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Resumo "Foco" Daniel Goleman

Por:   •  16/10/2015  •  Resenha  •  5.647 Palavras (23 Páginas)  •  1.994 Visualizações

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Resumo do Foco

O livro Foco, editado pela primeira vez no ano de 2013, no Rio de Janeiro, tem como autor Daniel Goleman, um dos mais importantes psicólogos formados pela Universidade de Harvard. Nasceu em Stockton, Califórnia no dia 07 de Março de 1947.  Ganhou fama mundial após a publicação de seu livro Inteligência Emocional, em 1995 que já vendeu mais de 5 milhões de cópias no mundo, 400.000 só no Brasil.

Ele atuou como editor de seção de ciência do cérebro e do comportamento do jornal The New York Times. Ele foi editor da revista Psychology Today e professor de psicologia na Universidade de Harvard, onde obteve seu doutorado.

Foi confundador de um grupo colaborativo que tem como missão ajudar as escolas a programar aulas de inteligência emocional. Também é codiretor de um grupo que recomenda práticas de desenvolvimento de habilidade de inteligência emocional e promove pesquisas rigorosas sobre a contribuição da inteligência emocional ao desempenho no ambiente de trabalho. Dele, a Objetiva publicou Inteligência emocional. Seus escritos mais importantes são: Inteligência Emocional, Trabalhando Inteligência Emocional, O cérebro e a inteligência emocional, Foco.

O livro Foco, de Daniel Goleman, na sua parte inicial, mostra que todos devem manter a concentração. Podemos programar o nosso cérebro para prestar atenção nas coisas e obter um melhor desempenho nas nossas funções. Devido à evolução dos diferentes meios de comunicação, a facilidade de acesso à internet e a aquisição de equipamentos de última geração, recebemos milhares de informações em segundos, sendo assim um grande desafio manter o foco nas tarefas rotineiras.

Muito recentemente, a ciência da atenção floresceu para muito além da vigilância. Essa ciência diz que nossa capacidade de atenção determina o nível de competência com que realizamos determinada tarefa. Se ela é ruim, saímos mal. Se é poderosa, podemos nos sobressair. A própria de destreza na vida depende dessa habilidade sutil.

John Berger observa as pessoas em seu trabalho na loja de departamento Upper East Side de Manhattan, mantendo o foco nos clientes. Passa a ser um desafio enorme por ser um lugar de muito movimento e John tem que ter atenção em cada cliente que passa pelo departamento. Ele faz uma dança atrás do balcão como se fosse uma partícula em movimento sempre de olhos grudados nos compradores, logo depois vai para um ponto de observação ao lado da porta para logo mais poder se movimentar mais fácil e observar um trio de pessoas suspeitas.

Enquanto os clientes observam os produtos John fica de olhos abertos em todos que por ali passam. Em qualquer gesto feito ele é atento e mantém o foco nos possíveis “batedores de carteiras”. O olhar dele fica de um lado para o outro como se fosse um holofote, John é a personificação em pessoa. Ele observa os movimentos e olhares das pessoas ou até movimentos em bando para ter a certeza do que realmente foram fazer no departamento. Ele fica tão concentrado nos clientes que quando vê um gesto suspeito consegue ignorar o restante “Uma proeza de concentração em meio a um mar de distração’’.

Essa consciência panorâmica, alternada com a constante vigilância por um sinal revelador, exige diversos tipos de atenção – a atenção seletiva, a alerta, a orientada e a que administra tudo isso -, todos baseados em teias de círculos cerebrais distintamente singulares e cada um deles sendo uma ferramenta metal essencial.

Essa atenção de John representa uma faceta da atenção a ser estudada cientificamente. Essa análise que faz as pessoas a ficarem focadas se intensificou na Segunda Guerra Mundial, onde havia à necessidade dos militares de ficarem concentrado nas operações militares, manterem alerta máximo durante horas. Situações como essa podem ser resumidas em uma tríade: foco no outro, foco interno e foco externo, pois segundo Daniel Goleman “uma vida bem vivida exige que dominemos os três’’.

O foco interno nos coloca em sintonia com as nossas intuições, os valores e melhores decisões. O foco no outro facilita nossa convivência com as pessoas e o foco externo nos ajuda a navegar pelo mundo que nos rodeia. Não são apenas grandes líderes que se beneficiam desse foco triplo. Precisamos manter o foco, vivemos em ambientes intimidadores, metas competitivas e as tensões da vida moderna, onde cada um dos três nos ajuda a encontrar o equilíbrio em nossas vidas.

É impressionante a maneira como o mundo mudou nas duas últimas décadas. A disseminação da tecnologia digital, os novos canais de comunicação, as mudanças nas dinâmicas familiares, o novo ritmo de vida acelerado e a transformação radical dos hábitos sociais deixaram muitos de nós inseguros quanto ao que ainda está por vir. Por mais benefícios que essas inovações possam ter trazido, elas também tem deixado de lado uma série de coisas valorizadas pelas pessoas – como uma conexão com o mundo natural e o senso de comunidade.

A cada dia que se passa as pessoas vão perdendo a capacidade de manter a concentração em qualquer atividade que exija completo comprometimento da mente, deixam de manter o foco. Acabam perdendo a melhor parte da vida, os dias passam e elas ao menos percebem por estarem conectadas. Não conseguem tempo para ler um livro, e quando você as questiona, eles dizem que estão muito ocupados e diz:

Não consigo ler mais de duas páginas por vez de um livro. Sinto uma necessidade incontrolável de entrar na internet e ver se recebi novos e-mails. Acho que estou perdendo a minha capacidade de manter a concentração em qualquer coisa séria.

A incapacidade esta sendo enorme, eles não estão conseguindo ficar um minuto sem se conectar no Facebook, e acabam perdendo o foco nas pessoas que estão ao nosso redor. Estão perdendo muitas chances de conseguir uma vaga de emprego, por não estarem focadas nos seus objetivos, Tony Schwartz um consultor que treina lideres fala que pessoas devem se torno mais conscientes na hora de usar a tenção no que for fazer.

NOÇÕES BÁSICAS

        Existem dois tipos de distrações: Sensorial e emocional, essas distrações são bem simples. Enquanto lê um livro você foca nas margens brancas que estão ao redor do texto, outro exemplo você perceba em por um instante a sensação da sua língua no céu da boca, este é apenas um em meio a umas intermináveis ondas de estímulos que seu cérebro capta ao redor de onde estiver.

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