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Resumo Eu Daniel Blake

Por:   •  25/12/2018  •  Resenha  •  537 Palavras (3 Páginas)  •  1.272 Visualizações

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“Eu, Daniel Blake” é um filme que conta a história de Daniel Blake, um carpinteiro de 60 anos que após uma ocorrência de infarto no trabalho, se vê como inapto para retornar ao mesmo e passa a depender do auxílio financeiro do governo da Inglaterra. Logo no início do filme percebe-se a ineficiência do tal sistema europeu em prestar a assistência devida aos que dela necessitam. Daniel, mesmo sendo um senhor de idade, diagnosticado pelos médicos como inapto para retornar ao trabalho naquele momento, recebe outra sentença do governo, que diz justamente o contrário: ou Daniel volta a trabalhar (o que não pode) ou ele dá entrada ao auxílio-desemprego e usufrui do benefício até conseguir um novo trabalho.

Nessas idas e vindas de luta na sede de auxílios do governo, o protagonista conhece Katie, uma jovem que com seus 2 filhos, tenta explicar sua situação para os agentes e estes, sem espaço para um atendimento humanizado e pessoal, como é o que demanda cada caso, não solucionam o problema da pobre moça. Daniel acaba ajudando a jovem e estes passam a ter uma relação de assistência um ao outro, tendo em vista que os dois (ou os quatro, contando com os filhos de Katie) dependem miseravelmente da ajuda do Estado para sobreviver dali em diante.

O filme mostra quão falho, injusto e desumano é o sistema no geral, não somente na Inglaterra como em diversos outros países. É nítido perceber que, enquanto os indivíduos que compõem o sistema capitalista ou apenas econômico daquele determinado país, são produtivos a ela, trabalhando e gerando renda, elas são dignas, são respeitadas e incentivadas pelo Estado, enquanto produtoras ativas de lucro.

Mas é uma armadilha, uma corda bamba que, se por algum motivo você para, cai. Daniel foi vítima dessa armadilha, na ocorrência de seu infarto (que pode ter sido acarretado por excesso de trabalho e mais outros hábitos de vida) ele não só parou de andar na corda, como caiu completamente dela. Se tornou miserável, tendo que vender tudo que possuía em sua casa, dependente do auxílio do governo para sobreviver, vivendo numa luta contra o governo, para que pudesse ter o mínimo de dignidade possível, como tinha direito.

O filme termina sem final feliz, em que Daniel, acompanhado de Katie, prestes a entrar em seu julgamento contra o governo, é acometido mais uma vez com um infarto, no banheiro do fórum, a minutos do processo, e que infelizmente, morre.

Em seu funeral, Katie lê para os ali presentes, o discurso que Daniel havia escrito para o dia de seu julgamento, desabafando suas angústias com o serviço prestado pelo Estado:

“Não sou um cliente, um consumidor ou usuário dos serviços. Não sou um desistente, um fujão, nem mendigo e ladrão. Não sou um número do Seguro Social, ou o clique em uma tela. Pago minhas obrigações, não sonego nem um centavo e me orgulho disso. Não me curvo a ninguém. Olho meus vizinhos nos olhos e ajudo se puder. Eu não aceito nem procuro caridade. Meu nome é Daniel Blake. Eu sou um homem, não um cão. Portanto, exijo os meus direitos. Exijo que me tratem com respeito. Eu, Daniel Blake, sou um cidadão, nada mais e nada menos. Obrigado.”

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