Resumo do capitulo do livro
Por: Vânia Almeida • 28/4/2019 • Projeto de pesquisa • 1.508 Palavras (7 Páginas) • 175 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
A computação em nuvem é a nova tendência da computação nos dias atuais, embora já exista há algum tempo ela está ganhando forças nos últimos anos. Tendo sua origem reconhecida a partir dos sistemas distribuídos, a computação em nuvem é caracteriza por um grupo de máquinas que realizam em comum o processamento das informações através de uma conexão de internet (Fernandes, et al., 2014). Por meio da troca e sincronização de comunicação se faz possível ofertar a usuários em diferentes localidades a possibilidade de interagir com aplicações, pois esse modelo de computação possui diversos serviços que se interligam e compartilham os seus recursos.
A computação em nuvem criou várias tipologias para o seu uso, existem hoje inúmeros termos para cada serviço, esses serviços podem beneficiar diversos campos de atuação (Muller, 2010), desde ambientes organizacionais até ambientes de interações sociais, e essa tecnologia nos permite uma disseminação do acesso às melhorias muito maior do que qualquer outra proposta existente anteriormente, visto que para ter acesso a tais melhorias o único pré-requisito necessário é o acesso à internet.
Dentre os ambientes que vem se beneficiando pela utilização da computação em nuvem podemos destacar o ambiente educacional, visto que estão sendo desenvolvidos inúmeros recursos que objetivam a inclusão educacional, social e digital. O principal ponto positivo de utilizar a computação em nuvem no sentido de inclusão se dá justamente à sua maior acessibilidade, o que massifica a distribuição e o acesso às informações.
Através da computação em nuvem é possível aumentar a acessibilidade digital de forma rápida e simples, mas também a inclusão digital traz uma preocupação consigo que é a necessidade de um suporte para apoiar e ensinar as pessoas a ter a capacidade de usar os componentes que são criados para a inclusão (Passerino, 2007). Essa preocupação aumenta ainda mais quando se fala de pessoas com necessidades especiais, pois a acessibilidade paras essas pessoas ainda é um desafio em todas as áreas, social; ambiental; educacional.
No ambiente educacional ainda é necessária uma grande inclusão de alunos com necessidades especiais, tanto por parte dos colegas de sala quanto por parte dos professores e do próprio ambiente escolar em si.
Muitos professores e gestores escolares demonstram grande dificuldade em se relacionar com alunos especiais, pois não há preparação para tanto. Com isso, as escolas acabam por não disponibilizar espaços acessíveis ou metodologias que atendam a real necessidades desses alunos (Rossi, et al., 2017).
Portanto, dentro do aspecto da inclusão educacional podemos destacar a acessibilidade digital para pessoas com deficiência, visto que este é um segmento carente de atenção e que a tecnologia atual traz a possibilidade de desenvolver melhorias que impactam no desenvolvimento desse grupo (Oliveira, et al., 2008).
A acessibilidade digital tem como principal objetivo a inclusão de todas as pessoas no mundo digital, ou seja, ela almeja ofertar as mesmas experiências e oportunidades para pessoas que sejam ou não portadoras de deficiência. Para alcançar seu objetivo, a acessibilidade digital se baseia em tecnologias de apoio que podem ser assistivas ou adaptativas. Essas tecnologias de apoio são utilizadas com a intenção de diminuir as desvantagens encontradas pelos portadores de deficiência, de acordo com cada tipo de deficiência, pois consegue prover mais autonomia e independência para que as pessoas consigam realizar suas tarefas na internet (Ferrada, et al., 2007).
Tecnologia Assistiva (TA) é o termo utilizado para representar a gama de recursos e serviços que estão disponíveis e que proporcionam ou ampliam a capacidade de redução das barreiras encontradas pelas pessoas com deficiência, promovendo, consequentemente, mais independência e inclusão. Exemplos de recursos são itens, dispositivos ou produtos criados para ampliar ou manter a capacidade funcional de pessoas com algum tipo de deficiência, sendo possível até a construção artesanal de objetos, como roupas adaptadas, computadores, equipamentos de comunicação alternativa entre outros. Os serviços são auxiliadores, profissionais que ajudam as pessoas com deficiências a usarem ou comprarem os recursos, equipamentos da TA. Os serviços são transdisciplinares, envolve diversas áreas tais como educação, medicina, arquitetura (Sartoretto, et al., 2014).
A TA ajuda em diversos tipos de deficiências tais como: mental, motora, visual, auditiva (Portal Brasil, 2012).[a] No ambiente educacional a TA não pode ser confundida com a tecnologia educacional, pois um mesmo computador usado por um aluno deficiente e usado por seus colegas de classe que tem como objetivo a pesquisa na web é encarado como ferramenta tecnológica. Para ser considerado TA é preciso que essas ferramentas possibilitem a autonomia nos projetos pedagógicos, quebrando os limites da deficiência sensorial, cognitiva, física. Junto com o serviço de um professor capacitado e os recursos disponíveis na escola e/ou do aluno os desafios de aprendizagem no dia a dia são diminuídos, aumentando também a participação do aluno, a comunicação e o acesso as informações (Bersch, 2008).
A deficiência mental é caracterizada pela redução do quociente de inteligência o QI ela dificulta o aprendizado, ela atinge apenas o cognitivo da pessoa e é associada a áreas adaptativas que são: comunicação, habilidade social, um recurso usado para [b]esse tipo de deficiência por exemplo são jogos educativos. (Santana, 2016).
A deficiência motora ela é uma disfunção física ou motora que acarreta a paralisia total ou parcial ou mau funcionamento dos membros superiores e inferiores. A deficiência pode ser adquirida ou congênita. A TA para esses deficientes são carros adaptados, projetos arquitetônicos para acessibilidade, entre outros. (A Deficiência, 2017)
A deficiência visual também pode ser congênita ou adquirida, é perca total ou parcial da visão, assim como também um distúrbio na percepção visual como no daltonismo. As TAs para deficientes visuais são bengala, ampliadores de tela, display braile (Gasparetto, et al., 2012).
A deficiência auditiva é a perda total ou parcial da audição pode ser também congênita ou adquirida, a surdez possui quatro tipos de classificação: leve, moderada, severa e profunda, assim como as outras, essa deficiência impacta em aspectos educacionais, linguísticos e sociais (Cardoso, et al., 2006).
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