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Resumo do Artigo - O Cuidado Essêncial - Leonardo Boff

Por:   •  5/5/2015  •  Resenha  •  839 Palavras (4 Páginas)  •  1.445 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA

Leandro Alves d’Carvalho

Resumo do artigo: O cuidado essencial: o princípio de um novo ethos

Feira de Santana – Ba

2015

Leandro Alves d’Carvalho

Trabalho apresentado como requisito parcial para a avaliação da disciplina Administração de Recursos Humanos I, 6º semestre, do Curso de Administração da Universidade Estadual de Feira de Santana, sob a orientação do Profª. Ana Barreiros de Carvalho.

Feira de Santana – Ba

2015

        A crise vivida atualmente pelo processo civilizatório humano e a natureza, pode orientar a um novo acordo entre os seres humanos e o seu lidar com o meio que vive. Tomando como base a essência humana como um ser-de-cuidado, assim tratado por Martin Heidegger em Ser e Tempo. O ser humano tem em sua constituição ontológica, usando-se da fenomenologia, o cuidado, ele não só cuida como é cuidado. Desta maneira, para compreender melhor o humano e como ele organiza sua casa (ethos) ou seu ser, temos que tê-lo como um ser-de-cuidado.

        Para entender a palavra cuidado é necessário recorremos à filologia da mesma, ou seja, saber como foi originada e quais foram suas mudanças de grafia e sentido. Então temos a origem do cuidado na latim, como Cura, em seu sentido mais antigo a grafia era Coera e era usado em relações humanas de amor e amizade. Então cura expressava uma atitude de cuidado, desvelo, de preocupação e de inquietação pelo objeto ou pela pessoa amada. Cuidado também deriva de Cogitare-cogitatus e de mais alguma corruptelas. Cogitar é usado no sentido de pensar no outro. Podemos então ter dois sentidos na palavra cuidado: A primeira designa a atitude de desvelo, solicitude e atenção para com o outro. E a segunda nasce da primeira, a preocupação e a inquietação pelo outro, porque nos sentimos envolvidos e afetivamente ligados ao outro.

        Então quando vemos a forma humana de ser-no-mundo não como uma localização geográfica ou uma referência e sim a forma como a se estrutura e se realiza no mundo juntos com os outros.

        Podemos dizer que há dois modos básicos de ser-no-mundo: o primeiro é o modo-de-ser do trabalho no qual o humano não interage com o meio em que vive e as pessoas. Ele intervém, procura conhecer a natureza, identificar suas leis e ritmos e tirar vantagem disso adaptando o meio conforme o seu desejo. Assim é revelada a vontade de poder do homem e o rompimento de sua ação de interação e veneração para com a natureza desde o surgimento do homo habilis até os dias de hoje. Temos então uma atitude de trabalho-poder-dominação do homem no mundo corporificando a dimensão masculina no homem e na mulher. Já o modo-de-ser cuidado não se opõe ao primeiro mas não enxerga a natureza como um objeto a ser transformado, tem-se uma relação sujeito-sujeito e não sujeito-objeto. O ser-no-mundo cuidado Co-existe com os outros seres de todas as espécies, cuida das coisas que tem como implicação ter intimidade com as coisas, senti-las dentro, acolhê-las, respeitá-las dar-lhe sossego e repouso. Assim tem-se um sentimento de ligação e religação uns com os outros.

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