra uma separação entre pensar e agir, a necessidade de um gerente como centralizador e a necessidade do seguimento à estratégia. No entanto, é inflexível e não possui aspectos emergentes.
Escola do planejamento: a formulação de estratégia é um processo formal, racional e consciente. Defende a construção de planos, orçamentos e cronogramas. Essa escola acredita que a estratégia surge a partir de uma equipe de planejadores e não de um só indivíduo. Porém, existe pouca adequação aos ambientes externos, possui rigidez e pode gerar desencorajamento.
Escola de posicionamento: valoriza os aspectos externos e procura realizar cálculos analíticos para se certificar sobre onde a empresa se encontra no ranking de sua área de atuação. Através de um processo racional e formal, busca se diferenciar dos concorrentes a partir do desenvolvimento de um único posicionamento gerador de valor na competição do mercado. Entretanto, acaba ocorrendo certo detrimento dos recursos internos da empresa e não há aspectos emergentes.
Chegando à divisão chamada de descritiva, encontra-se seis escolas:
Escola empreendedora: a formulação estratégica é um processo flexível e informal e o protagonista deve ser o líder da organização, o qual contribuirá com suas experiências, julgamentos e intuições. Grandes avanços dessa escola de pensamento são o senso de direção e a adição de aspectos emergentes, mas uma falha é que concentra a estratégia em um só indivíduo.
Escola cognitiva: seus pensadores acreditam que a estratégia se origina da complexidade e da subjetividade. A formação de estratégias é um processo cognitivo a fim de desvendar a mente do estrategista. Possui flexibilidade, todavia, é muito difícil desvendar a mente humana e novamente a estratégia é deixada para um único indivíduo.
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