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Resumo Capítulo 5 - Logistica Empresarial Ballou

Por:   •  23/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.024 Palavras (9 Páginas)  •  1.723 Visualizações

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O produto está no centro de toda a ação na logística, sendo através dele que se modal aas estratégias para que o processo ocorra da melhor forma possível, já que o sistema logístico escolhido deve ser adequado para o produto transportado.

  1. O que é produto logístico?

        Ao oferecer um produto ao cliente, ela oferece satisfação a este. Quando o produto fornecido é algo físico, seus atributos (peso, forma, embalagem, etc) influenciam nos custos da logística. Já quando trata-se um serviço, ele é composto por conveniência, distinção e qualidade.

  1. Produtos podem ser classificados

        As classificações dos produtos são importantes para definir as estratégias logísticas, dividindo os produtos principalmente em bens de consumo ou de conveniência.

                2.1 Bens de consumo:

                São produzidos para seus consumidores finais, não precisando de qualquer outra transformação. É possível “subclassificá-los” em outras três categorias, estas considerando a maneira de seleção e compra por seus consumidores.

                        2.1.1 Bens de conveniência: comprados com certa frequência e imediata, sem que haja pesquisa antes da compra. Exemplos são: tabacaria, baterias, fósforos. Exigem grande distribuição e pontos de venda, tendo assim custos logísticos elevados.

                        2.1.2 Bens de comparação: Há uma procura e comparação antes da comprar. Os consumidores tendem visitar diversos pontos de venda, analisando preços, qualidade e desempenho, comprando apenas após considerar todos os poréns. Nesta categoria se encaixam itens de moda, automóveis e imóveis. Precisa de menos pontos de venda do que um produto de conveniência.

                        2.1.2 Bens de uso especial: Itens os quais os consumidores investem esforço antes de compra-los, procurando marcas ou categorias específicas. Todos os tipos de bens podem se encaixar nesta categoria, como alimentos finos, grifes e carros de luxo. Os custos de distribuição tendem a ser menores, já que não são necessários muitos pontos de venda ou altos níveis de serviço.

        2.2 Bens Industriais

                São aqueles utilizados por empresas  para produzir outros produtos ou serviços, servindo de bens intermediários. Podem ser sublassificados em:

  1. Bens que fazem parte de produtos finais (matérias primas/componentes)
  2. Utilizados no processo de manufatura (edifícios ou componentes
  3. Bens de ‘suporte’ (material de escritório para serviços administrativos)
  1. Produtos tem ciclo de vida

O ciclo de vida de um produto compreende as fases as quais o produto passa após sua introdução, passando pelo crescimento, maturidade e declínio. Cada uma destas fases exigem estratégias diferentes, a fim de atender os níveis esperados de distribuição e nível de serviço.

A introdução é a fase de lançamento, com poucas vendas pois não há aceitação do produto no mercado ainda, tendo assim disponibilidade limitada. Conforme cria-se uma imagem no mercado, as vendas começam a crescer rapidamente, tornando difícil os cálculos de estoque, já que não existem históricos de vendas.

A fase de crescimento pode ser curta, prosseguida da de maturidade, que é quando o nível de vendas cresce de forma lenta ou fica estagnado. Devido a isto é possível criar uma estratégia de distribuição adequada, tendo em vista que o produto já criou determinado padrão.

Com o avanço tecnológico, o produto tende a ficar obsoleto, dando início a fase de declínio, seja por desatualização, competição ou mesmo desinteresse do consumidor.

O conhecimento deste conceito permite a previsão das necessidades de distribuição, evitando assim gastos desnecessários e dando maior eficiência ao processo distributivo.

  1. Curva ABC

O planejamento geral de uma firma é o resultado da soma do planejamento individual de cada um de seus produtos, tendo em vista que, na maioria das vezes, a mesma indústria produtos diferentes bens em diferentes pontos de seus ciclos de vida.

A curva ABC é resultado da observação dos perfis de produtos de muitas empresas, onde a maior parte das vendas é resultada de uma pequena parcela de seus produtos, e do conceito de Curva de Pareto. 80% das vendas tendem a ser resultado de 20% dos produtos produzidos por uma empresa.  Esta curva é relativamente útil para o planejamento da distribuição se estes são classificados conforme seu nível de venda.

  1. Característica do produto

Os atributos do produto são de extrema importância para a definição da estratégia de destruição, pois  indicam as necessidades de estoques, armazenagem, transporte, manuseio ou processamento do pedido. As características mais importantes são:

  • Relação peso-volume

A densidade é importante para definir os custos de transporte e armazenagem. Produtos mais densos (como aço, material impresso, comida enlatada, etc) tendem  a ter boa utilização do transporte além de serem fáceis de armazenador, tendo assim menor custos. Já materiais menos densos, como isopor, lambadas, etc, tendem a ocupar maior espaço para o transporte e estoque, demandando assim maior gastos.

  • Relação valor-peso

Os custos de armazenagem são influenciados pelo valor do produto. Quando expressamos o valor em relação ao peso aparecem alguns custos, auxiliando nos cálculos logísticos. Bens com valos mais baixos tendem a ter custos de estoque menores já que demandam menor manutenção do estoque, mas tem altos custos de transporte, já que este é amarrado ao peso.

  • Substituibilidade

Um produto tem alto grau de substituibilidade quando é muito semelhante ao da concorrência, permitindo que o consumidor parta para a segunda marca de preferencia caso a primeira não esteja disponível em seu ponto de venda. O executivos de distribuição tentam manter este produto disponível. Por mais que a logística não tenha controle sobre esta variável, é dever da empresa planejar a distribuição de um produto considerando-a

  • Periculosidade,

Refere-se a perecibilidade, flamabilidade, explosibilidade ou facilidade de roubo. Quanto maior a periculosidade de um produto, maiores as restrições em seu processo de distribuição, aumentando assim os custos de estoque e transporte.

  1. Embalagem do produto

A maioria dos produtos é acompanhada de uma embalagem, que podem ter diversos objetivos, dentre eles:

  • Facilitar o manuseio e estocagem
  • Melhor utilização do meio de transporte
  • Proteção
  • Marketing
  • Alterar densidade do produto
  • Facilitar o uso
  • Permitir a reutilização pelo consumidor

Ao utilizar a embalagem para alterar a densidade de um produto ou melhor a utilização da ferramenta de transporte a empresa tem um ganho de produtividade em sua operação logística, garantindo assim menores custos para o processo. A embalagem é um custo adicional à indústria, devendo assim comparar se este trás benefícios através da redução de gastos com o sistema de distribuição.

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